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Publicado em maio-junho de 2023 - ano 64 - número 351 - pp.: 10-17

O Sonho da conversão sinodal

Por Paulo Suess*

Pedras preciosas e rochas de tropeço encontram-se no caminho tortuoso do Sínodo para a Amazônia (2019) até a 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos (em duas sessões: outubro de 2023 e outubro de 2024). O texto procura ouvir setores inconformados com as mudanças propostas pelo caminho sinodal, questiona a proposta precipitada de um “rito amazônico” e dialoga com o magistério do papa Francisco, que abriu algumas portas para “uma Igreja em saída” do cativeiro colonial.

Introdução

O Sínodo para a Amazônia (2019) ocorreu no interior de um processo de reflexão sobre o passado, o presente e o futuro da Igreja católica na Amazônia e no mundo. Ainda antes da fundação da CNBB e da convocação ao Concílio Vaticano II, realizou-se o 1º Encontro Inter-Regional dos Bispos da Amazônia, de 2 a 6 de julho de 1952, por ocasião do 2º Congresso Eucarístico em Manaus. Vinte anos mais tarde, em 1972, seguindo uma série de encontros na região, ocorreu o primeiro Encontro de Santarém, denominado 4º Encontro Pastoral da Amazônia. Mediante “linhas prioritárias”, “programas de ação” e “serviços” até hoje válidos, o evento de Santarém incorporou inspirações essenciais do Vaticano II (1962-1965) na prática pastoral da Amazônia: encarnação, evangelização libertadora, formação de agentes de pastoral, comunidades de base, pastoral indígena, meios de comunicação social, estradas e frentes pioneiras (SANTARÉM I, 2014, p. 14-26).

Meio século depois, o Documento de Santarém II procurou, com “As diretrizes de Santarém para os tempos de hoje”, reforçar os novos caminhos já traçados pelo Documento Final do Sínodo para a Amazônia: “Se a admissão de pessoas casadas ao ministério de presidência da Eucaristia pode causar escândalo, afirmamos que escândalo maior é a privação que as comunidades sofrem sem acesso a esse sacramento” (SANTARÉM II, 2022, n. 44). Sobre a participação das mulheres nas comunidades da Amazônia, Santarém II propõe: “Que a voz das mulheres seja ouvida, que sejam consultadas, participem da tomada de decisões e possam contribuir com sua sensibilidade para a sinodalidade eclesial” (ibid., n. 47). “Reafirmamos a legitimidade da ordenação diaconal das mulheres e solicitamos este ministério para a Igreja na Amazônia” (ibid., n. 48).

Santarém I e II fazem parte da gradualidade de uma reflexão eclesial e de sua prática sinodal que atravessam a região de um país (Encontro de Santarém pela Amazônia brasileira), de uma região continental (o Sínodo para a Amazônia, por meio da Assembleia Especial para a Região Pan-amazônica), de um continente (América Latina e Caribe, mediante a Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, na Cidade do México), até chegar à celebração do Sínodo da Igreja universal, a ser realizada pela 16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, com sessões previstas para outubro de 2023 e outubro de 2024. Seu tema será a própria sinodalidade: “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. O itinerário da sinodalidade se inscreve no horizonte da atualização da Igreja, proposto pelo Vaticano II e interpretado pelo papa Francisco como “caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio” (FRANCISCO, 2015).

1. O SÍNODO PARA A AMAZÔNIA (2019)

O Sínodo para a Amazônia realizou-se como Assembleia Especial para a Região Pan-amazônica, cujo território abrange parcialmente nove países no coração da América do Sul: Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa (SÍNODO DOS BISPOS, 2019, n. 10). Na convocação do Sínodo para a Amazônia, em 15 de outubro de 2017, o papa definiu como seu objetivo principal “identificar novos caminhos” para o povo de Deus, “especialmente dos indígenas”. O Sínodo acolheu esse convite e concluiu seu trabalho com um “documento final”: Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral (DFSA).

Por que novos caminhos? Porque, depois de quinhentos anos de presença da Igreja católica na Amazônia, ainda não surgiu uma Igreja autóctone com rosto amazônico. O Sínodo para a Amazônia procurou responder às causas dessa lacuna. Sem meias palavras, o Documento Final reconhece erros do passado e o dever da conversão:

Com ousadia evangélica, queremos implementar novos caminhos para a vida da Igreja e seu serviço a uma ecologia integral na Amazônia. A sinodalidade marca um estilo de viver a comunhão e participação nas igrejas locais caracterizado pelo respeito à dignidade e igualdade de todos os batizados e batizadas, pelo complemento de carismas e ministérios (DFSA 91). A defesa da vida da Amazônia e de seus povos requer uma profunda conversão pessoal, social e estrutural. A Igreja está incluída neste chamado para desaprender, aprender e reaprender, a fim de superar qualquer tendência a modelos de colonização […]. É importante estarmos cientes da força do neocolonialismo que está presente em nossas decisões diárias (DFSA 81).

Os novos caminhos devem responder basicamente a dois desafios pastorais interligados: às distâncias geográficas e à diversidade cultural (cf. QA 32), ambos reforçados pela pastoral da visita, que precisa ser transformada em pastoral de presença (cf. DFSA 40), por não suprir o escasso atendimento sacramental prestado às comunidades afastadas dos centros urbanos (Documento de Aparecida, n. 100e). O Sínodo respondeu:

Muitas das comunidades eclesiais do território amazônico têm enormes dificuldades de acesso à Eucaristia. […] Propomos estabelecer critérios e disposições por parte da autoridade competente, no âmbito da Lumen Gentium, n. 26, para ordenar sacerdotes a homens idôneos […] podendo ter uma família legitimamente constituída (DFSA 111).

No Documento Final do Sínodo, cujos itens, antes de serem entregues ao papa, foram todos votados pela assembleia dos delegados, a “conversão integral” da Igreja se configura como palavra-chave, que se desdobra na conversão pastoral, cultural, ecológica e sinodal, na qual se entrelaça o clamor da terra, dos pobres e dos povos da Amazônia (DFSA 17ss).

O papa Francisco, desde o início de seu pontificado, convidou a Igreja a entrar nesse processo de conversão e a abandonar o “cômodo critério pastoral: ‘fez-se sempre assim’”, convidando “todos a serem ousados e criativos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evangelizadores” (Exortação Apostólica Evangelii Gaudium – EG –, n. 33). Após o Sínodo, os delegados voltaram para suas dioceses com a convicção de que grande parte de suas propostas de caminhar por novos caminhos seriam aceitas e transformadas em novas diretrizes pastorais.

2. OS SONHOS DA “QUERIDA AMAZÔNIA” (2020)

Uma “exortação pós-sinodal” como resposta do magistério a perguntas que esse mesmo magistério, por meio de um sínodo e de um questionário prévio, fez ao povo de Deus parece um gênero literário inadequado. Com os silêncios e os sonhos da Querida Amazônia (QA), o papa Francisco tentou escapar da falta de delicadeza de uma “exortação institucional” e fez de três fios essenciais de seu pontificado – o método sinodal, a mensagem evangélica e a meta de uma “ecologia integral” – um cabo marítimo para puxar o barco de São Pedro pelas águas agitadas não só da Amazônia, mas também do século XXI (SUESS, 2021, p. 11-19). Antes de ser uma exortação, a Querida Amazônia é uma carta de amor, que não propõe quatro conversões, como o Documento Final, mas conta quatro sonhos de um poeta.

Os três primeiros sonhos (social, cultural e ecológico), que são declarações de amor e solidariedade, valem muito em uma situação na qual o avanço das motosserras, dos garimpos, da plantação de soja e da criação de gado tem aumentado a pressão sobre os territórios da região. No quarto sonho, em que o papa se dirige aos “pastores e fiéis
católicos” (QA 60) – portanto, ao público interno da Igreja –, ele muda o tom, e as propostas do Documento Final do Sínodo para a Amazônia, na Querida Amazônia, não encontraram os encaminhamentos esperados. Pode-se relativizar a importância do sonho eclesial para a vida da Amazônia e do mundo, embora a centralização pastoral e os vácuos ministeriais nas comunidades, de fato, contribuam para grupos fundamentalistas ampliarem suas esferas de influência contra os habitantes da região.

As propostas dos Sínodos universais ou especiais, elaboradas durante os respectivos eventos, foram geralmente entregues ao papa sem serem publicadas e o papa escreveu com base nesses “subsídios” uma exortação apostólica. Já as Conferências Episcopais Latino-americanas e Caribenhas sempre produziram seus próprios documentos finais, os quais, no decorrer dos anos, consolidaram o magistério latino-americano e caribenho. O Sínodo para a Amazônia criou, aparentemente, nova modalidade de magistério, compartilhado entre o Documento Final do Sínodo e a exortação Querida Amazônia, do papa Francisco. Ao final, porém, prevaleceu a autoridade da Querida Amazônia do papa e da Cúria romana sobre o Documento Final do Sínodo e da região. A maior parte das propostas do Sínodo, o papa devolveu à região, de onde vieram, onde podem ser amadurecidas, mas não solucionadas.

3. ADVERTÊNCIAS PARA A ELABORAÇÃO DE UM “RITO AMAZÔNICO”

Entre as múltiplas propostas do DFSA, a de um “rito amazônico que exprima o patrimônio litúrgico, teológico, disciplinar e espiritual” (DFSA 119) dos povos indígenas na Amazônia, por causa de sua diversidade, aparece em último lugar.

A Conferência Eclesial da Amazônia (Ceama), criada, em 2021, por sugestão do Sínodo (DFSA 115), como “organismo episcopal que promova a sinodalidade entre as igrejas da região”, assumiu a elaboração desse “rito amazônico” como uma de suas primeiras tarefas. No entanto, antes da elaboração de um rito amazônico, a Igreja deve-se perguntar se a criação de um único rito para tantos povos diferentes não é novamente uma tentativa de “redução” e “colonização”.

A proposta de elaboração de um rito amazônico não se dirige a todos os povos que hoje vivem na Amazônia –povos nativos, afrodescendentes, ribeirinhos e migrantes –, mas exclusivamente aos “povos nativos” e seus “costumes de povos ancestrais” (DFSA 116-119), sendo preciso, mesmo entre os povos nativos, observar as grandes diferenças culturais no horizonte de um “pluralismo litúrgico” (DFSA 116). Um rito amazônico para os povos nativos pressupõe a assunção de outras propostas que dizem respeito à ministerialidade e à sacramentalidade de acordo com os usos e costumes dos povos ancestrais. Um rito amazônico
pluricultural pressupõe a presença de ministros autóctones inculturados e comunidades vivas como protagonistas e primeiros agentes dessa inculturação.

O rito amazônico não deve ser elaborado “para a Amazônia”, numa perspectiva colonial e tutelar, seja por missionários, missionárias ou peritos cultural e geograficamente externos, mas sim na perspectiva “da Amazônia”, quer dizer, pelos próprios povos nativos, que já fazem parte da Igreja católica. O “rito amazônico” e “a Igreja com rosto amazônico” invocam tarefas da inculturação, já que “tudo o que a Igreja
oferece deve encarnar-se de maneira original em cada lugar do mundo” (QA 6). “Precisamos que os povos indígenas plasmem culturalmente as Igrejas locais amazônicas […], uma Igreja com rosto amazônico e uma Igreja com rosto indígena” (FRANCISCO, 2018).

Por se tratar de um imperativo do seguimento de Jesus (Documento de Santo Domingo, n. 13), a inculturação não é optativa. Para anunciar o projeto de Deus, Jesus se serviu sempre do cultural e historicamente disponível. É a alternativa à evangelização colonial e neocolonial, que opera com empréstimos e imposições culturais. “A Amazônia desafia-nos a superar perspectivas limitadas […] para buscar caminhos mais amplos e ousados de inculturação” (QA 105).

4. A 1ª ASSEMBLEIA ECLESIAL (2021)

A 1ª Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe foi realizada na Cidade do México, na tradição das cinco Conferências Episcopais Latino-americanas (Rio de Janeiro, Medellín, Puebla, Santo Domingo e Aparecida), como “pente-fino” da 5ª Conferência de Aparecida (2007). Por sugestão do papa Francisco, essa assembleia eclesial deveria retomar propostas de Aparecida ainda não realizadas. Por não ser episcopal, mas eclesial, permitiria maior participação do conjunto do povo de Deus como interlocutor no levantamento de sugestões e encaminhamentos de decisões pastorais. De fato, a 1ª Assembleia Eclesial, de 2021, e também o Sínodo para a Amazônia, de 2019, tiveram, em sua fase preparatória, processos de ampla escuta do povo de Deus. Contudo, em sua fase decisória,
ambos os eventos não alcançaram a participação esperada.

A 1ª Assembleia Eclesial, realizada de maneira híbrida – virtual, em dimensão latino-americana e caribenha, com 1.104 participantes (CELAM, 2022, n. 15), e presencial, na Cidade do México, de 21 a 28 de novembro de 2021, com cerca de 80 delegados –, por decisão do Celam, não produziu um documento final (ibid., n. 24). Esse documento final já era uma prática conquistada e confirmada nas cinco Conferências Episcopais anteriores, tendo dado identidade e memória às respectivas conferências.

Depois da 1ª Assembleia Eclesial, o Celam encarregou diferentes instâncias eclesiais inter-relacionadas de elaborar um documento-síntese das diferentes propostas surgidas no âmbito dessa assembleia. A autoridade,
segundo o próprio texto dessa síntese, deve ser atribuída a três instâncias: a “conclusões de uma assembleia convocada e realizada pelo Celam”, a “representantes das Conferências Episcopais reunidos em uma assembleia extraordinária realizada em julho de 2022” e a uma “equipe de reflexão teológica, que trabalhou durante meio ano estudando e assimilando a documentação e intervenções, aprofundando e sistematizando seu conteúdo, ordenando e projetando suas propostas evangelizadoras” (ibid., n. 25).

No dia 31 de outubro de 2022, a presidência do Celam apresentou oficialmente este documento, preparado pelas três instâncias: Para uma Igreja sinodal em saída para as periferias: reflexões e propostas pastorais a partir da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e o Caribe (CELAM, 2022). Não sendo documento final votado pela assembleia nem exortação apostólica pós-sinodal do papa, o texto ficou sem o “cheiro das ovelhas” (EG 24), apesar de a experiência do Vaticano II ter mostrado que a presença de um grande número de participantes em uma assembleia eclesial não é um problema insuperável. No México, a maior participação do povo de Deus foi apenas numérica, não substancial. O Celam e os participantes da assembleia agiram como marinheiros de primeira viagem.

CONCLUSÃO

Os desafios experimentados por ocasião da 1ª Assembleia Eclesial não foram em vão. O evento do México mostrou que a conversão eclesial exige não só um “novo estilo de vida” (EG 80; 168) ad intra, mas também uma “nova mentalidade” (EG 188; 205) ad extra. Desde que “alarguemos o espaço de nossa tenda” (Is 54,2), o Sínodo de
2021-2024 pode vir a tornar-se o início da nossa conversão sinodal.

A transformação de um conselho episcopal em conselho eclesial pode ser um avanço eclesiológico para uns, mas para outros representa o desmonte do princípio hierárquico da Igreja. Suscitar e acompanhar a comunhão eclesial e a participação de todos os batizados na condução de uma instituição eclesial exige despojamento, sensibilidade e vigilância na aceitação do pluralismo entre os próprios bispos e o povo de Deus (EG 131; 255). Na Igreja que emerge da conversão sinodal, “cada ministro é um batizado entre os batizados” (Constituição Apostólica Episcopalis Communio – EC –, n. 10), e cada bispo é “mestre e discípulo” (EC 5).

Através da sinodalidade, vivemos hoje um processo de múltiplos aprendizados, caminhando entre assembleias e sínodos regionais, conferências continentais e sínodos universais. Com as experiências de Santarém, Amazônia e México, o papa já nos convocou para o próximo sínodo, que é universal (16ª Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos) e tem a própria sinodalidade como tema: “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão” (2021-2024).

Com essa convocação, Francisco convida toda a Igreja a se interrogar sobre um tema decisivo de seu pontificado: “O caminho da sinodalidade é precisamente o caminho que Deus espera da Igreja do terceiro milênio” (FRANCISCO, 2015). Mais uma vez, vai surgir a pergunta: afinal, quem terá a última palavra em decisões sinodais e no final de processos de escuta do povo de Deus? A maioria? A Igreja local ou universal? A hierarquia? O Espírito Santo? E quem será seu intérprete autorizado? Porque Deus caminha conosco, nesse processo sinodal não existe uma última palavra nem um ponto final. Seus dois polos, a escuta e o diálogo, fazem parte da encarnação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CELAM. Para uma Igreja sinodal em saída para as periferias: reflexões e propostas pastorais a partir da Primeira Assembleia Eclesial da América Latina e o Caribe. Bogotá: Celam, 2022.

FRANCISCO, Papa. Discurso na comemoração do cinquentenário da instituição do Sínodo dos Bispos. [Vaticano]: Libreria Editrice Vaticana, 17 out. 2015. Disponível em:
https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2015/october/documents/papa-francesco_20151017_50- anniversario-sinodo.html. Acesso em: 12 dez. 2022.

FRANCISCO, Papa. Discurso no encontro com os povos da Amazônia no Coliseu de Puerto Maldonado. [Vaticano]: Libreria Editrice Vaticana, 19 jan. 2018. Disponível em:
https://www.vatican.va/content/francesco/pt/speeches/2018/january/documents/papa-francesco_20180119_peru- puertomaldonado-popoliamazzonia.html. Acesso em: 12 dez. 2022.

SANTARÉM I. Linhas prioritárias da Pastoral da Amazônia: IV Encontro de Pastoral da Amazônia, 1972. In: CNBB. Desafio missionário: documentos da Igreja na Amazônia. Brasília, DF: Ed. CNBB, 2014. p. 9-28.

SANTARÉM II. IV Encontro da Igreja católica na Amazônia Legal: 50 anos do Encontro de Santarém, 1972-2022. Documento de Santarém 50 anos: gratidão e profecia. Brasília, DF: CNBB, 2022.

SÍNODO DOS BISPOS. Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral. Instrumentum Laboris. Brasília, DF: Ed. CNBB, 2019.

SUESS, Paulo. Dicionário da Querida Amazônia: em busca da “harmonia pluriforme”. São Paulo: Paulus, 2021.

Paulo Suess*

*Paulo Suess é doutor em Teologia Fundamental pela Universidade de Münster, na Alemanha. Foi professor de Missiologia em diferentes
institutos superiores, secretário executivo e assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), presidente da International Association
for Mission Studies (IAMS) e perito do Sínodo para a Amazônia. E-mail: [email protected]