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Publicado em número 260 - (pp. 13-17)

O apóstolo Paulo e a comunicação

Por Pe. Valdir José de Castro, ssp

Paulo é sempre uma referência na Igreja quando o assunto é comunicação. Isso se dá porque esse apóstolo não mediu esforços para interagir com diversas comunidades. Primou pelo uso dos meios de comunicação disponíveis no seu tempo, sem desprezar o contato direto com as pessoas. A desenvoltura na comunicação certamente teve como motivação a experiência de Jesus Cristo, a paixão pelo evangelho e o amor ao povo ao qual se sentia chamado a anunciá-lo. Tanto no passado como no presente, a comunicação continua a ser um desafio. O modo de agir de Paulo abre-nos algumas pistas para a reflexão da prática comunicativa na Igreja. Vamos, na primeira parte deste artigo, tratar da comunicação de um modo geral e, em seguida, entrar mais especificamente no estilo paulino de evangelizar.

 

1. Falando de comunicação

A comunicação é uma das necessidades básicas do ser humano. É por meio da comunicação verbal e não verbal que as pessoas interagem entre si e constroem a sociedade. Assim como não existem homens sem sociedade, também não existe sociedade sem comunicação. Ela é o fio condutor que perpassa pessoas, grupos sociais e instituições e possibilita a construção do que chamamos de cultura.

 

1.1. Comunicação: uma experiência antropológica

A comunicação é, em primeiro lugar, uma experiência antropológica fundamental, cujo significado está no próprio termo. Seu primeiro sentido, provindo do latim, remonta ao século XII (1160) e remete à ideia de comunhão, partilha.[1] A comunicação é sempre a busca do outro e de um compartilhar. Contudo, por mais que a palavra comunicação esteja na moda, nem sempre as pessoas participam de maneira satisfatória desse processo, particularmente na relação interpessoal, chegando, às vezes, a mal-entendidos.

Não basta querer interagir. Se alguém não consegue expressar seus pensamentos e sentimentos de maneira inteligível ao interlocutor, a comunicação pode fracassar. Comunicar também não é só emitir mensagens, mas estar receptivo para receber e interpretar o que o outro tem para dizer. Ou seja, o bom comunicador não é aquele que fala muito, mas o que fala o necessário e escuta com atenção, a fim de dar a resposta adequada para criar “interação”.

Nesse sentido, a escuta é um elemento importante no processo comunicativo. Escutar não se reduz a “ouvir”. Podemos ouvir um barulho, uma voz, uma mensagem e não nos importar com seu significado. Escutar, ao contrário, é dar atenção e buscar conferir um significado não só à mensagem recebida, mas também à pessoa que transmite o seu conteúdo. Escutar é perceber o outro na sua situação. Para isso é necessário vencer o desejo de dar respostas sem antes “escutar” ou o interlocutor terminar de dizer totalmente o que pensa. A comunicação é tão importante, que podemos afirmar que dela depende a qualidade de nossas relações humanas.

 

1.2. A comunicação instrumental

Entendemos por comunicação tanto a inter-relação direta entre duas ou mais pessoas como a difusão, à distância, de ideias, conhecimentos e experiências midiatizados por instrumentos técnicos criados pela inteligência humana. Tais meios nasceram especialmente a partir do século XV, com a imprensa, e desenvolveram-se rapidamente no século XX, com os veículos eletrônicos e informáticos (revistas e jornais impressos, telefone, televisão, rádio, internet e outros). Além desses aparatos que chamamos de “mídia”, surgiram os meios de transporte que facilitaram a interação entre as pessoas: navio, trem, automóvel, avião etc.

Foi para aperfeiçoar a prática comunicativa, para compartilhar e difundir informações que os instrumentos técnicos de comunicação se desenvolveram, entrando de tal forma na vida cotidiana, que engendraram nova cultura. De fato,

 

há uma cultura veiculada pela mídia cujas imagens, sons e espetáculos ajudam a urdir o tecido da vida cotidiana, dominando o tempo de lazer, modelando opiniões políticas e comportamentos sociais, e fornecendo o material com que as pessoas forjam sua identidade. O rádio, a televisão, o cinema e os outros produtos da indústria cultural fornecem os modelos daquilo que significa ser homem ou mulher, bem-sucedido ou fracassado, poderoso ou impotente.[2]

 

A cultura da comunicação, tal como atualmente está constituída, organizou-se com base no modelo de produção de massa. Assumiu uma forma de cultura comercial, e seus produtos são mercadorias que tentam assegurar o lucro das grandes empresas. É impossível pensar a sociedade sem a comunicação instrumental, e esta, por sua vez, é difícil de ser pensada separadamente de interesses que envolvem lucro e poder.

Todavia, não podemos reduzir a mídia a interesses comerciais. Instituições religiosas, culturais, educativas, ONGs e outras organizações do gênero também descobriram a importância dos instrumentos de comunicação, utilizando-os em suas atividades. Cresce sempre mais a consciência de que, sem o uso desses instrumentos, é muito difícil desenvolver qualquer trabalho eficaz de promoção humana.

A comunicação instrumental é importante, mas não pode fazer-nos esquecer que a comunicação é, antes de tudo, uma experiência humana. O uso das tecnologias comunicacionais facilitou os contatos e os intercâmbios de informações, porém não há nenhuma prova de que melhorou a qualidade da comunicação entre as pessoas. O mesmo se pode dizer da internet, o mais novo espaço de comunicação, para onde convergem todas as mídias. A internet, como todos os outros meios de comunicação, reforça e estimula o intercâmbio de experiências e informações, mas não substitui as relações pessoais nem a vida comunitária. A comunicação, com todo o aparato e avanço tecnológicos, segue como desafio.

 

2. Falando de Paulo na perspectiva da comunicação

Evangelizar é “comunicar”. Paulo é o apóstolo que não se cansou de proclamar a “boa-notícia” de Jesus Cristo. Além de manter-se em contínua comunicação com os que estavam ao seu lado, buscou todos os recursos técnicos disponíveis no seu tempo para interagir com as comunidades distantes. Soube buscar o equilíbrio entre a comunicação epistolar e a interpessoal, tendo um só objetivo: chegar ao maior número de pessoas com a palavra de Deus. Vamos tentar descrever alguns aspectos de Paulo nessa perspectiva.

 

2.1. O perfil de Paulo “comunicador”

Pode ser que, quando ressoa em nós a palavra “comunicador”, de imediato nos venha à mente uma imagem-padrão inculcada pela mídia. Referindo-nos sobretudo à televisão, e especificamente ao apresentador de telejornal ou de programa de auditório, vem-nos a ideia do homem e da mulher bem vestidos e maquiados, com boa dicção e imagem cinematográfica. Aliás, já existem programas jornalísticos cujos apresentadores são modelos, ou seja, pessoas que, a despeito de não terem nenhuma experiência em jornalismo, entram no perfil traçado pela lógica do espetáculo.

O apóstolo Paulo, em sua condição de comunicador, não tem nada que ver com os galãs produzidos pela mídia. Suas cartas, especialmente as duas que escreveu aos coríntios, revelam um homem fora dos padrões do “comunicador espetacular”, seja da nossa época, seja do seu tempo. Tal parecer se baseia em algumas reflexões suas nascidas das controvérsias com os falsos apóstolos que, em nome do evangelho, se apoiavam no poder da linguagem e buscavam cativar pelas aparências, visando a interesses pessoais e não ao anúncio de Jesus Cristo (cf. 2Cor 10,12).

Confrontando sua pregação com a dos falsos evangelizadores, Paulo afirma aos coríntios que não sabe falar com o mesmo brilho: “Irmãos, eu mesmo, quando fui ao encontro de vocês, não me apresentei com o prestígio da oratória ou da sabedoria para anunciar-lhes o mistério de Deus” (1Cor 2,1). Reconhece que não é dotado de grande comunicação oral: “Ainda que eu não seja hábil no falar, eu o sou no saber” (2Cor 11,6) e que sua presença não era em nada sedutora: “Estive no meio de vocês cheio de fraqueza, receio e tremor; minha palavra e minha pregação não tinham brilho nem artifícios para seduzir os ouvintes, mas a demonstração residia no poder do Espírito” (1Cor 2,3).

Paulo não tinha interesse em seduzir as pessoas pela linguagem, pela retórica ou, menos ainda, pelas aparências, como os outros evangelizadores que buscavam explorar o povo. Alguns membros das comunidades não entendiam esse seu modo de agir e o criticavam. Chegavam a duvidar de que ele fosse um evangelizador autêntico por faltar-lhe essas características. Se Paulo não se enquadra no perfil do comunicador que busca o sucesso, onde residia a força de sua comunicação?

 

2.2. Um emissor com mensagem clara

A comunicação é um processo do qual fazem parte o emissor, que transmite uma mensagem, e o receptor, que a recebe, a elabora e dá uma resposta ou, em certos casos, age indiferentemente. Ao descrever o apóstolo Paulo do ponto de vista do emissor, podemos afirmar que ele tem clara a mensagem que deseja levar às pessoas. Sabe o que deseja anunciar. Paulo tem um conteúdo que nasce não só de sua formação intelectual, mas principalmente de sua experiência de vida.

Educado na mais perfeita tradição judaica, Paulo trazia consigo uma bagagem cultural que incluía um conhecimento profundo das tradições de seu povo e noções das filosofias e religiões gregas de seu tempo. No entanto, a experiência que fez na estrada de Damasco, conhecida comumente como “conversão”, marcou profundamente sua vida, mais do que todos os estudos e práticas religiosas.

No caminho de Damasco, o perseguidor ferrenho dos cristãos tem um encontro inusitado que o faz cair por terra. Encontra-se com Jesus Cristo, o mesmo que ele perseguia na pessoa dos cristãos. Ananias, que o acolhe depois dessa experiência, tem uma visão na qual o Senhor afirma: “esse homem é um instrumento que eu escolhi para anunciar o meu nome aos pagãos, aos reis e ao povo de Israel” (At 9,15).

Paulo em pessoa torna-se um “instrumento de comunicação” da boa-notícia. Da conversão nasce a missão, cujo fundamento está numa convicção: “Sei em quem depositei a minha fé” (2Tm 1,12). Tem consciência de que o evangelho, o qual comunica com tanta paixão a todos os povos, chegou a ele por meio de uma revelação que transformou totalmente sua vida. O que move a comunicação de Paulo é a fé em Jesus Cristo, a ponto de dizer: “Eu vivo, mas já não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. E esta vida que agora vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” (Gl 2,20).

 

2.3. Fazer-se tudo para todos

Paulo não consegue conter o que descobre e o que pensa sobre a revelação que recebe. Sente um impulso forte para a missão. “Anunciar o evangelho”, afirma o apóstolo dos gentios, “não é título de glória para mim; pelo contrário, é uma necessidade que me foi imposta. Ai de mim se eu não anunciar o evangelho!” (1Cor 9,16). O apelo que sente internamente para anunciar a boa-notícia é perceptível nos inúmeros contatos com pessoas e comunidades.

O evangelho faz o apóstolo romper todas as barreiras do preconceito e da discriminação e buscar, a todo custo, criar e reforçar a comunhão. Para ele, o importante é chegar ao maior número de pessoas em meio à situação concreta de cada uma. Por isso afirma: “com os judeus, comportei-me como judeu, a fim de ganhar os judeus; com os que estão sujeitos à Lei, comportei-me como se estivesse sujeito à Lei — embora eu não estivesse sujeito à Lei (…). Com os fracos, tornei-me fraco, a fim de ganhar os fracos. Tornei-me tudo para todos, a fim de salvar alguns a qualquer custo” (1Cor 9,22).

As cartas que Paulo escreveu a um público diversificado não se resumem à transmissão escrita de uma doutrina nem substituem o contato pessoal. Seus escritos registram um carinho enorme para com os destinatários e o desejo de estar junto a eles. É o que transparece quando o apóstolo escreve aos coríntios: “Irei até vocês depois de passar pela Macedônia… Não quero vê-los apenas de passagem; se o Senhor permitir, espero ficar algum tempo com vocês” (1Cor 16,5.7). Ele expressa esses mesmos sentimentos aos tessalonicenses: “Irmãos, já faz algum tempo que estamos separados de vocês, longe dos olhos, mas não do coração, e por isso temos o mais vivo e ardente desejo de tornar a vê-los” (1Ts 2,17). Igualmente, revela esse desejo a Timóteo: “Escrevo-lhe estas coisas esperando encontrá-lo em breve” (1Tm 3,14).

Paulo se comunica por meio de cartas, mas sente o “ardente desejo” de ver as pessoas e estar com elas. Mesmo quando se encontra na prisão, busca de alguma forma visitar as comunidades por meio de algum colaborador, que faz o “contato pessoal” em seu lugar. Envia, por exemplo, Timóteo e Epafrodito a Filipos (Fl 2,23-25) e Tíquico e Onésimo a Colossas (Cl 4,7-9).

Seja diretamente, seja por meio de outras pessoas, Paulo busca não só passar mensagens, mas também “escutar”. Na verdade, suas cartas são respostas às necessidades, indagações e situações das comunidades. É o caso, por exemplo, do que escreve na primeira carta aos Tessalonicenses: “Timóteo acaba de chegar da visita que fez a vocês, trazendo boas notícias sobre a fé e o amor de vocês” (1Ts 3,6). Paulo envia a boa-notícia, mas permanece atento às “novidades” que chegam de seus destinatários. Dessa maneira constrói relações sólidas que criam “comunhão”.

 

2.4. Linguagem correta em canais adequados

Paulo nasceu aproximadamente no ano 10 da era cristã, em Tarso da Cilícia, uma cidade grande para a época, com cerca de 300 mil habitantes. Conhecia muito bem a cultura urbana, de modo particular a linguagem e as necessidades das pessoas. Essa experiência — associada ao uso dos recursos de comunicação, entre os quais se incluem as estradas e a navegação — contribuiu para a difusão do evangelho.

Mesmo os momentos mais difíceis, como o período em que passou na prisão, não desanimaram o apóstolo em sua missão de “comunicar”. Podia estar no cárcere, mas tinha absoluta certeza de que não havia motivos para a palavra de Deus estar algemada (2Tm 2,9). Fazia o possível para que a boa-notícia chegasse aonde ele, por algum impedimento, não podia estar presente. E a fazia chegar com os recursos de comunicação da época, como as cartas escritas, dirigidas a alguns de seus colaboradores mais próximos ou às comunidades.

Paulo tinha noção do alcance de uma carta. Sabia que uma mesma mensagem escrita podia atingir muitas pessoas e comunidades. Tal estratégia pode ser percebida na recomendação feita aos colossenses: “Depois que vocês lerem esta carta, façam que seja lida também na Igreja de Laodiceia. E vocês leiam a de Laodiceia” (Cl 4,16).

Outro detalhe é o que se refere à adequação da linguagem ao destinatário. Paulo tinha a capacidade de adaptar o evangelho à linguagem do contexto cultural em que vivia. Recordamos que Jesus era um homem do campo. Nas parábolas usa termos como semente, ovelha, videira, pastor. Paulo, originário do meio urbano, utiliza palavras empregadas nas cidades, por exemplo, estádios, competições esportivas, desfiles, armaduras.

Enquanto Jesus anuncia a boa-notícia pelas estradas, nos montes, à beira de lagos, Paulo prega nas praças de grandes cidades. O livro dos Atos dos Apóstolos testemunha que, depois de Paulo ter pregado em numerosos lugares, se dirige ao areópago, onde anuncia o evangelho, utilizando uma linguagem adequada e compreensível naquele ambiente (cf. At 17,22-31). O areópago representava, no seu tempo, o centro da cultura do douto povo ateniense. Buscando a linguagem correta e os meios adequados, Paulo procurou responder às exigências de seu tempo.

 

3. Conclusão

Sem dúvida, Paulo foi um grande comunicador, não obstante as dificuldades que encontrou. Não foi um comunicador “espetacular”. Seu estilo não se assemelhava ao dos evangelizadores que, em sua época, procuravam mais mostrar-se a si mesmos do que anunciar o evangelho. Podemos entender a “comunicação” em Paulo como a busca constante de criar “comunhão”. Nessa inter-relação, evangelizava. Ou melhor, sua forma de comunicar fazia parte da evangelização.

Muitos homens e mulheres de Igreja buscaram em Paulo a inspiração para o trabalho pastoral com a comunicação. Um deles, o Bem-aventurado Tiago Alberione (1884-1971), intuiu, em 1914, que uma das necessidades de seu tempo era justamente a utilização dos meios técnicos mais rápidos e eficazes para chegar aos que “estavam distantes” — aqueles que não participavam da vida das comunidades. Fundou um conjunto de congregações e institutos, a Família Paulina, da qual fazem parte duas instituições voltadas exclusivamente para a comunicação: a Sociedade de São Paulo (Padres e Irmãos Paulinos) e a Pia Sociedade Filhas de São Paulo (Irmãs Paulinas).

Em 1960, ainda antes do Concílio Vaticano II, que tratou de maneira positiva os instrumentos de comunicação, Alberione escrevia: “Se São Paulo vivesse hoje, continuaria a inflamar-se com aquela chama de um mesmo incêndio: o zelo por Deus e pelo seu Cristo, e pelos homens de todas as nações. E para ser mais ouvido falaria dos púlpitos mais altos e multiplicaria sua palavra com os meios do progresso atual: imprensa, cinema, rádio, televisão” (CISP 1.152).

Nas últimas décadas, a Igreja foi descobrindo o mundo da comunicação como o primeiro areópago dos tempos modernos que está unificando a humanidade e transformando-a em uma “aldeia global”. De fato, os meios de comunicação se tornaram o principal instrumento informativo e formativo que influencia, em alguma medida, os comportamentos sociais e individuais e condiciona as novas gerações.[3]

O Documento de Aparecida ressalta, porém, que não basta ter nas mãos os instrumentos de comunicação social. Reconhece que muitas vezes as linguagens utilizadas na evangelização e na catequese não levam em consideração a mutação dos códigos existencialmente relevantes nas sociedades influenciadas pela pós-modernidade e marcadas por amplo pluralismo social e cultural. Admite que a Igreja tem ainda dificuldade de entrar na cultura gerada pelos meios de comunicação.[4]

Paulo continua a ser inspiração para todos os que acreditam na evangelização com as novas tecnologias da comunicação. Soube usar os meios mais rápidos e eficazes de seu tempo com linguagem adequada, sem perder a dimensão humanista, que inclui o contato pessoal. Dele aprendemos que não existe Igreja sem comunicação.

À luz da vida de Paulo, terminamos esta reflexão com algumas indagações: imersos na cultura da comunicação, dominada por interesses do mercado, qual o verdadeiro movente quando o assunto é evangelização? Num mundo marcado pela comunicação instrumental, que espaço é dado à comunicação interpessoal? Como recuperar a dimensão humanista e cristã da comunicação?



[1] Dominique Wolton. Pensar la comunicación. Buenos Aires: Prometeo Libros, 2007, p. 37.

[2] Douglas Kellner. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: Edusc, 2001, p. 9.

[3] João Paulo II. Encíclica Redemptoris Missio, nº 37.

[4] Celam. Documento de Aparecida, nº 100d.

Pe. Valdir José de Castro, ssp