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Publicado em julho-agosto de 2019 - ano 60 - número 328 - Pág. 21-28

Padre: um perito em humanidade

Por Douglas Alves Fontes

Não é novidade reconhecer que, debaixo da batina e dos paramentos litúrgicos, está um homem concreto, como qualquer outro. Nosso artigo visa abordar a dimensão humana da formação sacerdotal com base na Ratio Fundamentalis, documento normativo da formação sacerdotal na Igreja, apresentando sua incidência na atualização das diretrizes nacionais da formação presbiteral.

Palavras introdutórias

 Falar da humanidade do padre parece estar na moda! Se existe algo consolidado e passível de questionamento na fé católica, esse algo se chama “o padre”. Um homem como qualquer ser humano que, contudo, tem a capacidade de estabelecer um elo entre as coisas humanas e as coisas divinas. Nas palavras da carta aos Hebreus, um verdadeiro pontífice, alguém que une as pessoas a Deus.

Quando a carta aos Hebreus descreve o sacerdócio de Cristo, aponta para o nosso: “De fato, não temos um sumo sacerdote incapaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo, à nossa semelhança, sem todavia pecar” (Hb 4,15). Como Cristo, cada sacerdote não foi privado de sua humanidade, com tudo que lhe é próprio. Diferentemente de Cristo, cada sacerdote não só se compadece da humanidade, por ser parte dela, como também faz a experiência dos seus limites e das suas escolhas equivocadas, quando opta pelo pecado.

Pensar a humanidade daquele que exerce o ministério sagrado deve nos remeter ao que chamamos, na formação sacerdotal inicial ou permanente, de dimensão humano-afetiva. Quando a Pastores Dabo Vobis fala da formação para o sacerdócio, ela o faz descrevendo tal processo em quatro dimensões: humana, espiritual, intelectual e pastoral. Contudo, não é à toa que essa exortação apostólica de São João Paulo II nos lembra que a formação humana é o fundamento de toda formação (cf. PDV 43). Sem a formação humana, a formação sacerdotal estaria privada de seu fundamento, de seu alicerce básico.

Com isso, propomo-nos apresentar a dimensão humana da formação sacerdotal, com ênfase na dimensão comunitária. Nossa bússola será o novo texto normativo sobre a formação sacerdotal (Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis), publicado no dia 8/12/2016 com o título O dom da vocação presbiteral. Este documento, preparado pela Congregação para o Clero, atual responsável pela formação sacerdotal, e publicado pelo papa Francisco, tornou-se o texto mais atual e oficial para falar da formação dos futuros padres na Igreja.

Contemplando as palavras de Paulo em Fl 2,5: “Haja entre vós o mesmo sentir e pensar que no Cristo Jesus”, que são sempre a base para falar em formação humana dos sacerdotes, veremos como a Ratio apresenta a formação sacerdotal em quatro pilares. Como consequência desses pilares, veremos a necessidade de uma integração das dimensões formativas e, em seguida, a dimensão humana propriamente dita. Resgatando o Documento 93 da CNBB, Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil, atualizado na assembleia dos bispos de 2018, destacaremos a dimensão comunitária. Concluiremos com algumas luzes, que nos enchem de esperança e nos impulsionam nessa seara tão desafiadora e especial que é a formação humana dos futuros e atuais presbíteros.

  1. Quatro características do processo formativo

A nova Ratio Fundamentalis, ao longo da Introdução, deixa claro que todo percurso formativo precisa ter quatro características: ser único, integral, comunitário e missionário. Percebe-se que o texto quer marcar seu desenvolvimento com aquelas que acompanharam a formação sacerdotal, tanto a inicial como a permanente. As características mencionadas pelo documento dão a tônica de todo seu conteúdo, de tal forma que a formação sacerdotal seja vista de maneira sistemática e, ao mesmo tempo, renovada.

A formação dos futuros sacerdotes no seminário é a continuação do único caminho discipular realizado nas comunidades cristãs com vistas à iniciação cristã. É um caminho de discipulado, que começou com a recepção do sacramento do batismo e foi se desenvolvendo ao longo da vida. Ao ingressar no seminário, o jovem inaugura nova etapa de vida, buscando corresponder ao chamado de Deus e viver seu seguimento da pessoa de Jesus.

Nessa dinâmica de formação, marcada pela unicidade, busca-se superar a ideia de um processo formativo fragmentado, ou com esquemas preconcebidos, e segui-lo, deixando-o iluminar cada etapa da vida do seminarista e, depois, a do sacerdote. Assim, a formação pode ser progressiva e sempre continuada, de tal forma que o essencial da vida do sacerdote, em cada etapa da sua existência, seja mantido e renovado.

Acompanhando a proposta renovadora da Pastores Dabo Vobis, a Ratio recorda a necessidade de uma formação marcada por uma visão integral do ser humano chamado ao sacerdócio. Por isso, será sempre necessária uma abordagem formativa que seja integrativa, capaz de superar separações estanques, que impedem um processo formativo mais profundo.

Da mesma maneira, a formação integral evitará um desequilíbrio entre as quatro dimensões da formação. Este desafio tem sido superado na dinâmica da formação inicial, mas nem sempre na proposta da formação permanente.

Ao desenvolver o capítulo IV, a Ratio apresenta os agentes da formação, destacando todos os nela envolvidos antes, durante e depois do seminário. Toda a Igreja tem sua parcela de responsabilidade na formação sacerdotal, que não é obra de uma pessoa ou de um grupo apenas, mas de todo o corpo eclesial, com seus diversos membros. Assim, fica clara a dimensão comunitária do percurso formativo.

Todo esse processo tem um caráter eminentemente comunitário. É claro que o chamado é pessoal e individual, mas sempre se dá no seio de uma comunidade, e o destino desse chamado será sempre uma nova comunidade. A carta aos Hebreus já acenava para essa realidade: “De fato, todo sumo sacerdote é tomado do meio do povo e representa o povo nas suas relações com Deus, para oferecer dons e sacrifícios pelos pecados” (Hb 5,1).

Com isso, espera-se que tanto a comunidade do seminário como a do presbitério se estruturem como uma comunidade formativa, empenhada no crescimento de todo aquele que foi chamado por Deus. A nova Ratio, já na Introdução, sublinha que a eficácia do processo formativo acontecerá quando, no exercício das funções, como formadores do seminário, os padres e os demais membros consolidarem verdadeira comunidade formativa.

Por último, toda formação sacerdotal precisa ser claramente missionária. Ela tem a marca da missão, porque tem como meta a participação na única missão confiada por Cristo à Igreja. A obra formativa terá a marca do Espírito, que impulsiona a missão eclesial.

O seminário precisa formar um discípulo-missionário enamorado do Mestre, capaz de permanecer intimamente unido a ele, para que assim possa realizar um pastoreio significativamente paterno. O pastor viverá no meio de suas ovelhas para servi-las e conduzi-las à misericórdia de Deus. Da mesma forma, o sacerdote precisa crescer na disponibilidade para o serviço do evangelho, vivendo o celibato pelo Reino e pronto a viver a caridade. Por fim, espera-se do futuro sacerdote e dos que já o são a capacidade de realizar o “dom de si mesmo” por amor à Igreja.

Assim, cada seminarista e cada sacerdote precisam sentir-se sempre discípulos a caminho, necessitados de uma formação integral, que busca verdadeira configuração a Cristo, nosso único e eterno sacerdote.

  1. A integração das dimensões

O capítulo V do documento é intitulado: “Dimensões da formação”. Ao resgatar a Pastores Dabo Vobis, que oferece a estrutura básica da formação com as quatro dimensões, a Ratio enfatiza que tais dimensões interagem, simultaneamente, no processo formativo do seminário e na própria vida sacerdotal. Portanto, não é possível enxergá-las de maneira independente ou estanque, porque estão relacionadas entre si.

A dimensão humana oferece a base necessária e dinâmica de toda a vida sacerdotal. Já a espiritual contribui para caracterizar a qualidade do ministério. A intelectual oferecerá os instrumentos racionais para o bom desempenho do pastoreio. Por fim, a pastoral habilita para um serviço eclesial responsável e profícuo.

Assim, cada dimensão formativa visa a uma verdadeira configuração a Cristo, de tal forma que cada vocacionado comungue da caridade pastoral do Bom Pastor. A vida comunitária do seminário é o âmbito privilegiado em que interagem as dimensões, harmonizando-se e integrando-se reciprocamente. Seja como seminarista, seja como sacerdote, sempre haverá a necessidade vital de verdadeiro vínculo com a comunidade, a qual se configura como o fio condutor que harmonizará e unirá as quatro dimensões formativas.

A comunidade cristã reunida e enviada pelo Senhor, na força do Espírito, será sempre o habitat do sacerdote. O impulso missionário, que marca a comunidade eclesial, será o fim e o horizonte de toda formação, e a dinâmica missionária será o outro fio condutor, que unirá, animará e fecundará as quatro dimensões, de tal maneira que o sacerdote nelas formado possa viver plenamente o seu ministério.

Seguindo esse percurso, propõe-se uma formação integral a um sujeito integral. Para que tal meta seja alcançada, faz-se necessário um modelo pedagógico integrado, que favoreça a participação da comunidade formativa a fim de que ela, colaborando com a ação do Espírito, garanta o justo equilíbrio das diversas dimensões. Poderíamos dizer que este tem sido um dos grandes desafios da formação sacerdotal, inicial e permanente, nos dias atuais. Não que não tenha sido no passado, mas, no presente, estamos vendo as consequências de uma formação que já privilegiou uma dimensão em detrimento de outras!

Por isso, os formadores estarão sempre desafiados a analisar seus formandos e observar se estes dão sinais de uma formação integral e internalizada, superando uma visão reducionista do sacerdote vinculada a uma formação meramente exterior, que não plasma a pessoa por dentro.

  1. A dimensão humana

É extremamente claro que a nova Ratio dá maior atenção à dimensão humana. Se já tivemos a época de formar o “padre santo”, o “padre intelectual” e o “padre da pastoral”, podemos dizer que estamos num tempo em que é urgente formar o “padre homem” ou humano. Só assim teremos a base sólida para construir e manter o edifício da formação sacerdotal. Sem dúvida, o tempo em que vivemos pede o padre perito em humanidade. Que seja um homem integrado, com uma humanidade trabalhada e amadurecida, capaz de lidar com uma humanidade ferida. Para isso, o sacerdote precisa ter trabalhado muito bem sua humanidade, para que possa ser um instrumento eficaz na vida dos outros. Só assim ele poderá ser o santo, o intelectual e o pastor!

A ênfase na humanidade do sacerdote pode parecer novidade ou originalidade da nova Ratio ou até mesmo da Pastores Dabo Vobis, mas não é. O Concílio Vaticano II, no seu decreto sobre a formação sacerdotal, já menciona a importância da dimensão humana e como a entende:

Cultive-se nos estudantes também a devida maturidade humana, comprovada, sobretudo, por certa estabilidade de alma, pela capacidade de decidir com ponderação e julgar com justiça os acontecimentos e pessoas. Habituem-se os alunos a formar corretamente seu próprio caráter. Adquiram a fortaleza de alma e, de modo geral, aprendam a ter apreço por aquelas virtudes que entre os homens são altamente consideradas, e que muito recomendam o ministro de Cristo, como são a sinceridade de alma, o diligente cuidado pela justiça, fidelidade às promessas, polidez no agir e uma linguagem modesta e caridosa (Optatam Totius, n. 11).

Sempre se pedirá uma maturidade humana e vocacional, tanto do sacerdote quanto do futuro sacerdote. Dessa forma, a experiência formativa deverá favorecer a aquisição e o desenvolvimento de quatro características antropológicas básicas e necessárias para o crescimento na maturidade humana: a capacidade de afirmar a própria identidade; a capacidade de tomar iniciativa; a capacidade de ser criativo; a capacidade de amar o próximo. Quando Deus chama, dirige-se a um indivíduo concreto, com história e personalidade próprias. Portanto, faz-se necessário que essa história seja lida à luz da fé e a personalidade seja formada com os olhos fixos no homem perfeito, nosso modelo, Jesus Cristo.

Não é desconhecida a ênfase do Novo Testamento e dos Padres da Igreja na necessidade de que um ministro da Igreja seja maduro, sem desconsiderar a importância de um processo em contínuo amadurecimento. É óbvio que uma sadia espiritualidade exige uma humanidade bem estruturada. A graça sempre suporá a natureza, seguindo Santo Tomás; não a substitui, mas a aperfeiçoa.

A formação humana é o fundamento de toda formação e promove o crescimento integral da pessoa, permitindo forjar o crescimento na totalidade das dimensões. A dimensão humana se ocupará dos âmbitos físico, psicológico, moral, estético e social. Para que esse processo se realize, a base será sempre um resgate e um trabalho sério da própria história pessoal. Por meio desse olhar, será possível a escolha dos instrumentos pedagógicos eficazes.

A dimensão humana será formada e provada na dinâmica das relações. De modo particular, ressalta-se a relação com as mulheres. O texto da Ratio (n. 95) recorda que a presença feminina não será apenas conveniente, mas essencial à formação humana e espiritual dos seminaristas.

Ao constatar suas fraquezas, que sempre existirão, os futuros sacerdotes precisam chegar a ponto de se autodeterminar e de viver a responsabilidade diante de tal conhecimento pessoal. Dessa forma, os momentos de crise, sem bem compreendidos e vividos, podem se tornar ocasião de conversão, crescimento e renovação.

A formação humana torna-se, pois, uma necessidade para a evangelização, tendo em vista que o anúncio evangélico passará sempre pela pessoa do evangelizador e será mediado por sua humanidade. Atenta a isso, a Ratio (n. 97) recorda que a utilização dos meios de comunicação e a aproximação do mundo digital constituirão parte integrante do desenvolvimento da personalidade do seminarista.

  1. A dimensão comunitária

Como vimos, a atual Ratio não apresenta a dimensão comunitária como distinta das demais. Ao contrário, tal dimensão perpassa todas as outras e o próprio texto do documento. Não é possível falar de formação sacerdotal sem o acento comunitário. Com o intuito de enfatizar esse aspecto formativo, resgataremos tal dimensão com base no texto das atuais Diretrizes nacionais, atualizadas na última assembleia da CNBB, em 2018.

A vida comunitária coloca o formando diante de duas realidades essenciais da vida ministerial futura: a comunhão de fé com o bispo e o presbitério, e a partilha de vida com o povo de Deus, que deve ser estimado, acolhido, servido e amado. A dinâmica da vida comunitária atualiza a experiência dos apóstolos ao redor do Cristo. Por isso, a experiência comunitária será sempre um elemento essencial no processo formativo. Assim, cabe ao formando nutrir, sempre mais, o desejo pela comunhão.

Toda formação sacerdotal, inicial ou permanente, tem caráter eminentemente comunitário. Tanto a origem quanto o destino da vocação sacerdotal têm a marca da comunidade eclesial. A vocação sacerdotal nasce e é gerada no interior de uma comunidade. Da mesma forma, será destinada a uma comunidade e se desenvolverá na comunidade presbiteral, que compõe uma grande comunidade eclesial.

A comunidade formativa  se espelhará sempre na comunidade trinitária. O Espírito reúne a todos e motiva a participação de cada um no crescimento dos membros. A vida comunitária, iniciada no seminário, precisa ser continuada no presbitério, de tal maneira que seja oferecido ao mundo verdadeiro e luminoso testemunho de caridade e unidade.

Com isso, espera-se do formando e, obviamente, do sacerdote uma maturidade humana que os favoreça na vivência comunitária. Igualmente, será sempre necessária uma consciência da missão eclesial abraçada. A vida eclesial pedirá sempre a abertura aos diversos carismas presentes na comunidade e a valorização deles. Dessa maneira, o próprio seminarista e depois o sacerdote viverão o celibato consagrado como expressão do seu amor pelas pessoas, dentro ou fora da comunidade.

Por fim, a própria natureza comunitária do ministério sacerdotal exige dos seminaristas o cultivo da capacidade de conviver e integrar uma comunidade, assumir responsabilidades e crescer nas iniciativas, trabalhar em equipe, dando e recebendo auxílio, reconhecer a necessidade do outro, sendo solidário, valorizar o trabalho alheio e saber integrar-se nele, aprender a escutar os outros e abrir-se ao acolhimento e à partilha.

Conclusão: desafios para o presente e o futuro da formação sacerdotal

Como possível conclusão, na expectativa da publicação oficial da atualização das Diretrizes no Brasil, podemos resgatar os objetivos comuns a todos nós, sacerdotes ou não, cada qual com sua responsabilidade pelo futuro da Igreja.

Se existe um desafio tão antigo e tão novo, recordado pela Ratio, este reside em pensar, elaborar e aplicar uma proposta de formação sacerdotal que, de fato, seja única. Isto é, não podemos pensar formação sacerdotal só para seminaristas e formadores de seminário ou, o que é pior, manter um grande hiato entre a vida do seminário e a vida presbiteral. Enquanto não fizermos a ponte que une formação inicial e formação permanente, quando esta ocorre, continuaremos procurando a resposta onde ela não está ou tentando culpar quem é inocente.

De igual modo, não podemos pensar uma formação que não seja integral. Já passou da hora de pararmos de avaliar um seminarista de forma fragmentada, ou privilegiando suas notas na faculdade, ou seu testemunho orante. Enquanto não olharmos o todo do candidato que temos diante de nós, continuaremos, como formadores, enganando-nos e acreditando que estamos formando.

Já passou da hora de pararmos de achar que, apenas com nosso empenho e nossa experiência, vamos formar bem! Ou fazemos uso das diversas ciências humanas que temos à nossa disposição, ou continuaremos iludidos, acreditando que podemos dar conta dos muitos desafios, sobretudo humanos, que temos diante de nós. Ou, então, deixaremos que o diretor espiritual resolva todas as demandas interiores dos seminaristas.

Por fim, é sempre necessário recordar que não há melhor formação humana do que nos voltarmos sempre para Cristo, nosso único e eterno modelo, para que tudo o que fizermos seja sempre uma forma de sermos mais semelhantes a ele. A humanidade continuará sempre aguardando encontrar em nós homens de verdade, peritos em humanidade. Homens que sejam, de fato, sacramentos do divino. Peritos não apenas porque receberam um diploma, mas porque foram dóceis a tudo aquilo que o Espírito ofereceu antes, durante e depois do seminário. Homens que não tiveram medo de entrar, muitas vezes, na olaria do único e verdadeiro Mestre e de se deixar plasmar por ele, para que assim fossem também por ele enviados.

Referências bibliográficas

CNBB. Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil. São Paulo: Paulinas, 2010. (Documento 93).

CONCÍLIO VATICANO II. Decreto Optatam Totius sobre a formação sacerdotal. São Paulo: Paulus, 1965.

CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. O dom da vocação presbiteral: Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis. Brasília, DF: CNBB, 2017.

Douglas Alves Fontes

Douglas Alves Fontes é doutorando em Teologia pela PUC-Rio e padre da Arquidiocese de Niterói – RJ, onde exerce a função de reitor do Seminário São José e de professor do Instituto de Filosofia e Teologia do mesmo seminário. É presidente da Organização dos Seminários e Institutos do Brasil (Osib) – Leste 1. E-mail: [email protected]