Publicado em setembro-outubro de 2025 - ano 66 - número 365 - pp. 12-23
A ESPERANÇA NÃO DECEPCIONA (RM 5,1-21)
Por Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano*
INTRODUÇÃO
O texto de Romanos 5,1-21 é tema de dois grandes eventos. Dele foram extraídos os lemas da Bula do saudoso papa Francisco sobre o Jubileu da Encarnação de Jesus Cristo (2.025 anos), na perspectiva da esperança (Rm 5,5), e do Mês da Bíblia 2025, que tem como tema central a carta aos Romanos. Esse texto está inserido na segunda parte da carta. A primeira trata da revelação da ira e da justiça divina, e a segunda, da salvação de Deus para as pessoas justificadas pela fé.
Romanos 5 serve como uma dobradiça, dado que, por um lado, conclui o discurso precedente, especialmente aquele desenvolvido em Rm 4; por outro, comprova os efeitos da justificação na vida do fiel batizado. Esse capítulo pode ser estruturado em duas perícopes (dois trechos): 1) Rm 5,1-11, cuja temática central é o efeito da justificação, e 2) Rm 5,12-21, que contrasta o pecado e a morte, tendo como representante a figura de Adão, com a graça e a vida, retratadas por Jesus Cristo, o novo Adão (Penna, 2004, p. 415).
1. As consequências da justificação pela fé (Rm 5,1-11)
A carta aos Romanos é um escrito bem articulado, que entrelaça as temáticas numa sequência lógica, como pode ser visto nessas duas primeiras partes argumentativas. Assim, Rm 5,1-11 faz parte do grande bloco da carta que abarca os capítulos 1-8, sendo a justificação pela fé a temática desenvolvida. Por isso, não é possível lê-lo isolado do enunciado central em Rm 1,16-17, no qual o autor apresenta o que deseja provar: a justificação pela fé em Jesus Cristo, e não pelas obras da Lei. Nem pode estar separado de Rm 1,18-4,25, quando é comprovado que todos pecaram, de modo que não há nenhum mérito humano para serem redimidos, devendo, somente, aguardar a ira divina (Rm 1,18-3,20). Deus, porém, manifesta sua justiça de forma gratuita e benevolente, enviando Jesus Cristo como instrumento de expiação (3,21-31) e redimindo os batizados e batizadas de seus pecados. Isso é corroborado em Rm 4, por meio de textos do Antigo Testamento e de dois personagens bíblicos: Abraão e Davi. Por isso, Rm 5,1-11 é a conclusão do argumento anterior, quando são elencados os efeitos da justificação pela fé: a paz, a esperança, a reconciliação.
Num olhar panorâmico, percebe-se a menção à tríade paulina: a fé (v. 1-2), a esperança (v. 2.4.5) e o amor (v. 5), sendo mais desenvolvida a esperança, dado que a fé foi enfatizada em Rm 1-4. A caridade será abordada em Rm 8, sendo expressão da fé e resultante da experiência do amor gratuito de Deus e da entrega benevolente de Jesus. A perícope contém breve introdução, na qual foca as consequências da justificação por meio da fé: a paz com Deus (v. 1) e a esperança na glória de Deus (v. 2). Em seguida, descreve a situação atual dos cristãos (v. 3-5), tendo a esperança como força motriz diante das tribulações; a certeza do agir de Deus no passado e de Cristo, bem como do dom do Espírito Santo recebido no batismo. As consequências futuras são:
a salvação, a participação na vida divina e a reconciliação (v. 6-11).
Romanos 5,1-5, como conclusão de Rm 4, tem como pano de fundo o personagem Abraão, visto como pai na fé e na esperança, pois acreditou na promessa de descendência, embora ele e sua mulher fossem estéreis, e, ao ouvir a ordem de Deus, deixou sua terra e partiu, sem ter nada preestabelecido, sem saber para onde ir, confiando que Deus iria indicar a Terra Prometida. É aquele que acreditou “contra toda esperança”. Assim, todos são chamados a crer na ressurreição de Jesus Cristo, na vitória da vida, mesmo em meio às tribulações (Rm 4,23-25). Diante desse contexto, é introduzido na carta o tema da esperança, vinculado com a justificação pela fé. Para o autor, “justificação” é um termo relacional e significa considerar uma pessoa justa ou declará-la como tal, reconhecendo-a como parceira aceitável no relacionamento da aliança, sendo a “justiça de Deus” manifestada em Jesus Cristo (Rm 3,21-31). Essa justificação se dá no batismo, quando o fiel é redimido do pecado e se restaura a relação com Deus e com as pessoas, com a criação, com todo o universo. É um ato que aconteceu no batismo, mas cujos efeitos continuam no presente, na vida cotidiana do fiel. Por isso, o autor passa a descrever as consequências da adesão inicial a Cristo – da justificação realizada no batismo – no dia a dia. A primeira consequência será a paz com Deus, com base, provavelmente, no Sl 32,17, que afirma ser a paz o fruto da justiça. “Paz” não significa somente cessação da guerra, mas integralidade, sem divisão interior (por derivar do verbo shalam, que significa “ser inteiro, integrado”). A paz também era um bem prometido na era messiânica, na Nova Aliança (Is 54,10; 37,26), na qual haveria bem-estar e harmonia completa. Essa esperança da paz com Deus foi concretizada por meio de Cristo, ao instaurar a era messiânica, e é oferecida a todos, não como imposição (Is 66,12-16), mas por pura gratuidade de Deus.
A expressão “por nosso Senhor Jesus Cristo” afirma que Jesus é o Messias esperado, o Filho de Deus e o Senhor ressuscitado que continua a interceder pelos fiéis junto de Deus como mediador. Deus veio ao encontro da humanidade por meio do Filho e continua a fazer isso constantemente, em Jesus. Isso indica que o batizado e a batizada sempre estão na presença de Deus, pois Cristo garante o acesso a essa graça a quem o busca. Por fim, indica a fonte do vangloriar-se dos cristãos: “a esperança da glória de Deus”. Em razão disso, pode-se dizer que há um “orgulho” que é apropriado: orgulhar-se de ser criatura de um Deus benevolente. A “glória de Deus” pode ser entendida como intervenção divina na história, como manifestação de seu amor e de sua ação, mas, ao mesmo tempo, é a participação na vida de Deus (Fitzmyer, 1999, p. 396-397). Esta é a esperança e o sonho de Deus e da criatura humana: a comunhão entre Deus e suas criaturas, e a comunhão entre os seres humanos e destes com o todo o mundo criado.
Outra forma de orgulhar-se é das tribulações (v. 3) e dos sofrimentos que a missão e o seguimento de Jesus provocam. A palavra “tribulação” não só pode significar angústia causada por circunstâncias externas, mas também é um termo técnico, que designa os sofrimentos que aconteceriam antes do fim dos tempos, chamado “princípios das dores do parto” (Dn 12,1; Mc 13,19.24). Trata-se de um período intermediário entre a era messiânica, inaugurada com a vinda de Jesus, e a parúsia. Essas tribulações eram indicativos de que o momento escatológico, ou seja, o fim, era iminente. A exortação a “orgulhar-se das tribulações” também pode ser interpretada não como resignação diante do sofrimento, mas como tomada de consciência de que o cristão vive num constante mistério pascal, de morte e ressurreição, ao participar dele por meio do batismo (2Cor 12,7-10; Rm 6). Desse modo, o autor une a participação no mistério pascal com as tribulações do fim dos tempos, criando um elo entre esses dois momentos escatológicos (v. 3-4). Nota-se uma sequência em degraus (v. 3-4), que indica um amadurecimento, tendo como ponto de partida e de chegada a esperança. Assim, a tribulação produz a perseverança, que, por sua vez, significa constância, paciência com os processos, não fugindo dos conflitos, mas enfrentando-os. Não são, porém, meros conflitos; são perseguições e uma variedade de sofrimentos. Por isso, da perseverança surge a experiência, como resultado por serem provados, testados, exigindo fidelidade ao seguimento de Jesus. De fato, o cristão e a cristã participam do mesmo destino do Mestre. Da mesma forma que o projeto de Deus manifestado em Cristo não foi aceito, também não será aceito o anúncio desse projeto da parte de seus discípulos e discípulas. Assim, o texto afirma que o processo escatológico, esperado somente no final dos tempos, já começou, com a instauração do Reino de Deus por Cristo Jesus e com o batismo, que requer perseverança e paciência, pois conta com provações para a purificação (Ml 3,2-23). Todo esse processo produz esperança, porque indica que o caminho de salvação já está sendo trilhado. Ao olhar para a glória de Deus, manifestada em Cristo Jesus após sua morte e ressurreição, a cristã e o cristão descobrem que o sofrimento lhes dá a capacidade de avaliar de forma realista e de purificar seu modo de olhar o mundo, mas sempre tendo como horizonte essa comunhão com Deus (esperança). Hoje, a pergunta que pode ser feita é: o sofrimento experimentado é relido à luz do mistério pascal?
O texto continua, afirmando que ninguém ficará envergonhado, decepcionado, porque já experimentou o amor de Deus derramado em seu coração, plenificando-o, pelo Espírito, no batismo. O Espírito Santo está ligado ao messianismo de Jesus, pois havia a expectativa de que, quando o Messias viesse para instaurar a era messiânica, denominada Reino de Deus, também viria o Espírito, para certificar a autenticidade do tempo messiânico. De fato, há uma relação entre o Messias Jesus e o Espírito Santo. Esse mesmo Espírito foi dado ao batizado como arras. Arras é um termo comercial, que significa a antecipação do pagamento de um bem que está sendo comprado, garantindo sua compra. Não é um penhor, mas seria, na linguagem popular, um “sinal”, uma garantia. Com efeito, no batismo, o fiel faz a experiência de receber com antecipação algo que receberia somente no fim dos tempos. Por isso, já faz a experiência do “já e ainda não” dos tempos escatológicos, pois participa do mistério pascal, mas ainda não vive como ressuscitado, apesar de ter a ressurreição como horizonte.
A fé, a esperança e a caridade se interconectam nesse texto. A fé consiste em acreditar no amor de Deus, manifestado na entrega incondicional de Jesus Cristo. Se o cristão e a cristã acreditam nesse amor e o experimentam, também são chamados a amar, ou seja, a exercitar a caridade, que consiste em expressar concretamente a fé. A esperança, por sua vez, está ligada também à fé, como é expresso em Rm 5,1-5, dado que a fé é marcada pela certeza da vitória da vida, a ressurreição. Qual é, contudo, a relação entre a caridade e a esperança? Se a esperança se concretiza em ser ressuscitado por Deus e viver eternamente em comunhão com ele e com as pessoas, a caridade é a antecipação dessa comunhão na história; é viver, já aqui, a comunhão com Deus, com as pessoas, com a natureza e consigo mesmo. Assim, se, por um lado, a esperança futura, a segunda consequência da justificação, está baseada na ressurreição de Jesus, por outro, está também presente na experiência da graça, da qual todos já desfrutaram e que continua em sua vida diária. Tudo isso por pura iniciativa divina, pela gratuidade do seu amor. Para reforçar esse imenso amor, o autor declara que Deus decidiu livremente reconciliar-se com os pecadores, introduzindo a terceira consequência da justificação.
A expressão “quando éramos fracos” (v. 6) não tem conotação religiosa; provavelmente, tem a intenção de estabelecer o contraste entre a fragilidade humana e o poder de Deus, ou se referir ao tempo antes da adesão a Cristo, indicando um processo de cristificação. “Pecador” faz parte dos termos religiosos, pois designa aquele que rompeu a aliança contraída com Deus. A menção a morrer por alguém remete à doação de Jesus em sua morte, como será confirmado nos versículos seguintes, ao afirmar que Jesus morreu pelos pecadores; ou seja, a morte de Jesus é relida nessa perspectiva salvífica.
Ao referir-se ao sangue, o texto remete ao aspecto cultual, dos sacrifícios, para dizer que a morte de Jesus é vista como mediadora para restabelecer o relacionamento entre Deus e a humanidade, uma Nova Aliança. O termo “reconciliação” (v. 10) faz parte do campo diplomático-político, mas geralmente era a parte fraca que pedia a reconciliação ao país forte, para que não fosse destruído totalmente. No entanto, aqui há o inverso: Deus, a parte forte, resolve se reconciliar com a humanidade (parte fraca). Toda a iniciativa de reconciliação é de Deus: passando da inimizade, da hostilidade, da total oposição, para a amizade (v. 10). A reconciliação precede a ação humana (Rm 5,10), vindo antes, até mesmo, da confissão dos pecados. Ela se cumpre por meio da obra de Cristo, relacionada com sua morte e ressurreição; ou seja, a palavra da reconciliação é o próprio Evangelho, que é dado como um dom por puro amor (Rm 5,10-11; 2Cor 5,19).
O autor pergunta: se Deus, por meio de seu Filho, decidiu se reconciliar com as pessoas gratuitamente enquanto eram pecadoras, o que não fará agora, quando já foram libertadas do pecado? Ele responde: “Deus dará a salvação definitiva, por meio da entrega total e amorosa de seu Filho”. Essa reconciliação inaugura a era messiânica e abre a perspectiva para a espera do tempo vindouro da salvação. A salvação futura, portanto, será mais uma consequência da justificação. É importante, porém, ter presente que há uma diferença entre os termos “redenção” e “salvação”. A redenção e a justificação são sinônimas e se dão no batismo, por serem oferecidas a todos por meio da vinda de Jesus em sua encarnação e, de forma especial, em sua morte e ressurreição. A salvação, contudo, se dará somente no fim dos tempos, na parúsia, na vinda definitiva de Jesus.
2. Pecado e graça: Adão e o Novo Adão (Rm 5,12-21)
A segunda seção do capítulo 5 (v. 12-21) contém quatro momentos: a) v. 12: esboça a comparação entre pecado e graça; b) v. 13-14: explicitam o argumento, acentuando o aspecto cristológico; c) v. 15-17: estabelecem uma comparação entre Adão e Cristo, apontando as diferenças a fim de enfatizar a ação de Cristo; d) v. 18-21: concluem, indicando o horizonte último, a vida eterna (Penna, 2004, p. 447).
Ao mencionar Adão, o autor volta-se para toda a humanidade, conectando o trecho com os argumentos anteriores (v. 6-11). Ao comparar Adão com Cristo, apresenta sistemas diferentes, marcados por esses dois personagens: Adão representa o ser humano falido por causa do pecado, e Cristo representa a humanidade marcada pela graça.
O texto se inicia com a afirmação de que, por meio de Adão, o pecado entra no mundo e com ele a morte, reportando-se a Gn 2,16-17 e 3,19, que unem a transgressão com a morte. Assim, a morte e o mal não faziam parte da criação; com o pecado de Adão, porém, o ser humano recebe a possibilidade de pecar e a condição de morrer. Esse aspecto também é encontrado em outros escritos bíblicos, na literatura apócrifa e extrabíblica (Sir 25,24; Sb 2,14; 4Esd 3,7; 7,116-126; 2Br 17,1-4) (Penna, 2004, p. 455). Há muitas discussões sobre o v. 12, por ter dado fundamento à doutrina do “pecado original”, porém o autor parece não desejar especular sobre a origem do mal, e sim afirmar que, com a possibilidade de pecar, após o pecado de Adão, todo ato pecaminoso remete ao pecado adâmico. Assim, quando afirma que todos pecaram, não foi por causa de Adão, mas, sim, pelos pecados realizados e expressos em Rm 1,18-3,20, quando o autor prova que todos pecaram e, portanto, não há como esperar a justificação por meio de méritos e ninguém está isento da morte.
Nota-se que o autor joga com o significado da palavra “morte”, sendo esta vista como física (v. 12.21), moral e eterna. Com efeito, todos esses significados caracterizam a situação de alienação da criatura ante o Criador (Dunn, 2022, p. 393-394). Para explicar o que foi dito, é retomado o tema da relação entre Lei, pecado e morte, nos
v. 13-14. Assim, é esclarecido que há pecados considerados transgressões, como expressão de desobediência à Lei, e outros que não são transgressões, por ausência da Lei. Sublinha, ainda, a diferença entre a possibilidade de pecar e atos pecaminosos, que são denominados pecados. Nesse sentido, o ser humano não é pecador, mas capaz de cometer pecado. O pecado não faz parte do ser humano, mas o desumaniza.
Diante dessa realidade inicial, surge a comparação entre Adão e Cristo, como dois paradigmas contrastantes, representantes da humanidade regida por sistemas diferentes (v. 15-17). Adão representa o ser humano fracassado, que transgrediu o mandamento de Deus e teve como consequência a morte, a condenação. Cristo, por sua vez, representa a humanidade sonhada por Deus, aquele que, por sua obediência, concedeu à humanidade o dom da graça, a vida eterna e a justificação. Na conclusão dos argumentos (v. 18-19), a comparação continua, porém acentuando a dimensão da queda de Adão, dado que, por sua desobediência, ele trouxe para a humanidade a condenação e o ser pecador, em contraste com Cristo, que, obediente, possibilitou a justificação por pura gratuidade de Deus.
Na conclusão da perícope, o autor retorna ao tema da Lei, reafirmando que não é sua função declarar justa uma pessoa que pecou, mas transformar o pecado em transgressão, fazendo abundar assim o pecado e conduzindo o ser humano à morte, por ser manipulado pela Lei (Rm 7). O único que tem a função de justificar, de declarar justos os pecadores, é Cristo; não por méritos, pois eles não os têm, mas por graça. Assim, onde “abundou o pecado, superabundou a graça”. Essa “graça reina pela justiça para a vida eterna” por meio de Jesus Cristo. Vida que se inicia com o batismo, no viver em Cristo, e será sempre o horizonte para o cristão e a cristã, chamado/a a peregrinar na esperança.
CONCLUSÃO
Rm 5,1-21 é um texto fundamental para o itinerário cristão, pois ajuda a compreender a gratuidade do amor de Deus. Ajuda a entender que, apesar das grandes dificuldades, das multicrises neste processo de transição que por todos é vivido, é necessário manter a esperança, a fé e a caridade unidas, eliminando o medo, que mata a esperança.
Vencer as angústias, aflições, tribulações só é possível quando se caminha juntos e juntas, quando também se está disposto/a a reconciliar-se com Deus e com o próximo. De fato, este ano jubilar é tempo propício para avaliar aquilo que necessita de reconciliação; para olhar as feridas pessoais, comunitárias, da história, num processo de restauração das relações, de humanização, com a consciência de que a esperança não decepciona, pois o amor de Deus foi derramado nos corações dos batizados e batizadas pelo seu Espírito, e de que é possível testemunhar a esperança, tornando o Reino de Deus visível nos pequenos gestos cotidianos de escuta, de partilha, de solidariedade, de saída ao encontro dos outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Ir. Dra. Zuleica Aparecida Silvano*
*é irmã paulina, doutora em Teologia Bíblica pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje), mestra em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico e assessora do Serviço de Animação Bíblica (SAB/Paulinas). E-mail: [email protected]