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Publicado em julho-agosto de 2023 - ano 64 - número 352 - pp.: 4-13

15º Intereclesial das comunidades eclesiais de base

Por Marilza José Lopes Schuina*

As comunidades eclesiais de base – CEBs – são a expressão mais concreta de uma Igreja sinodal e em saída para as periferias, como nos pede, insistentemente, o papa Francisco. No contexto do Sínodo sobre a sinodalidade da Igreja, conhecer de perto a riqueza e a criatividade da caminhada das CEBs pode fecundar nosso processo de conversão sinodal. Neste artigo, antes de apresentar o 15º Encontro Intereclesial das CEBs, grande objetivo deste texto, desenvolvo breve reflexão sobre as origens, as características e a preciosidade da caminhada das CEBs, bem como sobre a fecundidade singular dos encontros intereclesiais.

 

1. As comunidades eclesiais de base

As CEBs surgiram no Brasil na década de 1960. Na narrativa de Marcelo Barros, “as CEBs tiveram várias origens ao mesmo tempo. Não se pode dizer: nasceram em tal lugar!” (ANDRADE, 2006, p. 10). O fato é que surgiram diversas experiências suscitadas pela Ruah divina, em todas as regiões do Brasil, com nomes variados – por exemplo, círculos bíblicos, grupos de reflexão, comunidades populares etc.; começaram na zona rural e em pequenas cidades e foram se consolidando como comunidades eclesiais de base.

As comunidades eclesiais de base, constituídas por gente que se conhece mediante a partilha da fé e a luta por vida digna, possuem características diferentes, conforme as regiões e as localizações sociais e geográficas em que se encontram. As pessoas se juntam para rezar, refletir sobre a fé e a vida, participar dos sacramentos, tendo a Palavra de Deus como fonte de espiritualidade e alimento para a caminhada.

São comunidades que não estabelecem oposição entre fé e vida: “Não podemos separar a fé da vida, mas, pela fé, viver e realizar ações consequentes para a revelação e expansão do Reino de Deus na história” (CNBB, 2016, n. 133a). Não fazem distinção entre Igreja e mundo, pois o mundo é o lugar escolhido por Deus para que nele habitemos: “A Palavra se fez carne e veio morar entre nós” (Jo 1,14); “O mistério da encarnação nos ajuda a entender, ainda, que a espiritualidade cristã é encarnada, martirial e pascal” (CNBB, 2016, n. 133c).

Uma das características das CEBs é procurar integrar e relacionar todos os espaços da vida, descobrindo no cotidiano os sinais do Reino de Deus entre nós. São presença da Igreja no meio popular, junto aos mais simples e afastados, seja nos espaços rurais, seja nos espaços urbanos, nas periferias existenciais, onde estão os descartados, as descartadas, os excluídos e excluídas da sociedade.

Vivendo a dimensão comunitária da fé, de inserção na sociedade, de exercício do profetismo e de compromisso com a transformação das realidades injustas e excludentes, as CEBs são uma expressão visível e concreta da evangélica opção preferencial pelos pobres. Com base nessa opção, elas anunciam o Evangelho do Reino a todos e todas e, de mãos dadas, participam nas lutas pela libertação dos pobres e excluídos. Como enfatiza o Documento de Aparecida (DAp): “As comunidades eclesiais de base têm sido escolas que têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discípulos e missionários do Senhor, como o testemunha a entrega amorosa, até derramar o sangue, de muitos de seus membros” (DAp 178).

De fato, as CEBs procuram ser comunidades de fé criativa, enraizadas na prática de Jesus de Nazaré (Gl 4,4) e na experiência das primeiras comunidades, tal como narrada nos Atos dos Apóstolos (At 2,42-47; 4,32-35).

2. Os encontros intereclesiais

Os encontros intereclesiais consolidam a rica experiência que anima a vida das comunidades eclesiais de base no Brasil desde a década de 1970, tendo em vista sua articulação em torno da memória viva neles compartilhada e celebrada. Surgem com a finalidade de partilha das experiências, da caminhada, da vida, das lutas, sofrimentos e conquistas, bem como das reflexões feitas nas comunidades ou mesmo sobre as comunidades.

Em 1982, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil publicou o Documento 25 – Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil –, no qual os bispos falam sobre a importância dos intereclesiais: “altamente positivo enquanto dinamiza, aprofunda e sustenta o ânimo das comunidades, que dão igualmente testemunho de vitalidade e ardor pelo Evangelho a toda a Igreja” (CNBB, 1982, n. 85).

Em 2010, na Mensagem ao Povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base, os bispos voltam a afirmar a importância da experiência dos intereclesiais:

Os encontros intereclesiais das CEBs são patrimônio teológico e pastoral da Igreja no Brasil. Desde a realização do primeiro, em 1975 (Vitória-ES), reúnem diversas dioceses para a troca de experiência e reflexão teológica e pastoral acerca da caminhada das CEBs (CNBB, 2010, p. 11).

Embora as atuais Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora infelizmente não façam referência explícita às CEBs, pois optam por utilizar, como um nome genérico e aglutinador, “comunidades eclesiais missionárias”, as CEBs continuam sua criativa e desafiante caminhada. Por meio do cultivo da memória histórica, da leitura popular da Bíblia, da análise crítica da realidade e do enfrentamento diário dos desafios de ser cristão e cidadão nesta sociedade urbana, tecnológica, internética e profundamente patriarcal, injusta e excludente, as CEBs reafirmam a profecia de uma Igreja pobre e para os pobres, Igreja sinodal e solidária, presente nas bases e em todas as periferias, Igreja que assume o compromisso da denúncia contra todas as formas de opressão e do anúncio do Reino da irmandade, presente como fermento sociotransformador. Elas não se curvam diante da mudança de nomenclatura e continuam a ser comunidades eclesiais de base, preparando-se para celebrar seu 15º Encontro Intereclesial.

Os encontros intereclesiais, segundo a pesquisa e a análise do professor Faustino Teixeira, “além de espaço privilegiado da partilha de experiências e reflexões das comunidades de base, constituem-se também um rico manancial de animação da vida das CEBs” (TEIXEIRA, 1996, p. 13), uma festa que faz brilhar os olhos e aquecer os corações.

3. O 15º Intereclesial

Esse encontro acontecerá em Rondonópolis-MT, em julho de 2023, e traz uma novidade: serão 1.100 participantes, entre representantes das comunidades (antes chamados de delegados e delegadas), convidados e convidadas. Dois são os motivos para a mudança: 1º) As avaliações dos últimos intereclesiais vêm pontuando a necessidade de repensar a qualidade da participação e o número de participantes nesses encontros, a fim de garantir seus objetivos, que desde o início foram de intercâmbio, troca de experiências, formação e celebração da caminhada das comunidades eclesiais de base, garantindo o protagonismo, a participação dos representantes na construção dos processos de reflexão. Alcançar esses objetivos tem sido difícil, em virtude do grande número de participantes; 2º) A realidade local do 15º Intereclesial não conta com infraestrutura que permita a realização de um encontro com um número maior de participantes.

Isso nos propicia, uma vez mais, refletir sobre a natureza do intereclesial. O que se pretende? O que se quer conquistar? Qual sua finalidade? O fato é que a partilha de experiências e reflexões das comunidades, a dimensão formativa e celebrativa são igualmente fundamentais no processo de preparação e realização de um intereclesial.

O encontro intereclesial não é um evento simplesmente. Faz parte de um processo de animação da vida das comunidades, de articulação da rede de comunidades no Brasil, procurando, assim, manter viva a chama da esperança e da resistência de um “novo jeito de ser Igreja”, Igreja povo de Deus, sinodal e toda ministerial, Igreja dos pobres, com os pobres e para os pobres, Igreja do diálogo, da denúncia profética e do anúncio do Evangelho do Reino e da sociedade de irmãos e irmãs, Igreja cuja natureza é ser missionária, profética, libertadora, ecológica e sociotransformadora.

3.1. A data do 15º Intereclesial

Pensado inicialmente para ser realizado em 2022, o 15º Intereclesial foi adiado para a data de 18 a 22 de julho de 2023, decisão tomada com base em uma consulta realizada junto a todos os regionais das CEBs do Brasil, considerando:

1. A convocação, pelo papa Francisco, do Sínodo sobre a sinodalidade da Igreja, que as CEBs podem integrar na preparação e realização do 15º Intereclesial;

2. O contexto da pandemia do coronavírus e seus impactos no processo de preparação, articulação e animação das comunidades;

3. A questão financeira das comunidades e dos representantes e a organização do encontro no período pós-pandêmico;

4. A retomada da vida pós-pandemia, em meio à realidade de famílias enlutadas, de desemprego, de situações existenciais e sociais difíceis;

5. As eleições em 2022, em face da conjuntura política do país e da necessidade de as comunidades estarem preparadas para o necessário debate político.

Como afirma o Marco Referencial do 15º Intereclesial:

O 15º Intereclesial será a continuidade dos catorze encontros intereclesiais anteriores, com seus aprendizados, suas marcas, seu grito histórico por justiça social, mesmo em meio às contestações e críticas. Fiéis a Jesus Cristo, ao Evangelho, à Igreja, e a partir de Jesus Cristo, neste processo de caminhada, tanto a realização do Intereclesial, bem como as ações após 2023 devem ter a marca da partilha, da celebração, da troca de experiência, da avaliação, do respeito às diferenças, da tolerância, da interação com o outro, do exercício do ecumenismo e do diálogo inter-religioso, da vivência da igualdade, da abertura para aprender com o outro, a outra, aprender do atual momento histórico da humanidade (INTERECLESIAL DAS CEBs, 15., 2021, p. 28).

Atento às marcas do nosso tempo, o processo de preparação do 15º Intereclesial propicia que as comunidades possam

conhecer a realidade à sua volta e nela mergulhar com olhar da fé, em atitude de discernimento […]. A comunidade se aviva quando se torna lugar gostoso de participação pela forma de acolhimento, de partilha, de respeito pelo diferente, pela mútua ajuda. Daí a importância de implementar, nas nossas comunidades de base, a cultura do encontro (ibid., p. 29).

Como se pode notar, o desafio é caminhar juntos e juntas e, assim, sermos “CEBs caminhando com Jesus de Nazaré”.[1]

3.2. Sobre o tema e o lema do 15º Intereclesial

O Marco Referencial[2] do 15º Encontro Intereclesial das CEBs apresenta as razões da escolha do tema e lema para esse encontro. Com o tema “CEBs: Igreja em saída, na busca da vida plena para todos e todas” e o lema “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra” (Is 65,17ss), as CEBs se desafiam a tornar concreta e real a solicitação do papa Francisco para “uma Igreja em saída, que vai ao encontro das periferias sociais e existenciais” (Evangelii Gaudium – EG). Igreja presente, que anuncia o Evangelho, atinge o coração, para que todos e todas, independentemente de gênero, raça, cultura ou credo, tenham vida plena.

O papa, desde a Evangelii Gaudium, não se cansa de insistir na necessidade de uma Igreja em saída, corajosa na missão. Evangelização que deve se dar por atração, e não por proselitismo (EG 14), ou seja, com a missão e o diálogo referenciados na misericórdia, na cultura do encontro, no respeito às diferenças e às identidades.

Uma Igreja em saída não para qualquer lugar, mas para as periferias geográficas e existenciais (EG 20.30.46.191). Saída não com a “catedral nas costas”, o que significa deixar de ser uma “igreja autorreferencial” (EG 95), mas, na gratuidade, oferecer a todos e todas o Reino de Deus. Saída como quem vai ao encontro das realidades do povo sofrido, oprimido, excluído, ou seja, dos pobres, das pobres, dos doentes, dos desprezados e esquecidos, dos preferidos e preferidas de Deus (EG 48). Saída para participar das lutas e dos gritos do povo, para a construção de “um novo céu e uma nova terra”. É a partir dos pobres, dos pequenos, e com eles e elas, que na base da Igreja e da sociedade poderemos criar vida digna para todos e todas. Vida fraterna, solidária e socialmente justa.

O motivo da escolha do tema quer ser também uma resposta a Jesus Cristo e seu Evangelho, acolhendo seu projeto de vida em abundância para todos e todas (Jo 10,10), renovando o compromisso de uma Igreja em saída, almejada pelo papa Francisco. Como opção pastoral da Igreja latino-americana e caribenha desde Medellín, as CEBs

permitem uma Igreja em saída, na medida em que formam os fiéis comprometidos com a fé e com os desafios sociais presentes em suas realidades. As CEBs se identificam por seu compromisso evangelizador e missionário entre os mais pobres. Elas são, como diz o Documento de Aparecida, “a expressão visível da opção preferencial pelos pobres” (DAp 179) (OROFINO, 2018, p. 16).

Como está consignado em nosso Marco Referencial:

O tema e o lema, que nos vem do profeta Isaías, são palavras que ressoam em nós criando imagens, pisando realidade, acordando sonhos e utopias. A utopia nasce da realidade. O sonho que ela encerra brota da ausência. Realidade marcada pela ausência do que se sonha. Ausência de vida, terra, céu. Realidade sofrida. Realidade dura, violenta, até com colorido de morte, mas que não mata a esperança (ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBs, 15., 2021, p. 12).

Esperança que se alimenta da utopia, do sonho de Deus para a humanidade. Tal como se afirma no Texto-base do 10º Encontro Intereclesial:

Deus tem um sonho. Por causa desse sonho criou o universo. Por causa desse sonho vem se revelando através de todas as culturas e religiões e no rincão, claro-escuro, de cada coração. Por causa desse sonho arriscou tudo, se fazendo um de nós, no homem Jesus de Nazaré, e n’Ele foi até à morte e morte de cruz! A Criação, a Revelação, a Encarnação são as grandes ações de Deus no intuito – que ninguém pode impedir, porque é divino mesmo – de realizar Deus este sonho (ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBs, 10., 1999, p. 75).

Jesus vai nos dizer explicitamente qual é esse sonho de Deus: o Reino! Este é o sonho de Deus para toda a humanidade, para todos e todas. Sonho que se realiza aqui e agora na terra e, depois, lá na plenitude de sua glória definitiva: “Vejam! Eu vou criar novo céu e uma nova terra”. Este é o sonho de Deus para o universo inteiro, para a Terra, nossa Casa Comum, da qual devemos ser zeladores e zeladoras, cuidadores e cuidadoras. Como entoamos no mantra: “Escuta, acolhe, o outro, a outra, já vem. Escuta, acolhe, cuidar do outro faz bem. Cuidar da outra faz bem. Cuidar do mundo faz bem”.

 3.3. O Texto-base do 15º Intereclesial

O Texto-base para o 15º Intereclesial das CEBs[3] ajuda a aprofundar o tema e o lema. É um subsídio para as lideranças das comunidades, para as instituições, organismos e tantos outros grupos que se somam na caminhada das CEBs.

Organizado com base no ver, julgar e agir, método consagrado pela tradição da Igreja na América Latina e Caribe, o texto nos provoca a olhar profeticamente “a realidade que nos interpela” (ver) e reconhecer, nos sinais dos tempos, a presença e atuação de Deus.

Em “Horizontes da esperança”, um julgar bíblico-teológico e pastoral oferece luzes que iluminam o caminhar das CEBs: a profecia de Isaías 65,13-25 suscita a utopia, desperta o discernimento e alimenta a esperança. O Movimento de Jesus faz seguir nessa utopia do Reino e conduz a um novo jeito de ser Igreja, Igreja em saída, na vivência da sinodalidade, da comunhão, da missão e da participação, do cuidado com a Casa Comum, da busca do bem viver, da vida plena para todos e todas, da fraternidade e da amizade social.

“O agir das comunidades eclesiais de base na criação de um novo céu e uma nova terra” indica posturas, atitudes e pistas de ações concretas, mostrando o compromisso das CEBs com a prática da justiça social, da ecologia integral, das instâncias de comunhão e participação e do protagonismo dos cristãos leigos e leigas.

As CEBs se colocam a caminho com humildade, sabedoria e coragem profética, para serem sal da terra, luz do mundo e fermento na massa. “Não deixemos que nos roubem a comunidade” (EG 92).

Referências Bibliográficas

AMPLIADA NACIONAL DAS CEBs. CEBs: Igreja em saída na busca da vida plena para todos e todas: texto-base. Cuiabá: Ed. dos Autores, 2022.

ANDRADE, William César. O código genético das CEBs. 2. ed. São Leopoldo: Oikos, 2006.

CELAM. Documento de Aparecida: texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe. 10. ed. São Paulo: Paulus: Paulinas; Brasília, DF: Ed. CNBB, 2009.

CNBB. Comunidades Eclesiais de Base na Igreja do Brasil. 6. ed. São Paulo: Paulinas, 1982. (Documentos da CNBB, 25).

CNBB. Cristãos Leigos na Igreja e na Sociedade. Brasília, DF: Ed. CNBB, 2016. (Documentos da CNBB, 105).

CNBB. Mensagem ao Povo de Deus sobre as Comunidades Eclesiais de Base. São Paulo: Paulinas, 2010. (Documentos da CNBB, 92).

ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBs, 10. CEBs: povo de Deus, 2000 anos de caminhada: texto-base. Paulo Afonso, BA: Fonte Viva, 1999.

ENCONTRO INTERECLESIAL DAS CEBs, 15. Marco referencial do 15º Intereclesial das CEBs. Rondonópolis: Secretariado do 15º Intereclesial das CEBs, 2021.

OROFINO, Francisco. Francisco e a Igreja em saída. In: CARIAS, Celso; RODRIGUES, Solange (org.). CEBs: Igreja em saída. Rio de Janeiro: Iser Assessoria, 2018.

TEIXEIRA, Faustino Luiz Couto. Os encontros intereclesiais de CEBs no Brasil. São Paulo: Paulinas, 1996.

[1] Nesse processo, uma cartilha veio para ficar (https://cebsdobrasil.com.br/cartilha-cebs-caminhando-com-jesus-de-nazare/). Trata-se de instrumento importante para ajudar na reflexão sobre a identidade das comunidades eclesiais de base. “Esta cartilha serve para nos explicar melhor o que é uma comunidade eclesial de base, por que a gente precisa se reunir em comunidade e para que e como podemos cumprir a missão que nos foi dada por Deus”. Além de ter sido impressa e enviada a todo o Brasil, o esforço para divulgá-la envolveu a organização de uma caravana formativa, de modo que o trem das CEBs vá passando de região em região, transportando alegrias, experiências e esperanças no caminhar das comunidades, com reflexão, canto e poesia.

[2] Para conhecer o Marco Referencial para o 15º Intereclesial, acesse: https://cebsdobrasil.com.br/marco-referencial-para-o-15o-intereclesial-das-comundades-eclesias-de-base/.

[3] O Texto-base pode ser adquirido pelo e-mail: [email protected]

Marilza José Lopes Schuina*

*é leiga, graduada em Pedagogia, especialista em Avaliação Educacional pela Universidade Federal do Mato Grosso e professora aposentada da rede municipal de ensino de Cuiabá. Integra a equipe Ampliada Nacional das CEBs, o Grupo de Trabalho Formação, Fé e Política das CEBs e o secretariado para o 15º Intereclesial das CEBs.