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Publicado em novembro-dezembro de 2013 - ano 54 - número 293

A práxis cristã na cultura da comunicação

Por Valdir José de Castro, ssp

No complexo ambiente atual da comunicação, o cristão é chamado não somente a colocar os instrumentos técnicos a serviço da evangelização, mas a levar para essa cultura um estilo de vida que inclui as atitudes de escuta, respeito e aceitação das pessoas nas suas realidades concretas, tendo como referência o modo de ser de Jesus de Nazaré.

A comunicação é uma experiência humana fundamental. A necessidade de se comunicar fez o homem descobrir, dominar e aperfeiçoar técnicas de comunicação de modo a transformar o mundo. Hoje, a comunicação não se restringe à soma das várias tecnologias, mas se transformou numa cultura, num ambiente cada vez mais complexo.

Num mundo marcado por uma variedade de meios de comunicação impressos, eletrônicos e digitais, nem por isso a qualidade da comunicação tem melhorado. Como humanizar a comunicação, por meio da inculturação da fé cristã, num ambiente marcado pelas novas tecnologias que reduzem a comunicação ao seu aspecto instrumental?

  1. 1.         A complexa realidade da comunicação

A comunicação é um tema abrangente que pode ser situado, pelo menos, em três âmbitos. O primeiro é a comunicação direta, presencial, entre duas ou mais pessoas. O outro é quando o emissor de uma central envia a mensagem para um público ou massa anônima, como é o caso, por exemplo, da televisão, do jornal impresso e do rádio. O terceiro é o âmbito da comunicação digital, interfacial, virtual, que nasce da conexão na rede de computadores e que favorece a interatividade. São vários modos de comunicar, porém, que, no dia a dia, se complementam.

Nunca a comunicação foi um tema tão recorrente e funcionou de forma tão extensiva e intensiva como nos dias atuais. De modo especial, com a chegada das tecnologias da comunicação digital, especialmente a internet, com todos os seus recursos, o mundo ficou ainda mais ao alcance das mãos.

A variedade e a quantidade de instrumentos técnicos inventados pelo engenho humano, especialmente nas três últimas décadas, têm facilitado sobremaneira os contatos entre as pessoas e o acesso a uma variedade de conteúdos e informações. Com a proliferação dos celulares, a comunicação tornou-se ainda mais onipresente, passando a ser móvel e instantânea, revolucionando a noção de espaço e de tempo.

Se com o avanço das técnicas aumentaram as possibilidades de comunicação, não podemos afirmar com a mesma certeza em relação à sua qualidade. Ou seja, em geral, o consumo das tecnologias mais avançadas não tem levado as pessoas a uma comunicação mais eficiente. Este é um aspecto importante, uma vez que o objetivo deste artigo é aprofundar a comunicação na perspectiva cristã que, antes de tudo, prima pela promoção de uma comunicação plenamente humana, em cuja base está a busca da qualidade dos relacionamentos.

  1. 2.         O que, de fato, é comunicar?

Vivemos numa época privilegiada se olharmos o mundo na perspectiva do progresso referente aos meios de comunicação, especialmente com o advento dos meios digitais. Cada vez mais as pessoas, desde as mais simples, têm acesso àquilo que chamamos de “novas tecnologias”. Hoje, ter um celular ou estar na rede de computadores não é privilégio, embora muita gente continue excluída de seu usufruto. Passou a ser uma necessidade e até um direito.

Porém, não basta estar incluído no ambiente digital. É preciso também saber usar os instrumentos técnicos, de modo a colocá-los a serviço de uma melhor qualidade da comunicação. A televisão, o jornal, o rádio, o celular, as redes sociais, e tantos outros meios e formas de comunicação, sem dúvida, nos aproximam de quem está longe. No entanto, se não são usados de maneira apropriada, podem nos afastar de quem está perto.

No fundo do problema não está somente uma questão prática, mas uma situação que exige de nós uma reflexão mais profunda sobre o fenômeno da comunicação que, na sua base, contém a pergunta: o que, de fato, é comunicar? Como tornar a comunicação mais humana e cristã numa cultura na qual predomina a comunicação instrumental, que se atém à difusão de informações?

Na busca de respostas, é oportuno recordar que o primeiro significado de comunicação, surgido no século XII, nos remete à ideia de comunhão, de compartilhar (Wolton, 2007, p. 42). Somente a partir do século XVI é que a comunicação apareceu com o sentido de “transmitir”, “difundir”, inicialmente, com a chegada da imprensa e o surgimento dos livros e dos jornais e, depois, com a invenção do telefone, do rádio, do cinema, da televisão e da internet, sem esquecer do trem, do automóvel e do avião, meios de locomoção que tiveram um papel complementário fundamental (Wolton, 2007, p. 37).

No entanto, a comunicação não está na difusão em massa dos jornais, rádios, televisões, revistas, publicidades de rua e semelhantes; aí ela é apenas difusão. Alguém emite sinais ou informações e alguém os capta (Marcondes Filho, 2004, p. 15). Nem sempre está, igualmente, por exemplo, nas redes sociais, que podem se transformar apenas num lugar de exibição de dados pessoais, opiniões, fotografias etc. De fato, muitas pessoas aceitam que uma troca de mensagens por computador já é um diálogo, que o fato de transmitir o próprio rosto por câmera fotográfica doméstica é estar junto com o outro. Na realidade, alguém pode estar exibindo uma infinidade de dados pessoais ou ter milhares de “amigos” registrados em sua conta, como no caso do Facebook, e ter a sensação de estar sozinho.

Para compreender a comunicação numa perspectiva humana, é preciso ir além da ideia de difusão ou de intercâmbio de informações ou dados. Os computadores já fazem isso muito bem e até melhor do que os seres humanos, ao levarmos em conta a sua genial capacidade de armazenar quantidades de informação e a velocidade com que desenvolvem a interação.

A comunicação vai mais além. É espaço de comunhão. Não se limita à quantidade de informações que passamos ou recebemos, mas compreende o escutar, o expressar-se, o compartilhar as ideias, os sentimentos, os desejos e tudo o que nos define como seres humanos.

  1. 3.         Por uma comunicação mais humana

A compreensão da comunicação do ponto de vista da comunhão supõe reconhecer o outro e ser reconhecido como “pessoa”. De fato, não existimos senão porque o outro, meu próximo, ou o outro, o social, me dá existência. Sou determinada pessoa porque o outro me reconhece como tal (Maffesoli, 2003, p. 32). Sentir-se “pessoa” supõe necessariamente ser validado pelo outro. É uma questão de reconhecimento, que necessariamente está no início do processo da comunicação.

E quem, de fato, é o outro? O outro, para os meios de comunicação social, em geral, é o consumidor. Aquele que consome notícias, revistas, novelas, programas de auditório, publicidades e tudo o que gera lucro para as empresas. O outro, nas páginas da internet, especialmente nas redes sociais, é aquele que navega, visita, procura, posta fotografias e mensagens, que tem acesso às informações e conteúdos, que satisfaz a necessidade de ser reconhecido ou, pelo menos, de ser percebido.

O filósofo Berkeley já dizia, no século XVII, que “ser é ser percebido”. Nesse sentido, que excelente vitrine é a internet! Isso não significa que a internet não tenha a sua importância como lugar para fazer contatos com conhecidos e familiares, bem como para ampliá-los, além de ser espaço para os negócios, estudos, e acesso a uma infinidade de informações.

A comunicação humana, enquanto comunhão, supera a visão mercantilista do ser humano e mesmo a exposição narcísica. Também não se reduz à troca de informações, mas supõe criar um espaço vital entre os interagentes, no qual eles se sentem minimamente gratificados e satisfeitos em suas necessidades básicas de afeto, compreensão e aceitação. Supõe criar um ambiente comum em que os dois lados interagem e extraem de sua participação algo novo, inesperado, que não estava em nenhum deles, e que altera o estatuto anterior de ambos, apesar de as diferenças individuais se manterem (Marcondes Filho, 2004, p. 15). Se alguém, no mundo presencial ou virtual, chega a uma relação assim, já está no processo da comunicação como comunhão, que supõe o esforço de escutar, respeitar e acolher o outro.

  1. 4.                  Três atitudes básicas da comunicação

A comunicação, do ponto de vista da comunhão, é um “processo”. Isso significa que não existe uma comunicação perfeita e acabada. Ela pode crescer ou regredir, pode ser interrompida ou reiniciada. Está ligada à situação existencial de cada pessoa, com suas alegrias e tristezas, com suas dificuldades e conquistas. Depende da situação psicológica de cada interlocutor ou da presença de ruídos na comunicação.

Porém, um dado é certo. A comunicação não se desenvolve se não há escuta. A “escuta” é um elemento fundamental. A escuta é uma das atitudes básicas sem a qual a comunicação não se dá de maneira eficiente. E o que significa escutar? Antes de tudo, escutar não é simplesmente “ouvir”. Às vezes alguém pode ouvir outra pessoa e, mesmo assim, não escutá-la, preferindo ficar fechado nos seus pensamentos e permanecer em sua visão de mundo.

Escutar exige abertura ao outro. É ver o outro na sua situação existencial concreta, não como imaginamos ou queremos que ele seja, mas como, de fato, ele é. Muitos conflitos nas relações humanas se dão porque não há escuta e, por isso, as palavras são mal usadas. Quando há escuta, as palavras são elaboradas de maneira mais acertada, e podem evitar mal-entendidos e rupturas.

Escutar tem a ver com a percepção do outro, mas também com o silêncio. Silêncio e palavra são duas posturas que, se bem dosadas, contribuem para que o processo de comunicação flua de maneira serena. São “dois momentos da comunicação que se devem equilibrar, alternar e integrar entre si para se obter um diálogo autêntico e uma união profunda entre as pessoas. Quando palavra e silêncio se excluem mutuamente, a comunicação deteriora-se porque provoca um certo aturdimento ou, no caso contrário, cria um clima de indiferença; quando, porém, se integram reciprocamente, a comunicação ganha valor e significado” (Bento XVI, 2012).

Além da escuta, outra atitude básica da comunicação é o respeito. Respeitar o outro significa aceitá-lo, considerando as diferenças pessoais. O respeito supõe a libertação de todos os preconceitos de sexo, raça, religião, cultura etc. Podemos não aceitar as ideias de alguém, mas não é por isso que iremos rejeitar a sua pessoa e desprezar a sua dignidade.

Onde não há respeito, não há acolhida, outra atitude básica da comunicação. Acolher é sair de si mesmo. É ir em direção ao outro. É estar aberto para aceitá-lo como ele é. O “sair” não só leva a pessoa ao encontro do outro, mas é também uma atitude salutar. Sem “sair” não há descoberta nem do mundo nem dos outros.

É assim que os cristãos são chamados a se relacionar, na perspectiva da comunicação como comunhão, a exemplo de Jesus. Ele soube escutar, respeitar e acolher as pessoas nas suas situações existenciais. Saiu de si mesmo e foi em direção das pessoas, especialmente das mais necessitadas de amor, afeto, perdão, solidariedade, pão, justiça e paz.

  1. 5.         O estilo cristão de comunicar

Por “estilo” entendemos “um modo de vida”, “procedimento”, “atitude”, “maneira de ser”. Os cristãos dos primeiros séculos eram reconhecidos, não tanto pelo conjunto de leis e doutrinas que conheciam a nível teórico, mas pelas ações que praticavam inspiradas em Jesus de Nazaré.

Desde o início do cristianismo, comunicação e práxis são duas realidades que se complementam. O que é a boa notícia senão a comunicação da Palavra de Deus com o próprio testemunho de vida? De fato, Jesus havia dito que todos reconheceriam quem eram seus discípulos se amassem uns aos outros, se comunicassem amor e respeito reciprocamente, na prática.

Jesus dá o exemplo com sua vida dedicada totalmente ao anúncio da boa nova, marcada por gestos que comunicavam os sinais da presença do reino de Deus no mundo. Recordemos que, com frequência, o ensinamento de Jesus adquiria a forma de parábolas e histórias vívidas, expressando verdades profundas com termos simples, quotidianos. Não só as suas palavras, mas também as suas obras, especialmente os seus milagres, eram atos de comunicação que indicavam a sua identidade e manifestavam o poder de Deus. Nas suas comunicações, demonstrava respeito pelos seus ouvintes, simpatia pela sua condição e necessidades, compaixão pelos seus sofrimentos e determinação em dizer-lhes o que eles precisavam ouvir, de maneira a chamar a sua atenção e a ajudá-los a receber a sua mensagem, sem coerção nem arranjo, sem decepção nem manipulação. Ele convidava os outros a abrirem a própria mente e coração, consciente de que este era o modo de atraí-los a ele e ao seu Pai” (Ética nas comunicações, n. 32, 2000).

Jesus viveu a comunicação como comunhão com homens, mulheres, crianças, especialmente com os mais sofridos e esquecidos da sociedade. Na sua missão, escutou, respeitou e acolheu as pessoas nas suas situações concretas. Buscou oferecer uma melhor qualidade de vida espiritual, material, psicológica e social. Viveu um estilo de vida na qual toda ela era comunicação que gerava comunhão.

  1. 6.                  A Igreja na cultura da comunicação

O cristão tem a Bíblia como importante fonte de espiritualidade. Toda a revelação bíblica é comunicação por excelência. Deus se comunica porque rompe o silêncio. Não somos nós a buscar Deus, é ele que nos procura. Ou seja, na raiz está a Palavra de Deus que parte por primeiro, que rompe o silêncio. No princípio está a “Palavra”, como diz o Evangelho de João, que é a comunicação de Deus. E Deus, na sua essência – Pai, Filho e Espírito Santo – é comunicação, é comunhão.

Jesus é a Palavra de Deus que se faz carne, que vem ao mundo anunciar a boa notícia. A boa notícia, que foi a atividade principal de Jesus, é também a tarefa da Igreja, a comunidade dos seus discípulos e discípulas. A boa notícia não se restringe à palavra de Jesus repetida aleatoriamente, mas transformada em ação a favor da vida, a ser entranhada no campo pessoal, comunitário e social, em cuja peleja a comunicação tem papel fundamental.

Em comunidade, os cristãos são chamados, hoje, a viver a comunicação como comunhão, numa cultura complexa, na qual estão presentes os meios de comunicação impressos, eletrônicos e digitais. A Igreja é consciente de que os meios de comunicação constituem bem mais que simples instrumentos: são verdadeiros agentes de uma nova cultura, de uma nova linguagem. Possuem inevitável consequência antropológica e social, ou seja, condicionam a existência, a mentalidade e as relações das pessoas (CNBB, 2011, p. 10).

A Igreja reconhece que não é suficiente usar os meios de comunicação para difundir a mensagem cristã, mas é necessário integrar a mensagem nesta nova cultura, criada pelas modernas comunicações (Redemptoris Missio, n. 37c). Não é suficiente a elaboração de programas de rádio ou televisão, ou mesmo sites, com conteúdos religiosos. É necessário ir muito mais além.

Como afirma o papa Bento XVI, falando especificamente do ambiente digital, na mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, “comunicar o evangelho através dos novos midia significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele.” E continua: “Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro” (Bento XVI, 2011).

É preciso buscar, então, desenvolver a dimensão humana da comunicação, inspirada em Jesus, numa cultura em que triunfa a sua dimensão instrumental dominada pela difusão de informações. É preciso criar um estilo cristão de ser, de agir, de comunicar. Isso significa viver nas relações interpessoais a comunhão que subentende, dentre outras atitudes, a escuta, o respeito e a acolhida do outro.

Conclusão

Evidentemente, a comunicação, em perspectiva humana e cristã, pode ser vista sob vários ângulos. Este artigo buscou delimitar o tema e refletir a comunicação especificamente do ponto de vista da comunhão, numa cultura tecida por uma variedade de meios impressos, eletrônicos e digitais que, não obstante sejam positivos e necessários, também dispersam e fragmentam as relações humanas, dependendo da maneira como são usados.

No atual ambiente comunicacional, a mídia tradicional não somente convive com a digital, mas converge para essa. Os meios de comunicação de massa convivem com a forte interatividade multimediática, cujo símbolo é a internet. Essa cultura está gerando novos modos de comunicar, novas linguagens e novas atitudes psicológicas.

As tecnologias da comunicação têm possibilitado contatos rápidos e simultâneos, assim como têm favorecido a troca de informações com os recursos do som, da imagem, da escrita, mas nem por isso a sua qualidade tem melhorado. As pessoas não têm se entendido melhor porque consomem as novidades digitais que o mercado oferece a cada dia.

O assunto referente à qualidade da comunicação tem tudo a ver com a missão evangelizadora da Igreja, cujo objetivo é humanizar, à luz da vida e missão de Jesus, o mundo das relações humanas. No entanto, esse escopo somente poderá ser alcançado quando a comunicação, em todos os seus aspectos, puser o ser humano no centro, ou seja, quando todo o sistema de mídia for colocado a serviço da pessoa humana e não o contrário. Isso significa favorecer as relações humanas a partir de atitudes concretas, dentre essas, a escuta, o respeito e a acolhida, que geram comunhão. De fato, a “comunhão” atualiza-se mediante processos que implicam um dizer (anúncio) e um fazer (celebração e relações). Por força de tais processos, realiza-se uma dilatação da experiência originária de estar com Jesus, até incluir-se toda a humanidade (CNBB, 2011, n. 37).

A Igreja, entendida como a comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus, não se reduz a transmissora da fé, mas faz parte da sua missão crescer na comunicação, desde dentro. Nesse sentido, ela é chamada a pôr-se em “religiosa escuta” da Palavra, reconhecendo-a como dom a partilhar com todos os homens e mulheres (CNBB, 2011, 27), no contexto cultural em que esses vivem.

No complexo ambiente atual da comunicação, o cristão é chamado não somente a colocar os instrumentos técnicos a serviço da evangelização, mas a levar para essa cultura um estilo de vida que inclui as atitudes de escuta, respeito e aceitação das pessoas nas suas realidades concretas, tendo como referência o modo de ser de Jesus de Nazaré, o “comunicador perfeito”. Isso significa empenhar-se para uma melhor qualidade de vida, a partir de uma comunicação inspirada nos valores cristãos que orientam os sentimentos, os desejos, os projetos, as expectativas e o tempo, levando a viver com responsabilidade a própria vida e as relações que a tecem.

Referências

BENTO XVI. Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital. Mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 05/06/2011.

______________ Silêncio e Palavra: caminho de evangelização. Mensagem para o 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais, 20/05/2012.

CNBB. A comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil. Estudos da CNBB n. 101. São Paulo: Paulus, 2011.

JOÃO PAULO II. Encíclica Redemptoris Missio, 07/12/1990.

MAFFESOLI, Michel. O instante eterno. O retorno do trágico nas sociedades pós-modernas. São Paulo: Editora Zouk, 2003.

MARCONDES FILHO, Ciro. Até que ponto, de fato, nos comunicamos? São Paulo: Paulus, 2004, p. 15.

PONTIFÍCIO CONSELHO PARA AS COMUNICAÇÕES SOCIAIS. Ética nas comunicações, 04/06/2000.

SANTAELLA, Lúcia. Navegar no ciberespaço. O perfil cognitivo do leitor imersivo. São Paulo: Paulus, 2004.

WOLTON, Dominique. Pensar a comunicação. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007.

Valdir José de Castro, ssp

* Padre paulino, graduado em jornalismo e teologia, mestre em Comunicação Social pela faculdade Cásper Líbero (SP) e em Teologia, com especialização em espiritualidade pela Universidade Gregoriana (Roma). Atualmente cursa doutorado em Comunicação na PUC-SP. É diretor da Faculdade Paulus. Publicou pela Paulus o livro Uma espiritualidade para nosso tempo à luz do apóstolo Paulo.
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