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Publicado em janeiro-fevereiro de 2017 - ano 58 - número 313

Diálogo inter-religioso na compreensão e perspectiva católica

Por Cônego José Bizon

O diálogo inter-religioso ainda é novidade para muitas pessoas, mas é também uma necessidade urgente. A Igreja deu alguns passos nos documentos pontifícios, na reflexão teológica e na prática pastoral, mas sabemos que são os primeiros passos e que ainda temos muitos quilômetros a percorrer.

Introdução

O Concílio Ecumênico Vaticano II, convocado pelo papa são João XXIII no dia 25 de janeiro de 1959, na festa litúrgica da conversão do apóstolo são Paulo, marca – nestes dois mil anos de sua existência – um novo período da história da Igreja, com características próprias de um concílio teológico e pastoral.

O primeiro milênio da Era Cristã foi marcado pela boa convivência entre os cristãos – o período da pentarquia no qual os cristãos viviam a plena comunhão eclesial, que lhes assegurava a unidade. O consenso entre os cinco patriarcados – Antioquia, Alexandria, Constantinopla, Jerusalém e Roma – foi uma forma de garantir a unidade da Igreja. Podemos dizer que foi o milênio da unidade. Também no período entre os séculos VIII e XV, cristãos, judeus e muçulmanos viveram de forma pacífica, a era conhecida como “Idade das Luzes”.

A Espanha islâmica – chamada de al-Andalus em árabe, daí o nome atual da região Sul do país, Andaluzia – era um lugar luminoso, a vanguarda cultural e científica da Europa. Era sobretudo um espaço raro (aliás, único) de convivência pacífica e de intercâmbio criativo entre as três grandes fés monoteístas: islamismo, cristianismo e judaísmo. [1]

Se no primeiro milênio os cristãos conviviam bem e as religiões monoteístas tinham uma convivência pacífica, por que hoje as religiões não podem viver e conviver em harmonia e testemunhar que “outro mundo é possível”, vivendo em paz e na solidariedade, compreensão e respeito mútuos. Hans Küng, no seu livro Religiões do mundo, em busca dos pontos comuns, nos chama a atenção sobre esse ponto, quando diz:

Não haverá paz entre as nações, se não existir paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões, se não existir diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões, se não existirem padrões éticos globais. Nosso planeta não irá sobreviver, se não houver um etos global, uma ética para o mundo inteiro (KÜNG, 2004, p. 17).

No segundo milênio da Era Cristã, o cristianismo foi marcado por conflitos e divisões, com o Cisma do Oriente e Ocidente, em 1054, e a Reforma Protestante, em 1517. E não podemos esquecer outras marcas deixadas na história da humanidade, entre as quais o feudalismo, as cruzadas e as pestes. Em meados do século XX, já no segundo milênio, o mundo ficou chocado com as duas grandes guerras mundiais. A humanidade estava desencantada e a paz ficou fragilizada. O mundo experimentava de perto o sofrimento, com as mortes trágicas provocadas pelas guerras e pelo pecado da divisão contra a unidade. Mas a humanidade não estava adormecida nem tinha perdido a esperança, de modo que começaram a surgir, no contexto da modernidade, sinais de fé e de esperança para um mundo melhor, por meio de algumas organizações: a Carta Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Paris, em 10 de dezembro de 1948; a constituição do Conselho Mundial das Igrejas, em Amsterdã, na Holanda, em 23 de agosto de 1948; a abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II, no dia 11 de outubro de 1962, entre outros.

No contexto acima mencionado e no contexto da modernidade e da pluralidade religiosa, começa o despertar e a necessidade de refletir sobre o diálogo inter-religioso no interior da Igreja católica; o mesmo se dá com o testemunho do papa João XXIII, por meio da organização do Secretariado para os não Cristãos, seguida da composição da Equipe de Trabalho; a  elaboração da proposta do texto da Declaração Nostra Aetate, do Concílio Ecumênico Vaticano II, e a sua promulgação, no dia 28 de outubro de 1965, pelo bem-aventurado papa Paulo VI e pelos Padres Conciliares, com 2.221 votos a favor, 88 contrários e 3 votos nulos.

  1. Revisitando documentos do Vaticano II e do Magistério

A Declaração Nostra Aetate é curtíssima – com apenas cinco parágrafos –, mas tem provocado mudanças nas relações inter-religiosas. Prova disso são as realizações de eventos acadêmicos e culturais, publicação de livros e artigos e a boa convivência estabelecida, e que vem ainda se estabelecendo em nossos dias, entre fiéis de diferentes religiões. Podemos afirmar que essa é a declaração mais sucinta do Concílio Vaticano II, mas nem por isso deixa a desejar, no seu relevante conteúdo teológico, até os dias de hoje. O cardeal Kurt Koch, em seu discurso no TUCA, no dia 2 de setembro de 2015, por ocasião do Jubileu de Ouro da promulgação da declaração, afirmou: “A Declaração Nostra Aetate não perdeu em atualidade, mesmo depois de cinquenta anos, mas serve ainda hoje e no futuro como uma útil bússola na reconciliação entre cristãos e judeus”.

A Declaração Nostra Aetate não apresenta um programa de ação, mas declara as intenções, as indicações e a colaboração para uma aproximação da Igreja para com as religiões, mencionadas nos seus cinco parágrafos, em vista de uma mútua cooperação. É um texto que exorta à ação, à quebra de preconceitos, e propõe a construção de pontes entre as diferentes religiões, através do diálogo.

Exorta seus filhos a que, com prudência e amor, através do diálogo e da colaboração com os seguidores de outras religiões, testemunhando sempre a fé e a vida cristãs, reconheçam, mantenham e desenvolvam os bens espirituais e morais, como também os valores socioculturais que entre eles se encontram (NA 2).

A declaração não é o ponto de chegada, mas o ponto de partida para o diálogo e a colaboração entre membros de diferentes tradições religiosas. Posso afirmar, com certeza, que as orientações da Declaração Nostra Aetate têm sido confirmadas, aprofundadas e atualizadas pelos papas que sucederam ao Concílio Vaticano II, em vários aspectos. A Declaração Nostra Aetate exorta os filhos e filhas da Igreja, afirmando que

Não podemos, na verdade, invocar a Deus como Pai de todos, se recusarmos o tratamento fraterno a certos homens, criados também à imagem de Deus. A relação do homem para com Deus Pai e a relação do homem para com os irmãos de tal modo se interligam que a Escritura chega a afirmar: “quem não ama, não conhece a Deus” (1Jo 4,8) (NA 5).

Podemos afirmar ainda que a Declaração Nostra Aetate é atual em nossos dias, diante de fatos de diversas discriminações e de manifestações de intolerância religiosa que nos últimos tempos têm surgido em diferentes cidades do nosso país e aos poucos vão surgindo em nossos horizontes, deixando-nos assustados, com medo e perplexos. Mas a declaração continua nos recordando que “a Igreja, por conseguinte, reprova toda e qualquer discriminação ou vexame contra homens por causa de raça ou cor, classe ou religião, como algo incompatível com o espírito de Cristo” (NA 5).

A declaração também recomenda que se promovam diversas formas de estudos bíblicos e teológicos para a mútua compreensão e aproximação.

Sendo, pois, tão grande o patrimônio espiritual comum aos cristãos e judeus, este Sacrossanto Concílio quer fomentar e recomendar a ambas as partes mútuo conhecimento e apreço. Poderá ele ser obtido principalmente pelos estudos bíblicos e teológicos, e ainda por diálogos fraternos (NA 4).

O Conselho Episcopal de Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em 26 de outubro de 1983, para reforçar a declaração, aprovou as Orientações para os católicos no relacionamento com os judeus. O texto diz que:

A catequese e a liturgia evitarão juízos desfavoráveis a respeito dos judeus. É para desejar que tanto os cursos de formação doutrinária católica como as celebrações litúrgicas ponham em relevo os elementos comuns a judeus e cristãos […] e lembra que o Novo Testamento é ininteligível sem o Antigo Testamento: as festas de Páscoa, Pentecostes e as orações da Liturgia, especialmente os Salmos, têm a sua origem na tradição judaica (7).

O Documento de Aparecida deseja prosseguir no caminho percorrido nos documentos do magistério, no que diz respeito ao diálogo ecumênico e inter-religioso, através da formação teológico-pastoral, e nele encontramos o incentivo e o apoio à formação.

Em lugar de desistir, é necessário investir no conhecimento das religiões, no discernimento teológico-pastoral e na formação de agentes competentes para o diálogo inter-religioso, atendendo às diferentes visões religiosas presentes nas culturas de nosso continente (DA 238).

 

  1. A urgência do diálogo inter-religioso na pastoral

A Igreja católica deseja prosseguir no diálogo sincero e fecundo com pessoas de diferentes tradições religiosas, com pessoas de fé, sendo sempre na perspectiva religiosa. Esse diálogo não é uma tentativa de impor aos outros a sua visão. Ele exige que todos nós, fiéis àquilo em que cremos, escutemos o outro com respeito, procuremos discernir quanto há de bom e de santo em cada uma das outras doutrinas e cooperemos no apoio a tudo o que favorece a mútua compreensão e a paz. “Não se trata, pois, de chegar a uma religião única, nem a um coquetel de religiões, nem de substituir a religião por uma ética”, afirmou Hans Küng (2004, p. 17).

Falando, um dia, para um grupo de pessoas adultas sobre a importância e a urgente necessidade do diálogo ecumênico e inter-religioso, depois de ter concluído a reflexão, foi-me dirigida a seguinte pergunta: “Quantas pessoas você já converteu para a Igreja católica com o seu trabalho?”. Essa foi a pergunta mais direta que, até então, uma pessoa me havia feito. Parei, respirei, refleti e respondi: “O esforço que tenho feito, até o presente momento, em primeiro lugar, é para a minha conversão pessoal; a cada momento preciso me converter para o diálogo e, da mesma forma, espero que a outra pessoa também se converta para o diálogo. Assim, juntos poderemos continuar conversando e trabalhando pela humanidade, num diálogo entre pessoas de diferentes denominações cristãs e tradições religiosas”. Foi o que o cardeal Arinze escreveu, mais tarde, na Carta aos Presidentes das Conferências Episcopais, em 3 de março de 1999: “O diálogo supõe a conversão, no sentido de um retorno do coração para Deus, no amor e na obediência à sua vontade: em outras palavras, uma abertura do coração à ação de Deus…” (FITZGERALD, 2006, p. 47).

  1. O diálogo inter-religioso no Brasil

No Brasil, temos colhido alguns frutos desde a promulgação da Declaração Nostra Aetate. Passo a fazer uma breve menção a cada um deles: a instituição da Comissão Nacional de Diálogo Religioso Católico-Judaico, em 27 de fevereiro de 1981; em 2005 visita ao Brasil de dom Michel L. Fitzgerald, então presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, do Vaticano. Em São Paulo a cada dia ele teve a oportunidade de visitar várias comunidades religiosas e de celebrar a eucaristia, rezando pelo bom êxito do diálogo inter-religioso e pedindo luzes ao Espírito Santo para nos conduzir no caminho correto; aos alunos e professores da Faculdade de Teologia, falou do valor e importância do diálogo inter-religioso em nossos dias. Foi acolhido por diferentes tradições religiosas afro-brasileira, budista, hinduísta, judaica, muçulmana – e na Casa da Reconciliação, onde ficou hospedado, foi acolhido e acolheu, em uma manhã de reflexão, mais de cinquenta líderes de diferentes denominações cristãs e tradições religiosas para uma partilha de preocupações e desafios, de oportunidades e possibilidades de diálogo. Essa visita foi como uma chuva; onde havia a iniciativa de diálogo, ele cresceu e progrediu; onde ainda não havia a semente, ela foi lançada, e do diálogo surgiram algumas iniciativas de aproximação, de respeito e de conhecimento mútuo.

Ele foi a Salvador, onde foram realizadas várias visitas e encontros. No terreiro da Casa Branca, Ilé Axé Yiá Nassô Oká, nasceu a necessidade do diálogo com as religiões de matriz africana, e logo depois começou a articulação para formar um grupo de diálogo, de reflexão e de estudo da Igreja católica com as religiões de matriz africana, com perspectiva de formar grupos em diferentes capitais, de acordo com as realidades locais. O grupo de São Paulo continua seus encontros de reflexão e de aprofundamento entre as duas tradições. O Documento de Aparecida afirma, número 233: “Cabe observar que, onde se estabelece o diálogo, diminui o proselitismo, crescem o conhecimento recíproco e o respeito, e se abrem possibilidades de testemunho comum”.

  1. Um passo adiante

Em 1984, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso, na época chamado Secretariado para os não Cristãos, publicou um documento intitulado Atitude da Igreja perante os seguidores de outras religiões. Reflexões e orientações sobre missão e diálogo. O documento descreve a missão da Igreja como uma realidade unitária, mas complexa e articulada; os elementos desse complexo são, entre outros, o diálogo inter-religioso. Esse é um dos documentos cuja leitura e reflexão recomendo a todas as pessoas que atuam nas áreas da evangelização e da missão.

Por ocasião dos 25 anos da Declaração Conciliar Nostra Aetate, o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-Religioso e a Congregação para a Evangelização dos Povos publicaram o documento Diálogo e anúncio, onde se salienta a estreita relação que existe entre diálogo e anúncio, um não excluindo o outro. O documento estende o conceito de “tradições religiosas” às religiões da Ásia, da África e de outros continentes (DA 12). Aqui já percebemos como os horizontes vão se ampliando, desde a promulgação da Declaração Nostra Aetate. Na declaração são mencionadas nominalmente apenas algumas tradições religiosas: budismo, hinduísmo, islamismo e judaísmo. E o documento Diálogo e anúncio, no §13, amplia os horizontes, dizendo que “o diálogo inter-religioso deveria estender-se a toda as religiões e a seus seguidores”.

O diálogo inter-religioso não tende simplesmente a uma compreensão mútua e a relações amigáveis. Ele se encaminha para um nível muito mais profundo, o nível do espírito, onde a troca e a partilha consistem em um testemunho mútuo daquilo que cada um crê e uma exploração comum das respectivas convicções religiosas (DA 40).

  1. Orientações práticas

O documento Diálogo e anúncio[2] – que recomendo às pessoas que querem compreender o que é o diálogo, o seu valor, e se comprometer com ele; e às pessoas de boa vontade que queiram ler, eu digo que vale a pena ler – traz recomendações práticas para o dia a dia e para o diálogo; recomendações que passo a descrever.

Para quem é o diálogo inter-religioso?

Para toda a Igreja – leigos, clérigos, teólogos, bispos, religiosos e monges, chamados à construção do Reino de Deus com o seu anúncio e testemunho, com a sua presença e solidariedade, com respeito e amor para com todas as pessoas, sem distinção de cor, raça, sexo, religião e etnia.

Quais são os imperativos do diálogo inter-religioso?

– A mútua compreensão. Dissipar todas as formas de preconceitos e promover o conhecimento através de estudos e apreciações comuns.

– O compromisso comum. Ser capaz de testemunhar e de promover valores da dignidade humana e da espiritualidade; entre eles, a paz, o respeito à vida – desde a sua concepção até a morte —, dignidade, igualdade, justiça, liberdade religiosa, através da ação conjunta, da oração e da experiência religiosa compartilhada.

– O enriquecimento mútuo. Despertar nas pessoas os valores e as experiências características de outros fiéis.

Quais são as formas de diálogo?

– Diálogo da vida. As boas relações de amizade entre pessoas de diferentes religiões na partilha da vida, no dia a dia, nas alegrias e tristezas, esperanças e preocupações, conquistas e fracassos, problemas e soluções.

– Diálogo da ação social. Os trabalhos realizados em conjunto, em prol dos necessitados, de modo particular daqueles que estão mais próximos de nós; pela justiça e paz, sustentabilidade e integridade da pessoa e do planeta, a Casa Comum.

– Diálogo teológico. Os estudos dos livros sagrados e da doutrina teológica realizados por teólogos de várias religiões, um trabalho em conjunto na busca de melhores maneiras de lidar com as divergências.

– Diálogo da mística. Os momentos celebrativos e de meditações pessoais e comunitárias em defesa da vida, da justiça e da paz.

O diálogo tem as suas exigências:

– O equilíbrio. Não ser ingênuo, mas crítico e acolhedor; o diálogo exige esforço e boa vontade de um empenho conjunto a serviço da verdade e prontidão em se deixar transformar pelo encontro.

– A convicção de sua religião. A sinceridade do diálogo exige a participação com a integridade da própria fé, considerando as convicções e os valores das outras pessoas abertamente.

– A abertura à verdade. Manter a sua identidade e estar disposto a aprender e acolher a outra pessoa como ela é, assim como os valores de sua tradição religiosa; estar aberto para superar os preconceitos e rever ideias preconcebidas, purificando a sua própria fé.

Conclusão

Creio que o parágrafo abaixo, do Documento de Aparecida, expressa bem os sentimentos, o significado, o imperativo e o compromisso da Igreja para com o diálogo inter-religioso; por esse motivo, registro como minhas as palavras que seguem:

O diálogo inter-religioso, além de seu caráter teológico, tem um especial significado na construção da nova humanidade: abre caminhos inéditos de testemunho cristão, promove a liberdade e dignidade dos povos, estimula a colaboração para o bem comum, supera a violência motivada por atitudes religiosas fundamentalistas, educa para a paz e para a convivência cidadã: é um campo de bem-aventuranças que são assumidas pela Doutrina Social da Igreja (DA 239).

Bibliografia

BIZON, J.; DRUBI, R.; DARIVA, N. (Orgs.). Diálogo inter-religioso: 40 anos da Declaração Nostra Aetate: coletânea de documentos da Igreja Católica. São Paulo: Paulinas, 2005.

CELAM. Documento de Aparecida: texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. São Paulo: Paulinas: Paulus, 2007.

FITZGERALD, Dom Michael. A unidade, desejo de Deus. Quarenta anos de diálogo inter-religioso. Vargem Grande Paulista: Cidade Nova, 2006.

KÜNG, H. Religiões no mundo. Em busca dos pontos comuns. Campinas: Verus, 2004.

 

[1] Cf. site: <http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/muculmanos-judeus-cristaos-pazidade-luzes-433401.shtml>, Acesso em: 8 ago. 2016.

[2] Procurei fazer aqui um resumo dos parágrafos 42 a 49 do documento para uma melhor compreensão.

Cônego José Bizon

Presbítero da Arquidiocese de São Paulo, mestre em Ecumenismo pela Pontifícia Universidade Santo Tomás (Roma); coordenador da equipe de diálogo ecumênico e inter-religioso no Regional Sul 1, da CNBB, e na Arquidiocese de São Paulo. Professor de ecumenismo e diálogo inter-religioso na Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, diretor da Casa da Reconciliação. Organizou cinco livros, dois na área de ecumenismo, dois na área de diálogo inter-religioso e um na área de espiritualidade presbiteral. E-mail: [email protected]