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Devoção popular: as festas juninas e a pastoral

Por Fernando Altemeyer Junior*

Introdução    

O catolicismo popular devocional penetrou as terras brasileiras e se desenvolveu ao abrigo do culto de santos protetores, sendo expressiva manifestação da religiosidade portuguesa na Idade Moderna. Nosso catolicismo plural e em mutação constante nasceu relativamente livre e autônomo, com “muita reza e pouca missa, muito santo e pouco padre”. Há, além dos santos populares, particularmente os das festas juninas – Antônio, João Batista e Pedro –, a presença catalisadora da devoção mariana. Dirá Geraldo Mártires Coelho:

Guardadas certas singularidades, a devoção aos santos populares foi comum à Europa campesina e rural como um todo entre os séculos XV e XVIII, ainda que enfrentando refluxos, como os produzidos pela Reforma e pelo Concílio de Trento. Curiosamente, Reforma e Contrarreforma reuniram-se numa mesma cruzada: o combate às formas populares de religião/religiosidade, pelo que ofendiam, com suas festas e sua profanidade, a doutrina, a hierarquia, a moral […]. O combate pela institucionalização das devoções populares, trazendo-as para o plano do doutrinário e do hierarquizado, marcou e tensionou as relações entre essas formas de leitura social erudita da cultura das classes populares e as linguagens dessa mesma cultura, mesmo respeitadas as suas recíprocas intercomunicações (COELHO, 2001, p. 919).

O catolicismo soube resistir, mostrar a sua força popular como um rosto próprio da fé em Deus nos interiores do Brasil. Ele se mesclou com as festas, as comidas, as danças, as culturas indígena, negra e portuguesa, criando um rico mosaico, que se expressa bem no dizer do professor Pierre Sanchis: “Há religiões demais nessa religião” (SANCHIS, 1992, p. 33). São malhas amplas e bem diversificadas que aquecem os corações e fortalecem a resistência dos pobres. Na diversidade e no conflito, o povo acolhe o mistério de Deus nas festas em compadrio em nossas comunidades. Assim diz Faustino Teixeira: “Há um catolicismo santorial, bem característico de nosso país, possibilitando uma rica ampliação das possibilidades de proteção” (TEIXEIRA; MENEZES, 2010).

  1. Santo Antônio, um santo amado e desconhecido

De família notável e importante, nasceu em Lisboa por volta de 1190, segundo os estudiosos antonianos. Filho de Antônio Martinho de Bulhões e Maria Tareja Taveira, foi batizado com o nome de Fernando Martins de Bulhões. Tornou-se frade franciscano e professor dos irmãos. Conhecia de memória todos os textos sagrados e os comentadores da época. Percorreu a pé toda a Emília, Toscana, Lombardia, Veneza, Bolonha, Romanha, Rimini e Pésaro. O papa Gregório IX lhe teria atribuído naquele momento o apelido de Arca do Testamento. Morreu em Arcela, cansado e doente, a 13 de junho de 1231, por volta dos 40 anos de idade. O santo franciscano pregou a pobreza e a penitência, reconfortou os que sofriam, criticou acidamente os ricos (especialmente por conta do pecado da usura e da avareza) e foi duríssimo contra padres relapsos e carreiristas, conclamando-os a uma vida evangélica. Francisco e Antônio são pregadores evangélicos de primeira grandeza de toda a modernidade nascente. Ensinaram que viver é caminhar seguindo o Jesus pobre para um cristianismo reformador.

Durante dois séculos, o culto e a memória de Santo Antônio ficaram ofuscados pela sombra do Poverello de Assis, São Francisco. A partir do século XV, e ainda mais fortemente no século XVI, a memória e o culto do lisboeta reverberaram em Pádua, na Itália, expandiram-se por toda a Europa Ocidental e, com os navegantes portugueses, alcançaram as duas extremidades do planeta: Brasil e Índia. As classes populares de toda a cristandade colonial fizeram dele um santo de predileção e devoção. A partir do século XVII, passaram a invocá-lo para encontrar objetos perdidos, a saúde perdida e até para as causas de difícil solução no amor. Antônio se tornou um intercessor importante na fé e no catolicismo popular devocional. Paradoxal destino daquele que se quis sempre um modesto companheiro de Francisco e um fiel pregador da palavra dos evangelhos. Hoje no Brasil é um dos santos de devoção mais presentes nas cidades e comunidades, trazido pelos portugueses de antanho. Há 34 municípios brasileiros com seu nome, e pelo menos 228 freguesias e algumas catedrais o têm como titular. O segundo santo mais popular no Brasil é São José, o pai adotivo de Jesus.

A devoção dos portugueses expressou-se em quadrinhas como esta do povo oriundo do Minho: “Santo Antônio tem um nicho, a cada canto de aldeia; reza-lhe o povo à noitinha, depois de comer a ceia”. As trezenas de Santo Antônio se multiplicam e resistem em todos os cantos do país. A devoção se fez tão forte que até foi “criado” no Brasil um Santo Antônio negro! Disse o estudioso potiguar Luiz da Câmara Cascudo:

Muito venerado pelos escravos do Brasil era o Santo Antônio de cor preta. Creio que não se trata do Santo Antônio de Noto, mas a devoção e carinho dos escravos seriam ao verdadeiro Santo Antônio de Lisboa, com o pigmento escuro, que o aproximava dos seus amigos escravos (CASCUDO, 1993, p. 63).

No Brasil, nosso santo lisboeta assume o rosto do povo negro. Santo Antônio se fez negro, como os negros. Pobre, como os pobres. Foi abrasileirado aquele que fora um santo luso-italiano. Virou brasileiro. Este culto antoniano se expandiu por todo o Brasil, nas orações ao santo, nas quais se declamam trovas como esta:

Quem milagres quer achar, contra os males e o demônio, busque logo a Sant’Antônio, que só há de encontrar. Aplaca a fúria do mar, tira os presos da prisão, o doente torna são, o perdido faz achar. E sem respeitar os anos, socorre a qualquer idade; abonem esta verdade, os cidadãos paduanos.

No mundo dos pobres, é muito comum submeter imagens de Santo Antônio a suplícios variados para que cumpra os desejos das moças casamenteiras. Muitas vezes é colocado dentro de poços, mergulhado na água, até que a moça encontre um noivo.

O segredo do santo ainda está sendo redescoberto na pregação e na pastoral popular quando são lidos seus sermões originais:

Santo Antônio de Lisboa vive a sensibilidade, a racionalidade e a fé, no modo do seu mundo e na perspectiva franciscana que constantemente se repete e se renova, sem se contradizer. Podemos dizer que há uma verdadeira pedagogia antoniana: o ensino da procura e o encontro do espiritual no quotidiano, tão característico do Franciscanismo. Santo Antônio dispõe-se a salientá-lo como a atitude a ser despertada e aprofundada na problemática do Cristianismo. Ao longo de seus Sermões, Santo Antônio dirige-se aos homens, com eloquência e persuasão, no sentido de encontrar, para lá das condições do momento, mas dentro desse mesmo transitório, o que a vida tem de sagrado, quando entendida com dignidade e na vivência da motivação espiritual da natureza, não através da insuficiente aridez racional, mas partindo da convivência profunda da sensibilidade e da afetividade: o homem é um todo que a sua espiritualidade coordena e aprofunda. Quando se tenta fazer alguma coisa esquecendo esse todo e o papel que a espiritualidade nele tem, a única consequência é o enfraquecimento do homem (REMA, 1987, p. VIII).

      Os sermões de Santo Antônio foram escritos em Lisboa e revistos na Itália. O Brasil conheceu mais as legendas de Santo Antônio que a sua pregação, mas há uma marca indelével que emerge das sombras pela devoção e amor ao santo do pão dos pobres. Seus sermões revelam uma cultura e uma inteligência raras e uma personalidade marcante. Disse um dos tradutores antonianos:

Nos sermões antonianos há mais cultura do que eloquência, enquanto eles se destinavam a ensinar, sim, mas também a fazer viver a doutrina ensinada. O seu objetivo moral é bem nítido; a ascese austera seria o meio. Na verdade, Antônio é mais asceta do que místico; interessa-se mais pelos pecadores deste mundo do que pelos eleitos do céu. Esta a razão, talvez, de ser o primeiro a realizar uma pregação de estilo novo, não monástica (REMA, 1987, p. LVII).

Toda a obra antoniana girou em torno da Palavra de Deus dita às pessoas concretas. Nos seus sermões autênticos, temos 3.700 citações do Antigo e 2.400 citações do Novo Testamento. Temos muito a estudar deste nosso amado santo. Especialmente ouvir os seus sermões e suas metáforas, pois são afastados do saber árido e seco. Antônio foi e é o Doutor Evangélico, por tudo que disse, viveu e encarnou. Foi um pregador fulgurante, um martelo de Deus contra os maus prelados e religiosos relapsos. Ler os sermões do taumaturgo português e italiano é conhecer o santo por dentro e reconhecer sua densidade espiritual. Ele é um santo de carne e osso, pouco conhecido em sua vida concreta e em seus gestos proféticos. Mesmo assim, os pobres reconhecem nele um advogado dos pequeninos e sem-voz. Sua festa em 13 de junho abre os festejos juninos e indica a proximidade do inverno austral. Hastear a bandeira, visitar as capelas, saborear os quitutes caseiros confiando a vida ao santo protetor são algumas marcas que permanecem no coração do povo e que a pastoral deve cultivar e alimentar. Santidade próxima é algo essencial ao cristianismo originário. De certa maneira, Santo Antônio é bela metáfora do próprio Jesus de Nazaré: simples, pobre e companheiro dos pequeninos.

Aqui um texto revelador do santo tão amado pelos brasileiros:

Diz Tamar a Judá: quero o teu anel, o bracelete e o cajado que tens na mão. Estas três coisas representam toda a justiça, que é dar a cada um o que lhe pertence, a saber: o anel da fé a Deus (com ele são marcadas as promessas nos corações dos fiéis), o bracelete da caridade ao próximo (estende o braço para levantar e põe o ombro debaixo para levar o peso da necessidade fraterna), o cajado da disciplina da penitência a si mesmo (para a gente se defender dum cão e se sustentar para não cair) (REMA, 1987, p. 935-936).

  1. São João e a fogueira do povo

O segundo santo da devoção junina que congrega milhões de brasileiros em suas festas, particularmente no Nordeste, é São João. Alguns católicos chegam a acreditar que não existiria vida feliz sem uma festa joanina. Sem participar da festa nordestina de São João, o ano seria um ano perdido. Milhares de viajantes deslocam-se do Sudeste e Oeste brasileiros para as cidades nordestinas a fim de viver dias de alegria e comunhão com o santo. Festejar São João é esquentar o coração e a memória da terra ancestral.

João, o Batista, nascido em 24 de junho na Palestina, conhecido como primo de Jesus, será degolado no castelo de Macheros em 29 de agosto do ano 31. Foi pregador áspero, intolerante com as injustiças, e um asceta do deserto. Possivelmente ligado ao grupo dos essênios, foi reconhecido como o precursor do Messias tão esperado. São João é festejado com as alegrias transbordantes, com farta alimentação, músicas, danças, bebidas e uma marcada tendência sexual nas comemorações populares, adivinhações para casamento, banhos coletivos pela madrugada, prognósticos de futuro, anúncio da morte no curso do ano próximo. O santo, segundo a tradição, adormece durante o dia que lhe é dedicado pelo povo. E não se deve acordá-lo. Assim diz a trova popular: “Se São João soubesse quando era o seu dia, descia do céu à terra, com prazer e alegria. Minha mãe, quando é meu dia? – meu filho, já se passou! – numa festa tão bonita, minha mãe não me acordou? Acorda, João! Acorda, João! João está dormindo, não acorda, não!” (CASCUDO, 1993, p. 404).

Seu nascimento coincide com o solstício de inverno no Brasil. É a noite mais longa do ano. É momento de fogueiras e muita luz para dissipar as trevas – o demônio da esterilidade das colheitas e das pessoas – e afastar as pestes e calamidades. Momento de saltar as chamas e tornar-se padrinhos e madrinhas de fogueira. Hastear o mastro, colocar batata-doce nas brasas, explodir pipoca, tomar quentão e degustar uma canjica de milho, jogar cana da fogueira para estourar, beber quentão de vinho ou pinga, vestir-se de caipira e dançar a quadrilha e danças juninas entre adultos, jovens e crianças. E ouvir a reprimenda da mãe para ficar longe da fogueira, a fim de não fazer depois xixi na cama! São João veio nas naus portuguesas acompanhando todas as superstições, crendices e agouros das várias identidades da Península Ibérica. Os indígenas ficaram seduzidos com a alegria da festa e a adotaram imediatamente. As noivas também confiam que João vai aquecer-lhes o coração, dando-lhes um bom marido. Era costume antigo na noite de São João, em 24 de junho, colocar uma moeda de 1 vintém na fogueira e, no dia seguinte, dar essa moeda chamuscada ao primeiro pobre que aparecesse, perguntando por seu nome. Este seria o sinal do santo para revelar o nome do futuro noivo pretendido. Tudo muito ligado ao mundo das surpresas da natureza, da roça e das colheitas. Esse universo entrou em profunda crise cultural e política com a veloz urbanização do Brasil entre os anos de 1960 e 1990. O urbano tomou conta de todos os cenários. Muitas vezes a festa junina seria substituída por festas americanas nas escolas ou relegada ao ostracismo. Alguns santos foram depostos dos altares laterais das igrejas com a secularização crescente. Paradoxalmente, os devotos de São João Batista permanecem fiéis e não querem perder as raízes ancestrais de suas famílias interioranas. De alguma maneira, buscam manter a alegria da festa, como gratuidade, encontro e partilha dos frutos da terra. Há algo de rebeldia diante da mercantilização capitalista, o que pode ser essencial na pastoral urbana de nossos dias.

  1. São Pedro, a pesca e as chaves

O terceiro santo é Pedro, Kéfas, apóstolo de Jesus. Simão Pedro é seu nome. Filho de Jonas, irmão de André, ambos originários de Betsaida. É um homem casado que vive da pesca à margem do lago Tiberíades na Galileia. Larga tudo para seguir Jesus. Recebe de Jesus um novo nome: Képha, que quer dizer pedra, ou melhor, rocha de abrigo, tal qual uma gruta. Terá a primazia entre os doze apóstolos para servir na unidade e confirmar a fé do colégio apostólico, o primeiro entre os pares. É testemunha privilegiada dos episódios evangélicos, na paixão de seu amado Mestre e na experiência de Jesus, que lhe aparece vivo e pleno depois da ressurreição. Será o primeiro bispo de Antioquia e depois vai para Roma, tornando-se o primeiro papa. Jesus lhe perguntou três vezes se ele o amava. Pedro dirigiu a Igreja nascente. Foi martirizado em Roma durante a perseguição de Nero. Sua memória é sempre a de um pescador disposto a atirar a rede quando Cristo ordenar, apesar dos ventos contrários. Sua festa é celebrada junto com o apóstolo Paulo em 29 de junho. O povo o considera patrono das casas e das chaves. Tempo de hastear o mastro petrino, finalizar as festas juninas com as procissões e festas nas ruas e, para os que vivem em zona litorânea, navegar com barcos adornados.

A devoção popular guardou na memória festiva dos três santos juninos o essencial da mensagem de Jesus: a proximidade do Deus que é Pai. Exprimiu-se na alegria do povo que, mesmo explorado e machucado pelo cotidiano, faz da festa um intervalo de luz entre as trevas. As festas dos santos exprimem a alma do povo e seus melhores momentos de partilha na música, na culinária e ao redor das mesas. São prenúncios eucarísticos do Reino de Deus em ação. Sempre sujeitos ao discernimento, como pediam os bispos no documento de Medellín, em setembro de 1968:

Impregnar as manifestações populares, como romarias, e peregrinações, devoções diversas, da palavra evangélica. Rever muitas das devoções aos santos, para que não sejam tomados apenas como intercessores, mas também como modelos de vida, imitadores de Cristo. Tratar das devoções e dos sacramentos de maneira que não levem o homem a uma aceitação semifatalista e sim que o eduquem para se tornar administrador com Deus, de seu destino (MEDELLÍN, 1968, p. 50).

No Brasil convivem quatro tipos de catolicismo: o guerreiro, o patriarcal, o mineiro e o popular. Assim se exprime Suess:

o catolicismo popular representa uma síntese da herança indígena, africana e portuguesa. Propriedades características desta religião popular são a fé na providência – em oposição à fé no progresso propagada oficialmente –, a volta à tradição – ela dá certeza, mas pode ser instrumentalizada facilmente por movimentos tradicionalistas – e um rigorismo moral que aparece na luta contra as paixões. A ambiguidade de ações externamente comuns – participação comum nas festas, na veneração dos santos e nos sacramentos – escapa àqueles que também hoje precipitadamente falam de um catolicismo comum a todos (SUESS, 1979, p. 97).

O papa Francisco assume a alegria como chave de toda a pregação pastoral da Igreja em tempos de angústia, guerra e intolerância. Escreve em sua carta programática A Alegria do Evangelho:

Zacarias, vendo o dia do Senhor, convida a vitoriar o Rei que chega “humilde, montado num jumento”: “Exulta de alegria, filha de Sião! Solta gritos de júbilo, filha de Jerusalém! Eis que o teu rei vem a ti. Ele é justo e vitorioso” (Zc 9,9). Mas o convite mais tocante talvez seja o do profeta Sofonias, que nos mostra o próprio Deus como um centro irradiante de festa e de alegria, que quer comunicar ao seu povo este júbilo salvífico. Enche-me de vida reler este texto: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti como poderoso salvador! Ele exulta de alegria por tua causa, pelo seu amor te renovará. Ele dança e grita de alegria por tua causa” (Sf 3,17). É a alegria que se vive no meio das pequenas coisas da vida quotidiana, como resposta ao amoroso convite de Deus nosso Pai: “Meu filho, se tens com quê, trata-te bem (…). Não te prives da felicidade presente” (Eclo 14,11.14). Quanta ternura paterna se vislumbra por detrás destas palavras! (EG 4).

Participar da festa junina do povo é celebrar as maravilhas de Deus na vida. Haveria algo mais profundamente litúrgico que isso? Cremos que não! Fazer da pastoral uma Igreja em saída tal qual aquele/a que dança feliz movido/a pela Esperança. Santos dos céus bailem conosco!

 

Bibliografia

CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do folclore brasileiro. Belo Horizonte: Itatiaia, 1993.

COELHO, Geraldo Mártires. Catolicismo devocional, festa e sociabilidade: o culto da Virgem de Naza­ré no Pará colonial. In: JANCSÓ, Istaván; KANTOR, Iris (Org.). Festa: cultura e sociabilidade na América Portuguesa. São Paulo: Hucitec/Edusp/Fapesp/Imprensa Oficial, 2001. v. 2.

MEDELLÍN (1968). Disponível em: <http://www.diocese-braga.pt/catequese/sim/biblioteca/publicacoes_online/91/medellin.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2017.

PAPA FRANCISCO. Evangelii Gaudium. Disponível em: <https://w2.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20131124_evangelii-gaudium.html>. Acesso em: 3 dez. 2017.

REMA, Henrique Pinto. Obras completas de Santo Antônio de Lisboa. Introdução, tradução e notas. Prefácio de Jorge Borges de Macedo. Porto: Lello e Irmãos, 1987. v. 1.

SANCHIS, Pierre. Introdução, In: _____ (Org.). Catolicismo: modernidade e tradição, São Paulo: Loyola, 1992.

SUESS, Paulo Gunter. Catolicismo popular no Brasil: tipologia e estratégia de uma religiosidade vivida. São Paulo: Loyola, 1979.

TEIXEIRA, Faustino; MENEZES, Renata. “Muita reza e pouca missa, muito santo e pouco padre”: o catolicismo plural. Revista IHU On-Line, São Leopoldo, 13 jan. 2010. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/entrevistas/28849-%60%60muita-reza-e-pouca-missa-muito-santo-e-pouco-padre%60%60-o-catolicismo-plural-entrevista-especial-com-faustino-teixeira-e-renata-menezes>. Acesso em: 3 dez. 2017.

Fernando Altemeyer Junior*

*Fernando Altemeyer Junior é graduado em Filosofia e Teologia, mestre em Teologia e Ciências da Religião pela Université Catholique de Louvain-La-Neuve e doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Assistente doutor na PUC-SP. E-mail: [email protected]