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Publicado em julho-agosto de 2020 - ano 61 - número 334 - pág.: 4-12

A mística do comunicador

Por Pe. André Luiz Boccato de Almeida, Francisco Galvão*

Introdução

Vivemos em uma sociedade cada vez mais midiatizada e interconectada, onde “todos” escrevem, publicam, fotografam e, com apenas um clique, compartilham suas ideias e experiências com centenas de amigos nas redes sociais. Diante do excesso de informações, nunca visto na história da humanidade, é importante refletir sobre os desafios de ser um verdadeiro comunicador nos dias de hoje, considerando a necessidade de uma comunicação cada vez mais humana, profunda e autêntica.

Por conta disso, pretende-se, aqui, relacionar o tema da comunicação e do comunicador, propriamente, com o da espiritualidade e da mística de inspiração cristã. Como relacionar a mística – que trata sobre o mistério e o envolvimento da pessoa em Deus – com a atividade do comunicador, constantemente imerso no mundo das notícias, das informações e da veiculação rápida de ideias e valores? O que a mística e a espiritualidade têm a oferecer aos comunicadores do nosso tempo? Essas e outras questões serão desdobradas aqui nos três pontos que se seguem.

1. O sentido da mística

A palavra mística é proveniente do adjetivo grego mystikos, derivado dos verbos myo –referente ao ato de fechar os olhos e a boca, para gerar um mistério internamente – e myeo, cujo sentido é penetrar no mistério. Por trás dessa expressão, escondem-se ricas compreensões e concepções antiquíssimas. Independentemente do seu uso, o vocábulo indica uma experiência humana do sagrado, plena de profundidade, que vai muito além de qualquer vivência própria das religiões. Por isso, a história da mística – isto é, daquela experiência que se faz no plano sobrenatural e nas profundezas misteriosas do encontro entre o ser humano e Deus – só pode ser a tentativa de apreender a experiência que, ao longo dos séculos, o ser humano fez dessa presença misteriosa, mas também clara, secreta e luminosa (DEL GENIO, 2003, p. 706).

No fundo de toda experiência mística – e do próprio termo “mística” – há um desejo ardoroso e veemente de ver a Deus, dar-se conta de que ele existe e de que é inútil procurá-lo fora de si, porque ele está no íntimo da pessoa mais do que ela própria. Místicos e místicas houve em todos os tempos e lugares, e haverá sempre e em toda parte, porque pensar ou criar misticamente é uma necessidade insuprimível da vida, assim como é o pensar (filosoficamente falando), o criar poético e a própria comunicação em sentido profundo.

Enquanto a mística, em sentido amplo, indica a totalidade do fenômeno de íntima união de cada pessoa com o sagrado, ela também pode ser compreendida como a vivência dessa experiência mediada por uma tradição religiosa; eis então por que é possível falar em mística budista, xintoísta, judaica, cristã, muçulmana etc. (PORTO; SCHLESINGER, 1995, p. 1784). Com efeito, ratifica Grün (2012), “a mística é um fenômeno comum a todas as religiões, ainda que em formas totalmente diversas” (GRÜN, 2012, p. 9).

A experiência mística, na verdade, é um fenômeno totalizante, no qual estão integrados todos os aspectos da complexa realidade humana. Como primeira aproximação, podemos dizer que essa experiência tem lugar no terreno do encontro com o Outro absoluto, cujo perfil misterioso se desenha sobretudo nas situações-limite da existência e diante do qual acontece a experiência do sagrado (LIMA VAZ, 2000, p. 15). Essa experiência íntima e profunda é propriamente um ato de comunicação, sobretudo quando se leva em consideração que a própria etimologia dessa palavra é communicare, significando “partilhar, participar algo, tornar comum” (PUNTEL, 2015, p. 169) e indicando, em última instância, a necessidade ontológica do ser humano de se relacionar.

Diante dessa comunicação misteriosa e inexprimível – própria da mística –, há, da parte do sujeito, uma certeza de anulação da distância entre o sujeito e o objeto imposta pela manifestação do Outro absoluto mediante quatro aspectos: como tremendum (“arrepiante”), como avassalador (majestas), como enérgico e como mysterium (“o totalmente outro”). Se a mística ou o mistério se revela como algo oculto, a relação interpessoal (comunicacional) exprime-se como o inominável, mas profundamente presente (OTTO, 2014).

Se o sentido último da mística, enquanto experiência de profundidade interior, é o desejo de união, doação, intimidade e comunhão com algo – visível ou não –, pode-se dizer que essa realidade, presente em todo ser humano, é um dado antropológico original e de difícil compreensão total. Todas as tradições religiosas estão repletas de exemplos de homens e mulheres que se deixaram conduzir por esse desejo de união integral, a ponto de se sentirem ausentes de si mesmos.

Na tradição cristã, trazemos à memória apenas alguns nomes conhecidos, tais como: São Paulo (apóstolo), Pseudo-Dionísio, o Areopagita, Orígenes, São Gregório de Nissa, Santo Agostinho, São Bernardo, São Francisco de Assis, São Domingos de Gusmão, Santa Catarina de Sena, São Boaventura, Santo Tomás de Aquino, Santo Inácio de Loyola, Santa Teresa de Jesus, São João da Cruz, Santa Teresa do Menino Jesus, Dietrich Bonhoeffer, Romano Guardini, Karl Rahner, entre muitos outros e outras modernos e contemporâneos.

A experiência mística, sendo uma realidade visceralmente presente em todo ser humano, caminha junto com a exterioridade e a necessidade de viver e se comunicar com as pessoas ao redor. Quando se vivem momentos de mudanças profundas, de graves crises religiosas que não podem deixar de influir sobre a compreensão e a realização da atitude orante, a busca de respostas não pode se deter em reformas superficiais, em reabilitação de fachadas, em operações estéticas (VELASCO, 2003). São os fundamentos que ficam abalados. Desse modo, as respostas a essas grandes questões acionam a interioridade e buscam por fundamentos sólidos diante da superficialidade.

Se, do ponto de vista antropológico, há no ser humano o desejo profundo de uma experiência que o faça sair de si mesmo, em comunicação e colaboração com o Outro e os outros, também há outra perspectiva de fruição total no Outro que é uma experiência comunicacional indizível e incomunicável; apenas se sente para além de qualquer mecanismo racional. Sabe-se, mas não se explica muito. Exprime-se mediante a “fome de experiência” (SUDBRACK, 1992, p. 291), que pede experiências que jamais sejam suprimidas e, uma após a outra, conduzem a uma experiência maior e mais complexa.

A mística é, portanto, essa realidade que revela a profundidade, a interioridade, a transversalidade, a verticalidade e a horizontalidade do ser humano. Tais características apenas apontam para o desejo interno e externo que o ser humano possui de se comunicar e exprimir como dom, doação e oblatividade. É necessário, nos dias de hoje, aprofundar essa condição do humano não apenas como comunicador de ideias, imagens ou outras referências, mas, acima de tudo, como comunicador do seu ser em detrimento da cultura do ter.

2. O comunicador e a mídia: um encontro fecundo 

Vivemos imersos no mundo digital, onde o rádio, a televisão, o computador e, sobretudo, o celular, com suas inúmeras possibilidades de conexões, parecem cada vez mais inseparáveis de nosso cotidiano. Nessa conjuntura, a mídia – em todo o seu fascínio, onipresença e complexidade – tende a ocupar um lugar predominante, exercendo, assim, forte influência nas relações sociais, especialmente no modo como as pessoas, grupos e instituições se comunicam, interagem, administram seus conflitos e apreendem o próprio mundo em que vivem. “Nossa mídia é onipresente, diária, uma experiência essencial de nossa experiência contemporânea. É impossível escapar à presença, à representação da mídia” (SILVERSTONE, 2002, p. 12).

Diante desse processo contínuo de midiatização da sociedade, quais os desafios e o papel do comunicador? Como articular uma comunicação autêntica, profunda e humanizadora que seja capaz de suplantar a frieza e a indiferença, o julgamento e a crítica? É possível pensar, em nossos dias, uma espiritualidade do comunicador?

Para ser um comunicador, não basta compartilhar coisas nas mídias sociais e despejar, aos quatro cantos do mundo, informações ou conteúdos sem crivo e reflexão, pois, como afirma o papa Francisco em sua mensagem para o 53º Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2019, a internet constitui uma possibilidade extraordinária de acesso ao saber, mas, ao mesmo tempo, tornou-se um dos locais mais expostos à desinformação e à distorção consciente e pilotada dos fatos e relações interpessoais, a ponto de muitas vezes cair no descrédito.

De todo modo, é importante reconhecer que a internet e as mídias sociais são um dom de Deus e, por isso mesmo, devem ser um ambiente propício à reflexão, à partilha e à solidariedade entre todos. Assim compreende o papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2014:

Neste mundo, os mass-media podem ajudar a sentir-nos mais próximos uns dos outros; a fazer-nos perceber um renovado sentido de unidade da família humana, que impele à solidariedade e a um compromisso sério para uma vida mais digna. Uma boa comunicação ajuda-nos a estar mais perto e a conhecer-nos melhor entre nós, a ser mais unidos (PAPA FRANCISCO, 2014).

No entanto, quem de nós está preparado para discernir a verdade em meio a tantas notícias falsas? Quem de nós reflete sobre aquilo que compartilha diariamente nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp?

A comunicação está cada dia mais rápida. Quase não sobra espaço para pensar a respeito daquilo que lemos, produzimos ou postamos. Todavia, a ânsia por novas informações, curtidas e compartilhamentos acaba nos desviando daquilo que é essencial, isto é, da comunicação que nasce de dentro. Quando a comunicação é afetada pelo vírus da pressa e da irreflexão, tudo o que é dito ou postado tende à superficialidade. Comunicação exige escuta e, como diz o papa Francisco em sua mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2016:

[…] comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de onipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons a serviço do bem comum. Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cômodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo (PAPA FRANCISCO, 2016).

Para ser um comunicador hoje, é preciso, portanto, comunicar com espírito e com verdade. É necessário cultivar uma vida interior profunda e uma consciência ampla acerca do bem comum, afinal, “somos membros uns dos outros” (Ef 4,25). A verdadeira comunicação nasce da escuta interior e do compromisso com a alteridade. Isso significa, sobretudo, valorizar o ser humano em sua integralidade, respeitar sua liberdade de escolha e compreender seus anseios mais profundos por unidade, paz e comunhão, isto é, “um novo modelo de comunicação que esteja a serviço das minorias, respeitando as diferenças, promovendo a diversidade e tornando os indivíduos muito mais conscientes, comprometidos e solidários entre si” (BRESSANI, 2014, p. 104).

3. A mística do comunicador hoje 

Ninguém se torna místico sem disciplina interior. Na filosofia neoplatônica, a mística é compreendida como o conhecimento de uma verdade que só aquele que se desliga do mundo pode obter, podendo, assim, contemplar mais profundamente o âmago da divindade (GRÜN, 2012). Partindo dessa compreensão – e considerando o contexto comunicacional no qual estamos inseridos –, podemos nos perguntar se, em meio a tanta pressa, barulho e infinitas conexões, estamos aptos a fazer uma experiência mística, isto é, parar, fechar os olhos e deixar fluir a comunicação que vem do mais profundo de nosso ser. Eis o desafio de todos os dias. Em outras palavras, somos capazes de escutar nossa voz interior, para depois comunicar aos outros a Verdade que habita em nós?

O teólogo alemão Romano Guardini dizia que a oração autêntica é a que brota da sincera comunicação interior, conduzindo a pessoa a um extasiar-se diante da beleza que a inunda dentro e fora (GUARDINI, 1961, p. 15). Comunicar exige tempo e espera. Não basta lançar palavras ou imagens. É preciso conectar-se com o Mestre da comunicação e da comunhão. É necessário deixar Jesus, a Verdade suprema, falar em nós e por nós.

De acordo com o Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil, “a mística do comunicador está relacionada com seu processo criativo, sua busca por informações, seu modo de interpretar os fatos, de inovar a linguagem e buscar outros estilos de comunicar. O comunicador é um místico, e o místico é um comunicador” (CNBB, 2014, p. 51).

Mais que apontar um decálogo ou uma lista de atitudes, queremos aqui indicar alguns referenciais que levam a um aprofundamento do que se chama de “a mística do comunicador hoje”. Parte-se da ideia de que o comunicador propriamente cristão seja alguém que saiba, antes de tudo, escutar. Escutar a si mesmo e a Deus, para depois dizer o que sente e o que pensa, sem medo da crítica e do olhar externo. Nesse sentido, é importante considerar o valor da palavra, mas também do silêncio, pois, como afirma Henri Nouwen, “quanto mais falo, mais necessito do silêncio para permanecer fiel ao que digo” (NOUWEN, 1996, p. 134). De igual maneira, Thomas Merton afirma que “o silêncio é o pai da palavra. O silêncio é a força da nossa vida interior” (MERTON, 2003, p. 217).

O comunicador “místico” – no atual contexto da sociedade contemporânea – é chamado a superar certo mal-estar no que tange ao isolacionismo e à solidão entre as pessoas. É verdade que a internet pode nos deixar conectados com milhões de pessoas sem precisarmos encontrar alguém (BOFF, 2013, p. 11). A experiência pessoal e mística do comunicador, nesse cenário, deve se basear na atitude de Jesus Cristo, que, em tudo e antes de qualquer coisa, dialogava e se comunicava com o Pai, tanto em sua solidão quanto no templo e em outras circunstâncias. O comunicador deve ser alguém que, intimamente ligado à Videira, consiga comunicar a própria experiência de fé e comunhão, sem perder a conexão interior.

Conclusão

Ao se falar sobre a mística do comunicador, pensa-se em como se podem viver, de maneira serena e tranquila, no que tange ao circuito comunicacional, valores cristãos de respeito e solidariedade na relação com o próximo. Com o bombardeamento de informações, ideias e imagens, a consciência crítica pode ser pulverizada nas artimanhas de uma cultura que “engole” o sujeito. A mística seria um modo interior, profundo e transformador de viver a experiência de fé cristã na relação com os outros, noticiando ou não acontecimentos e fatos. Precisamos continuamente estar centrados em convicções que nos coloquem a serviço das pessoas.

Comunicar-se, em seu sentido cristão, é um ato teológico, isto é, um modo de Deus partilhar e doar-se à humanidade. Cada sujeito cristão, ao participar amorosamente do ser misericordioso de Deus, é chamado a cultivar, no mais profundo de si, essa realidade dinâmica, profunda e criativa.

Quanto mais o comunicador for capaz de escutar-se, mais ele ouvirá, em seu íntimo, as necessidades da humanidade e mais humana será sua comunicação. Quando a comunicação nasce de dentro, não há barreira que a impeça de frutificar e transformar os corações.

Referências bibliográficas

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Pe. André Luiz Boccato de Almeida, Francisco Galvão*

é frade dominicano e professor de Teologia na graduação e no programa de pós-graduação na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Doutor em Teologia Moral (Pontifícia Universidade Lateranense de Roma), é pesquisador e escritor; dentre suas linhas de pesquisa, destacam-se: teologia moral, ética teológica, bioética, educação, pluralismo antropológico e ciências humanas, relação entre a formação da consciência, os processos de subjetivação e questões de psicanálise. E-mail: [email protected]

*é religioso paulino; mestre em Comunicação Social pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, graduado em Teologia pela Faculdade São Bento de São Paulo. É escritor e pesquisador nas áreas de midiatização, celebrização, espiritualidade e resiliência. Autor dos livros O cultivo espiritual em tempos de conectividade e Minuto de resiliência: para viver com sentido por PAULUS Editora. E-mail: [email protected]