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Publicado em março-abril de 2014 - ano 55 - número 295

Quaresma: seguindo as pegadas do senhor, caminhemos para a páscoa!

Por Maria de Lourdes Zavarez

Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Descortina um caminho espiritual em que retomamos o nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade.

“Nada é mais alto do que o abaixamento da cruz, porque lá se atinge verdadeiramente a altura do amor.”

(Papa Francisco, mensagem aos bispos brasileiros durante a JMJ, 2013) 

1. Quaresma: caminho catecumenal, de conversão e de reconciliação, rumo à Páscoa

Como sinal sacramental da salvação, a Quaresma abre progressivamente o ciclo pascal e, cada ano, descortina-nos um caminho espiritual em que retomamos nosso batismo, rumo à Páscoa, ponto alto do ano litúrgico, mistério fundamental de nossa fé, cuja expressão máxima é a Vigília Pascal. A Quaresma começa na quarta-feira de Cinzas e vai até a manhã da quinta-feira santa, com a celebração da bênção dos santos óleos. A celebração do domingo de Ramos abre a Semana Santa. A Páscoa da Ceia na quinta-feira santa, à noite, dá início ao solene Tríduo Pascal.

Durante 40 dias, a Quaresma nos encaminha para a Páscoa, ajudando-nos a reviver a experiência do povo de Deus, que amadureceu sua fé na travessia do deserto, e a experiência de Jesus, que, após intenso tempo de oração e jejum no deserto, assume sua missão com solidária e total entrega.

 Neste “tempo favorável” de busca e aprofundamento de nossa vocação de discípulos/as missionários/as de Cristo, assumimos percorrer, com ele, o caminho que passa necessariamente pelas mais diversas tensões e tentações, caminho de total doação até a cruz, em fidelidade ao projeto do Pai. A cada passo, vamos recebendo o vigor, a iluminação, a ternura e a alegria do seu Espírito para proclamarmos a vitória da vida, com o dom cotidiano de nossa vida aos irmãos, enquanto lutamos contra todas as formas de idolatria, violência, exploração, injustiça e morte que, dolorosamente, persistem em nosso mundo, dominam, escravizam e degradam nossa condição humana frágil e pecadora.

Marcada por significativas celebrações, a Quaresma nos permite refazer a peregrinação pascal de Jesus. Cada celebração, neste tempo, deve ser forte experiência de êxodo, de passagem da escravidão para a liberdade, do individualismo para a solidariedade, do comodismo para a militância, da morte para a vida, para que possamos fazer de nossa vida uma Páscoa contínua:

– na quarta-feira de Cinzas, abrindo-nos para sincera conversão e maior adesão ao evangelho com a imposição das cinzas;

– nos cinco domingos da Quaresma, sustentando-nos e conduzindo-nos progressivamente na caminhada até a Páscoa;

– no domingo de Ramos, início da Semana Santa, fazendo-nos participantes do despojamento e da glorificação de Cristo;

– na quinta-feira santa de manhã, fechando a Quaresma com as bênçãos dos santos óleos.

Em adição a isso, há ainda celebrações penitenciais, vias-sacras, ofício divino, retiros espirituais e outras expressões celebrativas, muito abundantes neste tempo, reavivando a mística pascal das comunidades.

Caminho de renovação batismal: A Quaresma é originalmente, e por excelência, um tempo batismal. A liturgia da Palavra da Quaresma do Ano A constitui valioso itinerário de fé e de adesão crescente, consciente e livre à proposta de Jesus, seja do ponto de vista dos textos bíblicos, seja do ponto de vista dos textos dos prefácios, afinados com o evangelho de cada domingo, em vista da preparação dos catecúmenos para o batismo e de toda a Igreja para a renovação da consagração batismal na Vigília Pascal.

Nos dois primeiros domingos, apresenta-se Jesus como aquele que toma o caminho do deserto, onde vence as tentações do “ter”, do “poder” e da “fama” e, sustentado pela palavra da Escritura, opta decididamente pela vontade do Pai. Por isso, é glorificado, transfigurado por Deus no Tabor (na versão de Mt) antes mesmo de enfrentar a “hora das trevas”. Entramos com ele na grande travessia pascal, encontrando nele a força para passarmos pelas dificuldades e contradições da vida, transfigurando-as, acolhendo o sentido que elas oferecem como realização da aliança com nosso Deus.

Nos outros três domingos, acolhemos as grandes “catequeses batismais” de João e seus respectivos símbolos (caps. 4, 9 e 11):

a) No terceiro domingo, na companhia da samaritana, discriminada por causa de preconceitos de religião, de raça e de gênero, fazemos a experiência de um encontro íntimo e transformador com o Senhor. Ele nos oferece a água da vida que sacia nossa sede e nos faz filhos e filhas de Deus, pelo batismo. Somos convidados a vencer todos os tipos de discriminação, dar um passo novo no seguimento de Jesus, renovando nossa consagração batismal, e com ele oferecer ao Pai o culto filial em espírito e verdade.

b) Com o cego de nascença no quarto domingo, entramos em nossa própria escuridão e na escuridão do mundo que nos envolve para podermos experimentar a claridade da luz que nos vem de Jesus. Com nossos olhos ungidos e abertos, livres de nossa cegueira original, renovamos nosso empenho de viver como filhos e filhas da luz, vencendo, particularmente, a cegueira que nos impede de reconhecê-lo nos irmãos, sobretudo nos mais pobres, discriminados e excluídos, tanto pela sociedade como pela Igreja. Neste domingo da alegria (Laetare), somos animados a abandonar qualquer atitude de tristeza e desânimo para acolher a alegria e a consolação que o amor misericordioso de Deus nos oferece e nos propõe testemunhar.

c) No quinto domingo, lembrando a experiência de Lázaro, somos chamados a sair de nossos túmulos e do grande túmulo da iniquidade que devora nossas esperanças como povo, gerando desigualdades e escandalosa divisão entre cidadãos e “sobrantes e descartáveis”. Escutamos a voz do Senhor, que dá vida aos ossos ressequidos e nos convida a desatar as amarras e ataduras que nos impedem de caminhar e viver com dignidade, a nós e a tantos irmãos/ãs. Livres e desarmados de tudo o que nos prende, continuamos a aprofundar nossa vivência batismal. Com Marta e Maria, professamos nossa fé em Jesus, ressurreição e vida, para que, ressuscitados e em comunhão com ele, caminhemos para o Pai, levando transformadas toda a criação e toda a história.

Cada um desses aspectos do mistério que celebramos em cada domingo caracteriza toda a sequência ritual do dia e prepara mais diretamente para o batismo ou para a renovação das promessas na Vigília Pascal. As primeiras leituras, com textos do AT, narram fatos significativos da história da aliança de Deus com a humanidade e suas relativas exigências atuais para a vida da comunidade cristã (pecado dos primeiros pais, vocação de Abraão e Sara, Moisés e a água da rocha, Davi e a visão dos ossos em Ezequiel), formando um todo catequético. Com textos de grande valor teológico das cartas de Paulo, as segundas leituras também apresentam ligação com as primeiras leituras, os salmos e os evangelhos.

d) No domingo de Ramos e da Paixão, iniciamos, com toda a Igreja, a Semana Santa. Recordamos a entrada de Cristo em Jerusalém para realizar a entrega de sua vida pela morte de cruz, fiel ao projeto do Reino. Com o povo da primeira aliança, que, durante a festa das Tendas, levava ramos nas mãos, significando a esperança messiânica, nós também, seguindo os passos de Jesus, renovamos nossa adesão ao seu projeto e, com nossos ramos nas mãos, o aclamamos Senhor da vida e da história. Escutando a narrativa da Paixão conforme a comunidade de Mateus e participando da liturgia da Paixão do Senhor, deixamos que o mistério pascal da paixão, morte e ressurreição de Jesus se realize mais intensamente em nossa vida.

Caminho de conversão e reconciliação: A Quaresma, no seu conjunto ritual, é um grande sacramento de conversão e reconciliação, mediante o qual participamos na fé do mistério de Cristo, que, vencendo as tentações, escolhe a atitude da compaixão e do amor incondicional, como servo humilde e sofredor, até a cruz. Mais do que uma preparação penitencial da Páscoa, a Quaresma constitui um ensaio da vida nova no Espírito, pelo qual toda a Igreja é convocada a deixar-se “purificar do velho fermento para ser uma massa nova, levedada pela verdade” (cf. 1Cor 5,7-8).

Tomando uma atitude contra o consumismo, o “jejum” como autodomínio sobre nossa alimentação, nossas palavras, nossos sentimentos, nossos atos, ouvindo e acolhendo sua Palavra sempre viva e eficaz, dedicando mais tempo à oração, vamos fortalecendo as razões de nossa esperança e, assumindo a prática do perdão, da justiça, da misericórdia, da solidariedade, o verdadeiro e mais agradável jejum: “desatar os laços da maldade, desamarrar as correias do jugo, dar liberdade aos encurvados…” (cf. Is 58,6-7), como compromisso de “volta ao primeiro amor” (Ap 2,4), selado na fonte batismal.

Nossa vida torna-se, então, uma oferta de louvor, um sacrifício espiritual que apresentamos continuamente ao Pai, em união com Jesus, o servo sofredor e pobre.

 Conversão para a fraternidade: O Concílio Vaticano II recorda que “a penitência quaresmal não deve ser apenas interna e individual, mas também externa e social” (SC 110). Esta exigência, como passo fundamental na caminhada pascal, é assumida por nós na Campanha da Fraternidade, que sempre nos pede conversão e solidariedade em situações bem concretas de nossa realidade, ainda marcada por extremado individualismo, por competição desmedida, pela “tirania do dinheiro”, pelo “capitalismo selvagem” e pela “globalização da indiferença”, como nos alerta continuamente o papa Francisco. Neste ano, preparando-nos para a Páscoa, numa busca de coerência evangélica, a Igreja nos convida a pôr a fraternidade a serviço do combate ao tráfico de pessoas, com o lema inspirado na carta aos Gálatas, 5,1: “É para a liberdade que Cristo nos libertou”. Ações coletivas e concretas são necessárias para que esse mal seja extirpado de nosso mundo. A CF ilumina de modo particular os gestos fundamentais deste tempo litúrgico: a oração, o jejum e a misericórdia. “Nem a noite nos interrompa na prática da misericórdia!” (S. Gregório Nazianzeno).

            Como sacramento pascal, a Quaresma nos chama à reconciliação e à mudança de vida, assumindo a busca da humanidade inteira por libertação, justiça, dignidade, reconciliação e paz. Alargamos ecumenicamente o coração, trazendo a Deus o clamor sempre mais forte do universo, que anseia por vida e liberdade, aguardando a plena manifestação dos filhos e filhas de Deus.

 2. Alguns lembretes e sugestões para as equipes de celebração

            a) Levando em conta a espiritualidade quaresmal, preparar o espaço celebrativo de acordo com certa sobriedade: cor roxa, sem flores (a não ser no 4º domingo, conhecido na tradição da Igreja latina como domingo da alegria, pela aproximação da festa pascal, e no domingo de Ramos, com a cor vermelha indicativa do amor doado até o martírio). Como sinal de nossa abertura para o essencial, manter no ambiente um vazio necessário, despojado de enfeites e ornamentos supérfluos como cartazes, faixas, fitas, excesso de folhagens. Destacar apenas o altar, a mesa da Palavra, a cadeira de quem preside e a fonte batismal. Também silenciamos o canto do glória e do aleluia para retomá-los, exultantes, no início do Tríduo Pascal (Páscoa da Ceia, na quinta-feira santa) e na solene Vigília Pascal. Os instrumentos musicais se reservam apenas para o acompanhamento discreto dos cantos litúrgicos. O cartaz com o tema e o lema da CF-2014 poderá ser ampliado e colocado na entrada da igreja ou em lugar onde possa ser bem visualizado. Não é aconselhável fixá-lo no altar ou na mesa da Palavra.

            b) A cruz também ganha destaque, podendo ser trazida na procissão de entrada, ser incensada em cada celebração e durante a Quaresma, com algum símbolo ligado à realidade ou sugerido pelo evangelho do dia.

            c) Uma acolhida pessoal e amorosa seja feita a cada pessoa, e o abraço da paz seja um gesto intensamente vivido em cada celebração, especialmente com o sentido de perdão ou reconciliação fraterna.

            d) O ato penitencial poderá receber também um destaque maior como anúncio da misericórdia de Deus e de apelo à conversão, ligado com a realidade da comunidade e com a situação que nos torna responsáveis também pelo crime do tráfico de pessoas. É bom oferecer um tempo considerável para exame de consciência e usar gestos, como ajoelhar-se ou inclinar-se, ou o rito de aspersão, acompanhado de refrãos ou cantos apropriados. Nas celebrações da Palavra ou mesmo nas celebrações eucarísticas, o ato penitencial, em alguns domingos, poderá ser feito após a homilia, como resposta à interpelação que a Palavra de Deus nos faz.

e) Sugestão da bênção e aspersão com água para o tempo da Quaresma, sobretudo no terceiro domingo:

Quem preside põe-se de pé diante da fonte batismal ou bacia com água preparada junto à cruz e reza:

 Ó Deus, fonte da vida, nós te bendizemos por esta água que criaste para fecundar a terra e para manter viva a tua criação. Que ela seja sinal da tua compaixão e do teu amor que se derrama sobre nós para chegarmos renovados à festa da Páscoa.

Que nossa conversão se manifeste no cuidado pelas pessoas, no respeito pela sua dignidade e pelo seu direito à liberdade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

 Segue a aspersão com água e um canto apropriado, por exemplo: “Lavai-me, Senhor, lavai-me…” (CNBB, Hinário Litúrgico, fasc. 3, p. 88-89); “Aspergi-me, Senhor…” (H3, p. 87).

f) Destacar a dimensão batismal, origem da própria Quaresma, como itinerário de fé e de adesão crescente ao projeto de Jesus. Nesse sentido, é desejável fazer dela um tempo de catecumenato, isto é, de preparação para os sacramentos da iniciação cristã (batismo, confirmação e eucaristia) que marcam a entrada de novos membros na comunidade. Os diversos domingos são associados com as várias etapas de preparação. O primeiro domingo é consagrado à apresentação e acolhimento dos candidatos/as para os sacramentos. O terceiro, quarto e quinto domingos são dedicados a abençoar os catecúmenos e invocar a força amorosa de Deus sobre eles, para que sejam libertados de todo o mal, como também a entregar-lhes o credo, os evangelhos e a oração do Senhor (o Pai-Nosso). (Há sugestões no Ritual de Iniciação Cristã de Adultos, p. 64-67, ou em CARPANEDO, P. e GUIMARÃES, M. Dia do Senhor, ciclo pascal, Apostolado Litúrgico, p. 52-53.) Mesmo onde não houver batismo na noite pascal, a retomada do espírito do catecumenato pode contribuir para que as comunidades, neste tempo, revigorem sua consagração batismal.

g) É importante que as homilias não percam sua dimensão orante, dialogal, mistagógica e profética, evitando um discurso racional, moralista ou apenas temático, que possa abafar a proposta pedagógica da Quaresma. Partindo sempre dos textos bíblicos, fazer a ligação com o tema da CF, com a vida da comunidade e com a própria celebração, momento em que a Palavra do Senhor se realiza como acontecimento pascal.

h) Os cantos da Quaresma devem nos ajudar a contemplar e viver o mistério pascal do Cristo em nossa realidade. O Hinário Litúrgico 2 da CNBB e o Ofício Divino das Comunidades oferecem cantos bem apropriados para a liturgia, sobretudo para os salmos, a louvação quaresmal (uma versão cantada do prefácio), o rito de aspersão, o rito penitencial e também para outros tipos de celebrações próprias para este tempo, como via-sacra, celebração penitencial, retiros espirituais etc. O hino da CF seja entoado no final da celebração, como rito de envio em missão, e a oração da CF tem seu lugar mais indicado durante a oração dos fiéis.

i) É bom que, a cada domingo, a comunidade celebrante leve um compromisso bem concreto, brotado da celebração e proposto no final da homilia, para ser vivido durante a semana. E, no domingo seguinte, seja retomado no início da celebração como sinal de vida e conversão ou como motivo para pedir perdão. Assim, a Quaresma será um caminhar pascal comunitário, progressivo e amoroso das trevas para a luz, da morte para a vida, da escravidão para a liberdade dos filhos de Deus. Cuidar para que esse compromisso leve a comunidade a gestos concretos em relação à realidade iníqua do tráfico de pessoas.

j) Entre as várias orações eucarísticas, aproveitar as da Reconciliação I e II, muito adequadas para o tempo quaresmal, assim como os prefácios próprios (p. 414-418).

k) Para a bênção final, o Missal Romano sugere, na página 531, várias “Orações sobre o povo”, acompanhadas pelo gesto de inclinar-se para receber a bênção. Seria bom aproveitá-las, assim como as orações de bênçãos próprias para a Quaresma (p. 521-522).

l) Toda esta vivência quaresmal só terá sentido se aparecer claramente como preparação para a Páscoa, que terá sua culminância com as celebrações do Tríduo Pascal e, sobretudo, com a Vigília Pascal, a “mãe de todas as vigílias”. Esta, por ser tão importante, merece ser cuidadosamente preparada para que a Páscoa do ano de 2014 seja profundamente vivida pela comunidade, como festa verdadeira e acontecimento inesquecível!

 “Celebremos a Páscoa não com o velho fermento, nem com o fermento da malícia e da perversidade, mas com os pães sem fermento, isto é, na pureza e na verdade” (1Cor 5,8).

 “Tudo quanto o Filho de Deus fez e ensinou para a reconciliação do mundo, podemos saber não apenas pela história do passado, mas experimentando-a na eficácia do que ele realiza no presente. (…) É nisso que consiste celebrar a Páscoa do Senhor com os ázimos da sinceridade e da verdade: tendo rejeitado o fermento da antiga malícia, a nova criatura se inebria e se alimenta do próprio Senhor” (Leão Magno, Sermão 12).


Faço a suposição de que as aspas abrem aqui por causa do parênteses indicativo de quebra de citação (…). Contudo, se não forem palavras literais de Leão Magno, mas uma espécie de paráfrase, seria melhor mesmo deixar sem aspas e inserir um “cf.” antes do nome, para indicar que se trata de uma ideia dele, embora não com as mesmas palavras.

Maria de Lourdes Zavarez

Leiga, agente de pastoral com mestrado em Liturgia, membro da equipe nacional de articulação da Celebra – Rede de Animação Litúrgica; coordena o Curso de Pós-Graduação em Liturgia promovido pela Rede Celebra e pela Ifiteg em Goiânia, no qual também leciona; é professora do Curso de Atualização em Liturgia em SP, promovido pelo Centro de Liturgia D. Clemente Isnard em parceria com a Unisal. Colabora com a CNBB em publicações sobre liturgia.
E-mail: [email protected]