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Publicado em julho-agosto de 2020 - ano 61 - número 334 - pág.: 13-21

A mística sacerdotal

Por Pe. Douglas Alves Fontes

Uma palavra introdutória

Vamos abordar primeiramente a questão da mística sacerdotal em si, a noção de mística, aplicando-a à vivência do ministério sacerdotal.

Tendo em vista a importância da relação entre profecia e mística, apresentaremos em seguida a dimensão profética da mística sacerdotal, defendendo a ideia de que não é possível falar em mística sem profecia, sobretudo para os sacerdotes, configurados a Cristo sacerdote, profeta e rei.

Na sequência, apresentaremos duas características comuns a todas as formas de mística da história cristã: a relação entre experiência mística e fé trinitária e a dimensão ética da mística cristã.

Enfocaremos a relação da experiência mística com a fé trinitária na perspectiva vocacional e da vivência do sacerdócio: como o sacerdote se relaciona, na vivência do seu ministério, com o Pai, o Filho e o Espírito Santo.

Por fim, descreveremos a importância da dimensão ética para a mística sacerdotal e como o sacerdote vive essa dimensão na dinâmica do seu sacerdócio.

1. A mística sacerdotal

“Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (Jo 17,21).

Quando hoje se fala, na perspectiva do senso comum, em “mística”, é usual pensar em algo extraordinário, como uma experiência para pessoas especiais ou até mesmo diferentes das normais. Contudo, é preciso ficar claro que a mística é, primeiramente, um fenômeno humano e, exatamente por isso, é possível a todo ser humano experimentá-la.

Podemos definir, de modo amplo, a mística cristã como a “experiência do mistério de Deus, ou experiência de Deus” (PÁDUA, 2003, p. 351). Dessa forma, também a entendemos como experiência “do Espírito” ou “no Espírito”. Baseados no pensamento de Rahner, compreendemos que essa experiência pode ser realizada por todas as pessoas, segundo sua situação histórica e individual (RAHNER, 1977, p. 50).

Outro dado importante, na concepção de mística, é que, sempre que falamos em experiência mística, precisamos reunir três realidades: a mística, o místico e o mistério (LIMA VAZ, 2000). A mística é o fruto ou a própria relação do místico com o mistério. “A Teologia Mística quer ser uma ‘Sabedoria da experiência’, e não uma ‘Sabedoria da doutrina’” (MOLTMANN, 2010, p. 189).

Ao falarmos de mística sacerdotal, entendemos um estilo de vida próprio daqueles homens que, chamados pelo Senhor, assumiram uma vocação específica: o sacerdócio. “O coração do sacerdócio consiste em ser amigo de Jesus Cristo… Ser amigo de Jesus, ser sacerdote, significa ser homem de oração” (KLOPPENBURG, 2007, p. 43).

Aquele que é chamado ao sacerdócio vive, desde o início, a experiência com o mistério de Deus e de sua vontade sobre nós. Todo o processo de discernimento vocacional se dá numa experiência de oração, como busca para encontrar a vontade de Deus para nossa vida. O vocacionado sente que o mistério de Deus o alcançou
(cf. Fl 3,12)! Em determinado tempo e espaço de sua história, descobre um chamado especial de Deus para ele. O jovem que se sente chamado ao sacerdócio passa a viver um estilo de vida específico, dentro de um processo de formação marcado por diversas situações, nas quais terá a ocasião de fazer, verdadeiramente, uma experiência mística, experimentando a ação de Deus em sua vida. “Toda formação espiritual do candidato ao sacerdócio consiste na comunhão íntima e profunda com o Pai, pelo Filho, no Espírito Santo, atingindo a perfeição na caridade (Jo 20, 22)” (CNBB, 2010, n. 277).

A meta da formação inicial para o sacerdócio é alcançada com a ordenação sacerdotal, quando o presbítero inicia novo gênero de vida. Ele, o presbítero, torna-se, na Igreja e para a Igreja, uma representação sacramental de Jesus Cristo (PDV 15). A unção sacramental do Espírito, no dia da ordenação sacerdotal, proporciona nova relação com Jesus Cristo e, nele, com a Igreja. Tal relação define a vida e a missão, o ser e o agir do sacerdote.

Poderíamos caracterizar a mística sacerdotal com as palavras encontradas no Documento de Aparecida, para apresentar o perfil do sacerdote de que o povo de Deus tem necessidade: um homem que tenha profunda experiência de Deus, conformado ao coração do Bom Pastor, dócil à orientação do Espírito e que se nutre da Palavra de Deus, da Eucaristia e da oração (DAp 199).

Citamos dois testemunhos de verdadeira mística sacerdotal: “Da galheta cheia, uma só gota foi chamada a participar da Oferenda Divina. Por que aquela e não outra? Não vemos nada. Não sabemos nada. Comoveu-me a placidez da água restante que logo a seguir lavou, humilde e feliz, as minhas mãos de pecador” (CÂMARA, 1985, p. 23); “Minha Missa é minha vida e minha vida é uma Missa prolongada!” (HURTADO apud DAp, 2009, p. 96).

2. A dimensão profética da mística sacerdotal

“E não sabiam o que dizer dele. Disse-lhes, porém, Jesus: ‘É só em sua pátria e em sua família que um profeta é menosprezado’” (Mt 13,57).

O Catecismo da Igreja Católica afirma que, pelo batismo, os batizados participam do sacerdócio de Cristo, que engloba sua missão profética e real (CIC 1.268). Aqueles que recebem o sacramento da ordem participam do sacerdócio de Cristo, mas de um modo distinto dos outros batizados, pois participam do sacerdócio ministerial (CIC 1.268).

O decreto conciliar que trata da vocação sacerdotal afirma que, diante de tantos problemas do mundo atual, os presbíteros precisam buscar harmonizar sua vida interior com o ritmo da ação externa (PO 14). Por exercer o sacerdócio de Cristo, todo presbítero precisa exortar os fiéis a viver segundo as exigências da doutrina e da vida cristã (PO 6), as quais ele mesmo precisa abraçar.

Ao longo do estudo da espiritualidade cristã, houve muitos autores que dissociaram mística de profecia. Entendiam que mística e profecia eram duas realidades distintas, que viviam separadas, como se uma pessoa ou fosse mística ou fosse profeta (NOLAN, 2010, p. 112).

Com o aprofundamento da reflexão teológica e também sobre a figura de Jesus, a conclusão a que vários autores chegaram foi que não era possível entender que existisse um Jesus apenas místico ou apenas profeta. O mesmo Jesus vivia sua vida de tal forma  que mística e profecia faziam parte do seu dia a dia (NOLAN, 2010, p. 116).

Tendo em vista esse percurso, não é possível entender o sacerdócio sem a dimensão profética. O sacerdote, configurado a Cristo, é e precisa ser um homem místico-profético. O papa Bento XVI afirmava, em uma de suas catequeses durante o Ano Sacerdotal, que o presbítero é um homem convertido e renovado pelo Espírito que vive da relação pessoal com Cristo, fazendo próprios, constantemente, os seus critérios evangélicos (GOMES, 2011, p. 53).

Toda a vida sacerdotal é marcada fortemente pelo impulso do Espírito, que leva o sacerdote a assumir os mesmos sentimentos e ações de Cristo (Fl 2,5). Sua união mística com o Pai, o Filho e o Espírito o leva a ter uma vida marcada pela profecia, ao anunciar tudo aquilo que ele recebe dessa comunhão mística.

Jesus, quando entra na sinagoga de Nazaré, lê uma passagem que marca tanto o seu ministério como deve marcar o ministério de todos os sacerdotes:

O Espírito do Senhor está sobre mim, porque me ungiu; e enviou-me para anunciar a Boa-nova aos pobres, para sarar os contritos de coração, para anunciar aos cativos a redenção, aos cegos a restauração da vista, para pôr em liberdade os cativos, para publicar o ano da graça do Senhor (Lc 4,18s).

Assim, fica claro que todo sacerdote, configurado a Cristo, também deve viver como ele e ser, da mesma forma, reconhecido como um profeta, também no meio dos seus contemporâneos e coetâneos (Lc 7,16).

O sacerdote, como profeta, precisa falar – não em seu próprio nome, mas no de Deus – claramente, quando muitos se omitem (NOLAN, 2010, p. 101). Outra característica do seu profetismo será ler os sinais do tempo, como homem de fé (NOLAN, 2010, p. 102). E ele precisa ser, sobretudo, um mensageiro de Deus, que leva uma palavra que não é sua, mas daquele que o enviou (NOLAN, 2010, p. 105).

Um dos grandes desafios de todos os profetas é perseverar na missão recebida. Dos antigos aos contemporâneos, vemos a grande luta que é continuar firme numa missão que, muitas vezes, lhes custará a própria vida.

Não pares. É graça divina começar bem. Graça maior, persistir na caminhada certa. Manter o ritmo… Mas a graça das graças é não desistir. Podendo ou não podendo, caindo, embora, aos pedaços, chegar até o fim… (CÂMARA, 1985, p. 47).

3. A relação entre experiência mística e fé trinitária na mística sacerdotal

Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um, como nós somos um: eu neles e tu em mim, para que sejam perfeitos na unidade e o mundo reconheça que me enviaste e os amaste, como amaste a mim. Pai, quero que, onde eu estou, estejam comigo aqueles que me deste, para que vejam a minha glória que me concedeste, porque me amaste antes da criação do mundo (Jo 17, 21-24).

Muitos teólogos concordam que a mística está na lógica da fé; ela é fruto e aprofundamento da mesma fé. A mística torna-se uma experiência intensa de fé! “Respondeu-lhe Jesus: ‘Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada’” (Jo 14,23).

A mística cristã é vista como uma vida de fé, a qual supõe sempre uma união com Deus (SCHILLEBEECKX, 1994, p. 99). O místico faz sempre uma experiência com o mistério de Deus. A própria experiência mística está baseada na fé trinitária. Não é possível entender a mística sacerdotal sem essa relação estreita com a Trindade.

Como membro do povo de Deus, o presbítero é um batizado, mergulhado na comunidade divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo, filho de Deus Pai, irmão e seguidor de Jesus Cristo e templo vivo do Espírito Santo (CNBB, 2010, n. 46).

Toda a mística sacerdotal possui uma marca claramente trinitária. O sacerdote é considerado o homem do Espírito. Também ele deve agir segundo a vontade do Pai, como Cristo, sob a ação do Espírito que foi derramado em sua vida mediante a ordenação sacerdotal e continua auxiliando-o (KASPER, 2009, p. 53).

“Há diversidade de dons, mas um só Espírito. Os ministérios são diversos, mas um só é o Senhor. Há também diversas operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito comum” (1Cor 12,4-7).

O papa Bento XVI dizia, numa carta de 18/10/2010 dirigida aos seminaristas durante o Ano Sacerdotal, que “o elemento mais importante no caminho para o sacerdócio e ao longo de toda a vida sacerdotal é a relação pessoal com Deus em Jesus Cristo” (GOMES, 2011, p. 198). Toda a vida sacerdotal é caracterizada por uma estreita relação entre o presbítero e o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Documento de Aparecida (n. 193) esclarece essa relação do sacerdote com o mistério trinitário, afirmando que, em Cristo, todos somos filhos do mesmo Pai e irmãos entre nós. Contudo, o sacerdote não pode ceder à tentação de pensar que seja apenas mero representante da comunidade, pois ele é um dom do Pai para a mesma comunidade, por ter sido ungido pelo Espírito e por estar unido, de modo especial, a Cristo.

O mundo em que vivemos tem necessidade de Deus, mas não de um deus qualquer, e sim do Deus revelado por Jesus Cristo, e é esse Deus que precisa viver em nós e no qual temos de viver (Jo 15,5). “Este é o nosso chamado sacerdotal: só assim nossa ação de sacerdotes pode dar fruto” (KLOPPENBURG, 2007, p. 43).

Mergulha fundo nos planos divinos.

Mergulha o mais que puderes:

Sem medo da massa líquida
sobre o teu corpo frágil;

Sem medo de peixes vorazes
que te devorem ou te mutilem;

Sem medo de correntes submarinas, que te arrastem, traiçoeiras…

Simplesmente sem medo.

Quanto mais te entregares,
mais serás conduzido como criança

Que Mãe solícita envolve nos braços
e leva ao abrigo de todos e de tudo (CÂMARA, 1975, p. 75).

4. A dimensão ética da mística sacerdotal

“Dei-lhes a tua Palavra, mas o mundo os odeia, porque eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo. Eles não são do mundo, como também eu não sou do mundo” (Jo 17,14.16).

Na sua primeira carta, São João declara: “Se alguém disser: ‘Amo a Deus’, mas odeia seu irmão, é mentiroso. Porque aquele que não ama seu irmão, a quem vê, é incapaz de amar a Deus, a quem não vê” (1Jo 4,20). Sua afirmação é base para aquilo que os místicos chamam de união de semelhança: o amor ao próximo é expressão e meio de realização do amor a Deus (VELASCO, 1999, p. 233).

A marca da espiritualidade cristã é um constante voltar-nos para o outro, no qual encontramos a imagem do Deus que o criou e que amamos. Para o sacerdote diocesano, a caridade pastoral – que é seu carisma – é a fonte de sua espiritualidade e, ao mesmo tempo, será ela a animá-lo e o meio para unificar sua vida e ministério (DAp 198).

O sacerdote é, por natureza, um homem de relações (GRÜN, 2006, p. 62). Nunca ele poderá entender sua vocação sem clara referência aos outros. Ele é sacerdote para os outros, e não para si mesmo (GOMES, 2011, p. 22). Ademais, toda a sua experiência mística terá como destinatário, sobretudo, o povo de Deus. Este também será, muitas vezes, “meio” para sua experiência mística.

A própria iconografia cristã, quando relaciona a figura do sacerdote com a do pastor, apresenta, claramente, essa dimensão ética da mística sacerdotal (KLOPPENBURG, 2007, p. 53). Ele é colocado no meio do povo para cuidar desse mesmo povo (Hb 5,1). Ele, a exemplo do Bom Pastor que é Jesus, é chamado a dar sua vida pelas ovelhas (Jo 10, 11).

A mística sacerdotal leva o presbítero a contemplar, na face do outro, a imagem do Deus que ele ama. Nessa experiência, também encontrará, muitas vezes, a incompreensão e até o desprezo (RAHNER, 1977, p. 49). Contudo, também assim fará uma experiência mística que o configurará, mais ainda, Àquele que veio para amar e foi ignorado por muitos.

Nesse sentido, é muito expressiva a reflexão de Moltman (2010, p. 197) quando, citando o Mestre Eckhart, diz que o “amor de Deus atinge a perfeição quando deixa até mesmo Deus por causa de Deus”. O autor chama essa atitude de “ateísmo místico”, um ateísmo por causa de Deus. Essa experiência é uma constante dentro da mística sacerdotal.

A dimensão ética da mística sacerdotal também levará o sacerdote a experiências concretas de martírio (MOLTMANN, 2010, p. 199) – incruento e, até mesmo, cruento – ao longo do seu ministério. Ao ser configurado por Cristo, terá como lugar privilegiado do seu ministério a cruz, pois é nela que alcança o máximo da sua experiência mística, nela é que ele se doa completamente.

São João Crisóstomo afirmava que o sacramento do altar e o “sacramento do irmão”, também chamado de “sacramento do pobre”, são dois aspectos do mesmo ministério (GOMES, 2011, p. 51). Suas palavras deixam transparecer uma visão clara da dimensão ética da mística sacerdotal.

Na escola de Deus

Dar tudo o que se tem

Dar tudo o que se é

Dar-se sempre

Sem jamais acabar de dar-se

– é a lição profunda de alegria e de paz

Que aos amigos da terra

Dão e darão para todo o sempre

Os Três amigos incomparáveis

Que se consumam na Unidade!

(CÂMARA, 1985, p. 56).

Conclusão

Podemos dizer que a mística sacerdotal é, e deve ser, verdadeiro caminho de conformação do sacerdote ao Cristo, sumo e eterno sacerdote.

A primeira constatação a que chegamos, graças à atual reflexão sobre a mística, é que todo sacerdote, desde o processo inicial de discernimento vocacional, faz uma experiência mística: verdadeira experiência de Deus. Esta o acompanhará ao longo de todo o seu ministério.

Podemos concluir ainda que, se toda mística inclui o caminho do profetismo, mais ainda a sacerdotal. Ficou claro que o sacerdote configurado a Cristo precisa viver, em seu ministério, a dimensão profética da mística cristã. Sua própria vida deve ser um anúncio profético para o mundo sedento de Deus!

A mística sacerdotal também estará sempre marcada por uma estreita relação com a fé trinitária. O sacerdote se reconhece como alguém chamado pelo Pai a se conformar a Cristo pela ação do Espírito. A fé trinitária faz parte essencial da vivência da mística sacerdotal, sobretudo na celebração eucarística. O sacerdote eleva um culto ao Pai, por Cristo, no Espírito.

Por fim, não é possível falar em experiência mística sem clara referência ao outro. Toda experiência de Deus verdadeira se transforma em amor concreto ao irmão. A mística sacerdotal se realiza nesse dinamismo entre o amor de Deus e o amor ao próximo. O sacerdote é um homem de Deus para os outros!

Referências bibliográficas

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LIMA VAZ, Henrique. Experiência mística e filosofia na tradição ocidental. São Paulo: Loyola, 2000.

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SCHILLEBEECKX, Edward. História humana: revelação de Deus. São Paulo: Paulus, 1994.

VELASCO, Juan Martín. El fenómeno místico: estudio comparado. Madrid: Trotta, 1999.

Pe. Douglas Alves Fontes

é doutor em Teologia pela PUC-Rio e padre da arquidiocese de Niterói-RJ,
onde exerce a função de reitor do seminário São José. Professor do Instituto Filosófico e Teológico do mesmo seminário. Secretário executivo do Regional Leste 1 da CNBB. E-mail: [email protected]