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Publicado em número 252 - (pp. 21-25)

Para onde vai a Paróquia?

Por Pe. Pedro F. Bassini

A paróquia é definida no Direito Canônico como “comunidade de fiéis submetida a um pároco” ou “o território sobre o qual se estende a jurisdição do pároco”. Nos primeiros séculos da Igreja, não existiam as paróquias; existiam apenas os bispados ou dioceses administradas pessoalmente pelos bispos, legítimos sucessores dos apóstolos. Assim, podemos dizer que cada diocese constituía uma paróquia, cuja matriz era a catedral, única igreja a possuir pia batismal. Os bispos, nas suas catedrais, acercavam-se de presbíteros auxiliares para o serviço do culto e a administração dos sacramentos.

Com a propagação da fé, formaram-se núcleos numerosos de fiéis nas grandes cidades e nas aldeias. Surgiu, então, a necessidade de construir templos para atender esses fiéis, que, pela distância geográfica, nem sempre podiam frequentar os maiores centros urbanos onde se encontrava o bispo em sua sede diocesana.

Para as igrejas distantes da sede episcopal, os bispos enviavam presbíteros, por turno, para fazerem o serviço ministerial, regressando depois à sede do bispado. Com o passar do tempo, o bispo confiou a um presbítero a administração de cada igreja, marcando-lhe um território ou comarca para o exercício de sua jurisdição. Esse território ou comarca é o que chamamos “paróquia”.

 

1. Estruturação da paróquia

A estrutura paroquial, datada do fim do século IV, vem, através dos séculos, resistindo às investidas das transformações culturais que a humanidade promove mediante sua evolução natural. Numa análise histórica, comparando os tempos, percebemos que a paróquia nasce de uma necessidade pastoral, pois, com o crescimento do número de católicos e a dificuldade deles de chegarem à cidade, o bispo local já não tinha condições de atender a todos os seus fiéis, ainda que tivesse consigo os presbíteros com os quais formava o presbitério. Criaram-se então Igrejas titulares em regiões diversas da cidade e também no interior. Historicamente, optou-se por multiplicar as paróquias em vez de multiplicar as dioceses. Com o regime feudal, a paróquia se tornou mais rural. Assim, foi criada a figura do pároco, aquele que representa o bispo em determinada região geográfica (paroikia, do grego = aquilo que se encontra perto ou ao redor da casa). A paróquia congrega ao redor de seu centro de ação a população aí residente. É, portanto, venerada pela sua antiguidade, e sua estruturação territorial, bem como sua jurisdição canônica, preserva traços até os nossos dias. Com a separação entre Igreja e Estado, ganha também jurisdições civis, sendo compreendida como entidade jurídica, regida por leis próprias e garantida pela Constituição de cada país.

No Brasil, a instituição paroquial não conheceu a realidade rural como na Europa, onde um pároco atendia a sua vila com número reduzido de habitantes. A paróquia no Brasil sempre foi na cidade, ou seja, sua sede sempre esteve ali onde se encontrava a matriz, em redor da qual o povo se congregava. Na periferia e na zona rural existiam (e essa mentalidade ainda está presente em muitas regiões) as capelas, onde a celebração dos sacramentos se realizava e se realiza em períodos determinados. Já são muitas as dioceses que transformaram essas capelas em verdadeiras comunidades, numa mentalidade nova de compreensão da paróquia.

Embora falemos de paróquia urbana no Brasil, a mentalidade sempre foi rural. Até hoje, se bem que a maioria da população resida em cidades, a mentalidade paroquial vigente é rural, pelo fato de as vocações ao presbiterado ainda provirem, em sua maioria, das famílias estabelecidas no campo ou a elas estarem vinculadas pela cultura aprendida. A paróquia ainda não se entendeu com a urbanização.

A reflexão sobre o tema “paróquia” carece de uma exploração mais sistemática. São poucas as obras literárias sobre o assunto no Brasil. Os teólogos que abordam essa temática fazem-no para artigos de revistas e outros meios de comunicação literária. A reflexão gira mais em torno da “pastoralidade” que da estrutura paroquial como organismo eclesial. Trata da pastoral na paróquia, e não da paróquia como fonte da “pastoralidade” em sua articulação organizacional.

Já foram realizados alguns seminários sobre a pastoral urbana. Existem ensaios sobre modelos alternativos de paróquia, considerando a dimensão afetiva da opção pessoal, a aproximação pela caracterização profissional, a paridade socioeconômica e outras experiências realizadas como investimentos para uma renovação.

No momento, o tema tem despertado muito interesse, tanto dos bispos e presbíteros como de outros líderes, pois o número das comunidades sempre aumenta e urge um estudo para melhor conhecimento da realidade e para possíveis encaminhamentos de alterações. As experiências existem, mas precisam ser catalogadas para análise e compreensão.

 

2. Pároco e paróquia

Numa visão geral da realidade, os dois termos às vezes se confundem: o pároco é a paróquia e a paróquia é o pároco. Falando de outra forma: tal pároco, tal paróquia. Toda a organização parece refletir a mentalidade e o jeito de ser do pároco: sua eclesiologia, suas devoções, seus costumes e gostos, suas crenças, seu Deus…

Quando isso se verifica, a Igreja perde a universalidade e a comunidade se unilateraliza — o que constitui campo propício para uma religiosidade fundamentalista objetal. A liderança do pároco instaura a paróquia em torno de si, cria o enraizamento e o apego aos feitos. A paróquia — e, às vezes, a cidade — é a projeção do próprio ego do pároco.

De certa forma, percebe-se que a grande linha pastoral que atinge a maioria das paróquias é o “continuísmo” ou a pastoral do socorro. Então o bom pároco, ou o padre bom, é aquele que está presente aos acontecimentos como última palavra e, quando não encontra uma saída saudável, conclui com a máxima: “É a vontade de Deus”. Trata-se de uma presença que não transforma e, em muitas situações, abençoa a própria corrupção. O discurso parece até profético na denúncia, no anúncio, nas propostas e orientações, porém a prática continua sempre igual. Toda a pregação parece não ter força para desinstalar a acomodação construída por gerações. Nessa estrutura não há espaço para o novo, a evolução não tem horizontes e a grande defesa é o moralismo. Isso não se restringe a párocos idosos formados na teologia do pré-concílio, mas é uma mentalidade corrente encontrada em todas as idades.

Pároco e paróquia têm identidades diferentes, embora sejam interdependentes. A satisfação do pároco deveria ser a independência da paróquia, ou seja, uma paróquia que progride mesmo com a ausência dele. E a alegria da paróquia seria ver no pároco uma pessoa livre, sustentando relações saudáveis e despertadoras da esperança de vida.

 

3. Uma compreensão da paróquia em quatro modelos

Os modelos apresentados a seguir são decorrência da mentalidade eclesiológica; conforme afirma o Pe. J. B. Libanio, são “cenários da Igreja”. De acordo com cada cenário, podemos caracterizar um modelo. Característica não significa absolutização, mas, sim, notas preponderantes.

1 – A paróquia tradicional, centralizada.

2 – A paróquia modernizada.

3 – A paróquia descentralizada.

4 – A paróquia como rede de comunidades.

 

3.1. A paróquia tradicional

Tem a pastoral concentrada na matriz e, como contratransferência, passa a centrar-se na pessoa do pároco. Dele tudo depende. Em qualquer decisão, em qualquer área de atuação, ele deve estar presente. Essa estrutura é muito comum em nossa realidade. Como diz Elias Della Giustina, “o fiel é objeto de um severo controle religioso, pois depende juridicamente de um sacerdote”. Trata-se de um modelo decorrente da monarquia do século V, seguindo um modelo eclesial piramidal: poucos no poder e muitos na base. A relação é de subserviência, e a fé, sempre envolta em muito mistério, é apresentada numa linguagem mágica. Dificulta-se ao povo o acesso ao conhecimento bíblico-teológico-pastoral.

A vida paroquial segue a rotina do calendário, conforme a tradição da cidade, do bairro ou ainda da piedade popular imposta por um pároco e seguida por outros, sucessivamente: festas, procissões, peregrinações etc. Todo o povo é convidado a vir à matriz e aí receber as benesses os festejos. Essas promoções garantem a vida da paróquia, que, como articulação humana, é um tanto vazia e depende da espiritualidade dos diversos movimentos que geralmente aí se instalam. O povo satisfaz seu desejo espiritual mais nos carismas dos movimentos que na vida paroquial. Nesse meio, é fácil desenvolver crendices e superstições.

 

3.2. A paróquia modernizada

O Concílio Vaticano II promoveu a oportunidade de reestruturação e renovação da vida paroquial. Para F. Coccopalmerio, a paróquia é “comunidade de fiéis territorialmente individualizada dentro de uma diocese, tendo como cabeça um sacerdote que faz as vezes do bispo e o torna presente”. E a Apostolicam Actuositatem apresenta-a como “comunidade que age ou que, enquanto tal, cumpre uma atividade apostólica”. Inspirada na Lumen Gentium, com sua concepção de Igreja povo de Deus, a paróquia vai perdendo sua apresentação piramidal e se tornando mais comunhão e participação, com a atenção voltada para a dimensão pastoral. Cria-se pastoral conforme as necessidades do povo da região. A paróquia modernizada começa a admitir maior participação leiga, incluindo mulheres e crianças, nas atividades pastorais e celebrativas. Ela se moderniza também nos aspectos técnicos de organização, com secretariados, e usa de instrumentos modernos de pesquisa e de organização estrutural, mas conserva a territorialidade e a centralidade da matriz.

 

3.3. A paróquia descentralizada

Está fundamentada na teologia da Igreja particular e é a unidade fundamental da ação pastoral. Nela encontramos todos os elementos constitutivos da Igreja universal. Como afirma Bruno Forte: “A exemplo da partícula eucarística, que não contém uma parte do Cristo, mas o é na sua totalidade, a Igreja particular ou local também é a Igreja na sua plenitude”. É claro que a sua abertura para a comunhão com as outras Igrejas locais e com a Igreja de Roma também constitui a Igreja particular. Nela, o bispo é o pastor onde se encontra e de onde dimana todo o encargo e toda a responsabilidade pastoral. Nas palavras do Plano de Emergência da CNBB, “o bispo é o legítimo pastor de cada paróquia na sua diocese”.

Nela, os párocos são colaboradores da ordem episcopal, participantes do múnus pastoral do bispo. Portanto, não podem exercer seu ministério a título pessoal. É unicamente pelo bispo, e na comunhão da Igreja local, que o pároco pode exercer seu ministério paroquial. Daí a necessária inserção na pastoral diocesana.

Na linha paulina, o termo Igreja é aplicado não só à Igreja universal, mas também às comunidades locais. As paróquias são entendidas como comunidades de Igreja. Representam e manifestam a Igreja universal e participam de suas propriedades e qualidades.

A paróquia não pode ser reduzida a simples organização administrativa ou mera extensão territorial, mas constitui uma célula orgânica da Igreja e, como comunidade eclesial continuadora do projeto de Cristo, participa de sua tríplice missão: profeta, sacerdote e rei (pastor). Sua missão primeira é a garantia da fé por meio do ministério da Palavra, cujo objetivo é fazer que a fé tenha um assentimento da inteligência e favoreça o engajamento da pessoa na sua integralidade. O engajamento gera a comunidade de culto, o serviço divino, de louvor, de oração, tendo como centro a eucaristia. A vivência eucarística estabelece o comprometimento da comunidade com a caridade, tendo em vista a superação de tudo o que divide e separa o ser humano, para a constituição da única família de Deus.

Como comunidade de Igreja, a paróquia é fermento da comunidade humana. Certas funções, como organizar e dirigir atividades profissionais, culturais, econômicas, sociais e políticas, são assumidas em caráter supletivo, não próprias da paróquia. O próprio dela é orientar, santificar e formar a consciência das pessoas para que construam uma civilização que favoreça, da melhor maneira possível, o bem comum, como sinal do reino.

Não se entende a paróquia sem o pároco. Este é o colaborador do bispo e o primeiro responsável por ela. Vive aí o tríplice múnus em comunhão com a comunidade de batizados e com a Igreja local, em um plano de conjunto. Com essa compreensão, o pároco confia nas possibilidades dos leigos, suscitando militâncias e líderes. Os leigos devem ser considerados, por seu caráter de batizados, como membros da comunidade paroquial. Também participam, a seu modo, do tríplice múnus, configurando assim o sacerdócio comum dos fiéis.

A paróquia descentralizada traz consigo uma teologia de vínculo comunitário, espelhando-se na Igreja primitiva. Todo o acento está na comunidade, pois nela está a vida dos fiéis. A descentralização contempla as divergências e favorece as particularidades, sem desmerecer a unidade da mesma fé.

 

3.4. A paróquia como rede de comunidades

Em tempos atuais, esse conceito ganha força e algumas experiências são realizadas. Seria a aplicação concreta da eclesiologia do Concílio Vaticano II e sua recepção na América Latina, particularmente com a Teologia da Libertação, resgatando as fontes da comunidade e concretizando a vivência da Igreja povo de Deus. O sacramento do batismo ganha destaque; por ele nasce a consciência da missão.

Nesse modelo de paróquia, a descentralização é nota preponderante na constituição de comunidades. A matriz perde a centralidade do poder decisório, tornando-se apenas uma comunidade entre outras com os mesmos direitos e deveres, pois a vida eclesial se desenvolve em cada comunidade constituída com seus conselhos sob a orientação do pároco, cuja ocupação primeira é celebrar a eucaristia e formar lideranças para expandir a evangelização numa Igreja toda ela ministerial e missionária.

Criar comunidades novas faz parte do processo gerencial da pastoral paroquial. A comunidade cresce e se multiplica, formando outras. Assim a vida do evangelho não fica limitada a um território circunscrito ou a uma porção da população residente em determinado bairro. As lideranças formadas para exercer o ministério em uma comunidade se encarregam de formar novos líderes para a nova comunidade e assim sucessivamente. As lideranças se multiplicam para multiplicar as comunidades.

A comunidade nasce da ação de um missionário que, em torno da Palavra de Deus, reúne um grupo para refletir e rezar com base nas necessidades reais desse grupo. O prosseguimento dessa atividade cria vida afetiva e comprometimento mútuo no pequeno grupo. Com essa força nascem as iniciativas geradoras da comunidade, as quais se expandem, atingindo outras pessoas. Despertam-se líderes, que vão assumindo ministérios de acordo com as necessidades dos habitantes; a “pastoralidade” se desenvolve e por ela a evangelização tem lugar. Se o pároco acompanha e auxilia esse processo, a comunidade cresce equilibrada e forte para progredir na comunhão. As primeiras sementes da organização aparecem com a pastoral da liturgia e da catequese.

Primeiro se organiza a comunidade, que se reúne normalmente numa garagem, num barracão ou no que houver de disponível ao grupo. Como fruto da organização, da unidade e da maturidade da comunidade, vem a construção do templo.

Em tal modelo, os ministérios têm destaque e os conselhos da comunidade são essenciais para garantir sua subsistência. Na falta do ministro ordenado (presbítero), a comunidade se reúne em torno da Palavra de Deus, alimenta-se da eucaristia que o pároco faz chegar a todas as comunidades e se lança para a vida de caridade, transformando o lugar de vivência do povo em melhoria de qualidade de vida. Cada comunidade se encarrega de administrar os acontecimentos que dificultam a vida do povo. Não importa de que caráter seja o problema; a mística da comunidade atende a pessoa em sua totalidade.

A sustentação da comunidade se dá pela consciência do dízimo, que é não só coleta de valores monetários, mas, acima de tudo, maturidade eclesial de pertença e de comprometimento com o todo. Nesse sentido, podemos falar de “pastoral do dízimo”, por se tratar de uma formação para a partilha e a comunhão. Não significa apenas arrecadar dinheiro, mas transformar-se em participante integral com direitos e deveres na corresponsabilidade da vida em comum.

Nesse jeito de ser Igreja, as festas da comunidade não dependem do patrocínio de um “festeiro” ou de verbas doadas pelo poder político, mas é a comunidade quem faz a festa. Ela se realiza conforme as prioridades definidas e à medida dos limites. Não há espaço para ufanismo nem palco para interesseiros. É a própria comunidade quem acolhe os visitantes da festa e lhes oferece bem-estar.

A paróquia como rede de comunidades favorece a intercomunhão entre elas na troca de experiências, no incentivo e ajuda mútua e no aprendizado solidário de tudo que envolve a vida comunitária.

 

4. Perspectivas

As Diretrizes gerais da ação evangelizadora da Igreja no Brasil: 2003-2006 apontam para uma reestruturação da organização paroquial. Esse é um clamor que ecoa pelo tempo na voz de bispos e presbíteros para os quais o peso da estrutura paroquial já não condiz com a evolução social atual. Para melhor evangelizar, a paróquia, como célula eclesial na diocese, precisa adaptar suas estruturas. As Diretrizes apontam para a “paróquia como rede de comunidades”, ou seja, descentralizando toda a atividade pastoral e investindo nos ministérios leigos. O Projeto Nacional de Evangelização Queremos Ver Jesus, Caminho, Verdade e Vida, nas suas pistas de ação, sugere também que se invista na organização da paróquia como “rede de comunidades”. Esse parece ser o modelo de paróquia que mais ajudará na consciência de ser Igreja e, portanto, na missão de evangelizar.

Nestes últimos anos estamos refletindo sobre os desafios da evangelização. De acordo com o mapeamento da filiação religiosa feito pela Igreja no Brasil, a Igreja Católica perde adeptos nas periferias das cidades e nas fronteiras agrícolas. A pesquisa do Ceris “Mudança de religião no Brasil, desvendando sentidos e motivações” conclui serem justamente esses os locais de paradeiro de quem parte em busca de melhores condições para o trabalho, quer no campo, quer na cidade. A mobilidade humana provoca um desenraizamento em todas as dimensões da pessoa: cultural, religiosa, de costumes e normas. Inseguras e indecisas quanto ao futuro, tais pessoas tornam-se vulneráveis a qualquer proposta, tanto religiosa como de qualquer outra ocupação (incluindo o tráfico de drogas).

Quando se estabelecem comunidades nesses locais, elas se tornam referência para os que chegam, e todo o apostolado pode ser desenvolvido na linha do bom acolhimento. Ao se visitar essas pessoas, a evangelização se realiza com todas as suas exigências: serviço, diálogo, anúncio e testemunho de comunhão. A comunidade se torna o referencial evangelizador que favorecerá outro enraizamento.

Quanto às áreas não periféricas das grandes cidades, a multiplicação de comunidades apresenta dificuldades pelo modo próprio de coexistência das pessoas, caracterizado, em muitos casos, pela vida vertical nos edifícios e nos condomínios fechados. Todo morador de edifício ou de condomínio fechado já tem uma vida comunitária implícita, pois muitos deveres e benefícios já são partilhados com todos os condôminos. Se no Brasil a média da população católica é de 70%, o que falta para que nesses condomínios se organizem também comunidades católicas?

No espírito da paróquia como rede de comunidades e pela ação corajosa de evangelizadores, esse objetivo poderá ser alcançado.

Pe. Pedro F. Bassini