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Publicado em setembro-outubro de 2022 - ano 63 - número 347 - pág.: 12-19

Raab, mulher de fé. “Eu sei que o Senhor entregou a vocês esta terra” (Js 2,9).

Por Aíla Luzia Pinheiro de Andrade*

O artigo trata do papel de Raab na história da salvação. O objetivo é responder à questão sobre como uma mulher prostituta, estrangeira e inimiga se tornou exemplo de fé comparável ao de Abraão. A metodologia foi a revisão bibliográfica de obras que tratam especificamente da personagem Raab. Os resultados mostram que usufruir das promessas divinas não é privilégio determinado pelo cumprimento da Lei ou uma questão de etnia, mas é algo que se relaciona com a adesão de fé e o exercício da misericórdia.

Introdução

O livro de Josué tem por finalidade narrar o cumprimento da promessa de Deus a Abraão em relação a Canaã (Gn 13,14-18), promessa que foi reiterada ao longo do Pentateuco (Gn 12,7; 15,7; 26,2-3; Ex 6,8 etc.).

Os autores deuteronomistas1 estruturaram a historiografia de Israel (Js-2Rs) tendo como ponto de partida a entrada na Terra Prometida e como término a perda da terra (HAWK, 1991, p. 41). Em Js 1, as tribos se preparam para cruzar o Jordão e entrar em Canaã. Josué, o substituto de Moisés, recebe instruções divinas para ser “firme e corajoso” e não se desviar da Lei “nem para a direita nem para a esquerda” (Js 1,7), condição para a posse da terra.

Às portas da Terra Prometida, o povo sabe que Jericó é grande obstáculo à realização da conquista. Jericó está localizada no vale do Jordão, junto às passagens que levam ao território de Canaã. No imaginário daquela época, a cidade era tida como uma espécie de fortaleza inconquistável.

Antes que as tribos cruzassem o Jordão, Josué envia dois espiões a Jericó, a fim de reunir informações que facilitassem uma invasão subsequente bem-sucedida. A fé nas promessas de Deus não impediu que Josué usasse dos meios adequados para sair vitorioso.

O texto de Js 2 provoca forte impacto nos leitores, ao narrar que os espiões se hospedaram na casa de uma prostituta de nome Raab (Js 2,1). Provavelmente, essas narrativas tiveram origem em um conto popular (repleto de humor e insinuações sexuais) que se tornou, nas mãos dos autores deuteronomistas, um relato da derrota dos cananeus. A partir daí, Raab passa a ser a personagem principal, e não mais os espiões.

Entre as grandes protagonistas nas narrativas bíblicas – Sara, Míriam, Judite, Ester e outras que são louvadas por sua luta pela vida e pela dignidade do povo, verdadeiras representantes da fé israelita –, agora temos a estrangeira Raab, que, ademais, é prostituta.

Considerando a perspectiva deuteronomista, preocupada em manter a pureza da fé e da prática israelita (cf. Js 23,6-13), podemos afirmar que a história de Raab é notável. Por ser estrangeira e prostituta, é presumivelmente uma “armadilha” em potencial para os espiões israelitas, pois poderia seduzi-los para adorarem outros deuses (Js 23,12-13) ou desistirem de combater os cananeus. No entanto, é Raab quem se bandeia para o lado dos hebreus, confessando a fé no Deus de Israel e agindo em nome dessa fé.

1. Raab e os espiões em Jericó

Provavelmente, os dois espiões hospedaram-se na casa de Raab porque ali era o tipo de lugar onde se evitava fazer perguntas. Aquela casa, portanto, ofereceria a segurança do anonimato. Além disso, estava situada próxima à muralha da cidade e com uma janela para o lado de fora (Js 2,15), o que poderia favorecer uma fuga.

Outro modo de compreender os motivos de os espiões terem procurado hospedagem ali é pensar a casa de uma prostituta como local onde poderiam ter informações sobre a cidade, por se tratar de lugar frequentado por mercadores e outros tipos de viajantes. Já outros estudiosos preferem ressaltar que Raab pode simplesmente ter recebido os espiões como viajantes quaisquer, como uma forma de hospitalidade antiga (cf. Gn 18,1-5; Jz 19,14-21; HAWK, 1991, p. 61).

Os espiões foram descobertos e o fato relatado ao rei (Js 2,2), mas Raab os salva por meio de sua sabedoria. O rei enviou homens a Raab, que inventou uma história destinada a enganá-los e a impedir que capturassem os espiões (v. 4-5).

O autor bíblico destaca minuciosamente as atitudes de Raab:

– disse que não sabia que eles eram filhos de Israel;

– disse que já tinham ido embora;

– disse que não sabia onde poderiam ser encontrados;

– induziu os guardas do rei a pensar que, se os perseguissem rapidamente, os capturariam com facilidade.

Então, os guardas do rei foram procurar os espiões ao longo da estrada que levava às travessias rasas do rio Jordão. E assim que aqueles homens saíram, o portão de Jericó foi fechado.

2. A fé/fidelidade de Raab

Raab havia escondido os dois espiões (v. 4) e, quando percebeu que já estavam fora de perigo, “antes que se deitassem, ela subiu ao terraço” (v. 8). Na conversa com esses seus hóspedes, Raab mostrou estar bastante informada sobre o progresso dos israelitas desde que cruzaram o mar Vermelho (v. 10). As palavras dela ecoam as palavras do Deuteronômio, de que Deus iria deixar os cananeus aterrorizados ao ouvirem as notícias sobre o que acontecia com os oponentes de Israel (Dt 2,25). Raab diz: “Estamos apavorados, e todos os habitantes da terra tremem diante de vocês” (Js 2, 9); “ficamos desencorajados, e ninguém mais consegue respirar diante de vocês” (v. 11). A mulher cita, como exemplo, o que aconteceu com os reis amorreus Seom e Ogue, vencidos pelas tribos hebreias (v. 10). Por meio das palavras de Raab, o autor bíblico faz os cananeus reconhecerem o poder do Deus de Israel, que dá a terra aos descendentes de Abraão.

O autor destaca a profissão de fé da mulher cananeia, membro de um dos povos que serão destruídos para que Israel possua a terra. Raab se torna semelhante a Rute, a moabita, também representante de um povo adversário dos filhos de Israel. Rute diz que somente o Senhor é seu Deus e que Israel será seu povo (Rt 1,16-17; CROWELL, 2013, p. 1-18).

Raab começa sua confissão de fé com as palavras “eu sei” ou “eu estou ciente”, fórmula comumente usada quando um estrangeiro reconhece a verdade israelita (por exemplo, em Ex 18,11; 1Rs 17,24; 2Rs 5,15). Mais tarde se dirá que Deus enxertou Raab na comunidade da Aliança por causa de sua fé, semelhante à de Abraão, a qual lhe foi creditada como justiça (Gn 15,6). A participação na Aliança era resultado da fé, não derivava de etnia ou do cumprimento da Lei. A graça salvadora de Deus pode se estender além das fronteiras de Israel (CAMPBELL, 1972, p. 243-244).

Após a confissão de fé, Raab pede aos espiões que a recompensem por tê-los escondido, poupando a vida dela e de todos os seus familiares que viviam no perímetro da cidade (v. 12-13): “assim como eu os tratei com misericórdia, vocês também tratarão com misericórdia a minha família” (v. 12).

A palavra hesed, presente nos v. 12 e 14 e traduzida como “misericórdia”, expressa intensa lealdade, fidelidade e bondade que se originam em Deus. O termo descreve, com maior frequência, as ações benéficas de Deus para com seu povo. O uso de hesed por Raab, no v. 12, é um pedido para que os espiões estendam a ela e à sua família a lealdade e a bondade da Aliança, assim como ela foi boa e leal com eles, escondendo-os e mentindo aos guardas do rei para proteger a vida deles (HARRIS; ARCHER JR.; WALTKE, 1998, p. 499-503).

Os espiões fazem um juramento, garantindo que Raab e sua família serão tratadas com lealdade e fidelidade, com a condição de que não sejam denunciados (v. 14). Esse acordo entre Raab e os espiões é contrário a outros textos que proíbem os filhos de Israel de fazer qualquer tipo de pacto com os cananeus (Dt 7,1-4; Js 20,16-18).

3. O sinal: um cordão vermelho

Pelo acordo, cabia a Raab reunir todos os seus familiares em sua casa e distingui-la das demais, colocando um cordão vermelho na mesma janela pela qual os espiões estavam escapando (Js 2,18-21).

Enquanto eles permanecessem em Jericó, corriam o risco de ser descobertos. Aqui, o autor alivia a tensão da história: a mulher os ajuda a escapar de sua perigosa localização, no terraço da casa, para que possam completar sua missão. Ela os fez descer por uma corda (v. 15) e lhes deu orientações (v. 16). Raab, que já os havia protegido dos guardas do rei, continua a protegê-los desses mesmos homens, mediante a sabedoria de seu conselho.

Tendo os espiões partido, a mulher amarra o cordão vermelho na janela. Pode haver uma conexão entre esse sinal e a narrativa de Ex 12,13. Os hebreus foram protegidos em suas casas pelo sangue do cordeiro colocado nas ombreiras de suas portas (ASSIS, 2004, p. 82-90).

A palavra para cordão, em hebraico, é tiqvah, que também significa “esperança”. Raab se tornou um paradigma de esperança para Israel. A interpretação cristã viu no cordão vermelho um símbolo do sangue de Cristo, que redimiu os pecadores. Para Santo Ambrósio, Raab é uma prefiguração da comunidade cristã, que reuniu os convertidos de um vasto círculo de nações pagãs. Esse santo vê, no cordão vermelho amarrado na janela de Raab, a salvação universal em Cristo. Raab prefiguraria também a Igreja, como uma prostituta casta. Semelhante a Raab, a Igreja recebe com prazer todos os que chegam, mas Cristo a despojou de sua impureza e a tornou casta. Assim, a expressão casta meretrix enfatiza a natureza imaculada da Igreja, bem como sua constante necessidade de salvação (LAWSON, 2019, p. 10).

4. Interpretações judaicas e cristãs

Os dois espiões voltaram a Josué cheios de confiança e relataram tudo o que havia acontecido (v. 23). Estavam certos de que Deus lhes daria a terra da promessa (v. 24). Usaram as mesmas palavras de sua salvadora (Js 2,9.24) e do cântico de vitória, após Deus ter salvo os hebreus do faraó no mar Vermelho (Ex 15,15).

No tempo em que esse relato do livro de Josué foi escrito, no final do exílio da Babilônia e retorno para a Terra Prometida, o povo era constituído por uma multidão mista. Nesse contexto, a história de Raab lembra que o critério para participar da mesma família dos eleitos é a fé.

Raab tinha sido incrivelmente corajosa. Era uma mulher cananeia pertencente a um povo inimigo e estranho às alianças e às promessas divinas. Era uma mulher em um mundo de homens, vulnerável e sem direitos. No entanto, por meio de sua bravura de fé e fidelidade, o povo de Deus teve sua vitória. O autor bíblico continuou a tecer, em detalhes, a fé e o caráter de Raab até o final da história. Não Josué, não os espiões, não os homens, mas ela é quem é a heroína desse relato.

Os israelitas cruzaram o Jordão e tomaram Jericó. Josué ordenou que os dois espiões resgatassem Raab e a família dela, cujos descendentes, desde então, passaram a residir em Israel (Js 5,22-23.25).

Para defender a pureza da fé, judeus posteriores tentaram amenizar o impacto que o texto de Js 2 causava nos leitores. Por isso, interpretaram o termo hebraico para “prostituta” como “estalajadeira”, na versão aramaica do Antigo Testamento intitulada Targum Jonathan (cf. ANDRADE; RIBEIRO, 2020, p. 55-72).

Outros sábios judeus afirmam que, durante os 40 anos em que os israelitas vagaram no deserto, não houve príncipe ou governante de Canaã que não tivesse tido relações com Raab, porque era a mais bonita das mulheres; portanto, ela estava bem informada a respeito de tudo que acontecia em Jericó e nas cidades-Estado de Canaã. Após a conquista de Jericó pelos israelitas, Raab teria se tornado uma piedosa prosélita (convertida ao Senhor) e até teria se casado com Josué e se tornado antepassada de sacerdotes e profetas, entre os quais Jeremias (RAHAB, [entre 2002 e 2021]).

Raab também impactou o cristianismo nascente. Tornou-se um dos principais exemplos de fé a serem imitados pelos seguidores de Jesus. Em Tg 2,25, é elogiada como alguém que foi justificada por sua fé operante. Os primeiros escritores cristãos seguiram a linha dos sábios judeus que a exaltavam como exemplo de convertida ao Senhor. Com base em Hb 11,31, pode-se dizer que o impacto causado, ao longo da história, pela fé e atitude de Raab decorreu do fato de que ela não tinha nenhuma razão para acreditar em Deus – sobretudo em sua misericórdia –, mas ainda assim o fez.

Após a era apostólica, os cristãos também usaram a história de Raab para justificar o axioma “fora da Igreja não há salvação” (extra Ecclesiam nulla salus). Usaram como argumento o fato de que a cidade inteira de Jericó – símbolo do mundo fora da Igreja – foi amaldiçoada e destruída. Como somente as pessoas que estavam na casa de Raab foram poupadas (Js 6,17) – a casa da prostituta sendo símbolo da Igreja –, então quem estivesse fora não seria salvo (LAWSON, 2019, p. 4; 13).

Considerações finais

O testemunho de Raab, no episódio de Js 2, é notável até para o leitor moderno, por provir de uma pessoa que era a antítese do que Israel deveria ser, moral e religiosamente. Mesmo assim, o autor bíblico a destaca como protagonista das narrativas que descrevem a entrada das tribos hebreias em Canaã. Raab ouviu falar dos poderosos atos de Deus e lhe bastou isso para fazer uma adesão de fé. Adesão arriscada, pois poderia ter sido morta pelo rei de Jericó ou pelos filhos de Israel. Esconder os espiões, com risco da própria vida, demonstra sua fé corajosa. Ao protegê-los, Raab arriscou a própria vida e a de seus familiares. Esse foi um momento crítico de decisão.

À medida que a narrativa se encaminhava para o fim, os primeiros leitores, no final do exílio, iam tendo a sensação de que valia a pena confiar em Deus e nas suas promessas.  A missão dos espiões, desde o início, foi repleta de perigos.  A narrativa retrata os cananeus resolutos em sua perseguição aos espiões, a ponto de procurá-los durante dias. O leitor antigo sabia que, se tivessem sido capturados, certamente teriam sido torturados e, finalmente, mortos. Isso teria comprometido definitivamente as tentativas de conquista da terra. No entanto, apesar da incursão angustiante deles em território hostil, Deus os trouxe de volta a Josué ilesos e sua missão foi cumprida, graças a Raab.

Aquela que, no início do relato, foi apresentada como prostituta ficou conhecida durante milênios por sua fé. A voz do autor deuteronomista se fez ouvir de forma subjacente ao escrito. Raab confessou não só sua reverência a Deus, mas também sua fé nele, e implorou por misericórdia. Ela é a cananeia que não segue Baal, mas o Deus da Aliança, ao passo que os filhos de Israel abandonam o Senhor, o Deus libertador, que fez promessas aos patriarcas, para adorar Baal, deus dos seus inimigos.

Por que essa mulher pagã, cananeia, com uma ocupação questionável, poria a vida em risco por dois espiões israelitas? Por que confiaria neles ou em sua palavra? Como poderia essa mulher fazer uma confissão de fé tão autêntica, e por qual motivo?

Raab, com sua confiança em Deus, fortaleceu a fé dos espiões. Eles não são os mais importantes no relato, nem sequer são nomeados. A fé atuante dessa mulher começa com uma submissão humilde à vontade de Deus a respeito da própria vida. Os espiões e os filhos de Israel que estavam no acampamento eram descendentes de uma geração que havia morrido no deserto por duvidar de Deus e de sua palavra. E os que estavam lendo, séculos depois, pela primeira vez esse relato eram filhos daqueles que foram levados para o exílio por causa da infidelidade à Aliança.

Quando essas narrativas foram recebidas, era considerada inalcançável uma vitória militar sobre aqueles que dominavam Israel, a saber, os babilônios ou persas. O povo de Deus precisava ser lembrado novamente da misericórdia divina e do fato de que o Senhor está sempre determinado a resgatar seu povo das mãos dos opressores, agindo por meio daqueles considerados os mais fracos e inaptos.

Assim como os espiões salvos pela bondade e benevolência do Senhor mediante uma mulher cananeia e prostituta, a audiência original da narrativa seria libertada de todos os seus inimigos enquanto perseverasse na fidelidade ao seu Deus.

Raab, a prostituta cananeia, acreditava que o Deus de Israel daria a Terra Prometida ao povo da Aliança. A repetição das palavras de Raab pelos espiões, ao encontrarem Josué, apenas reforça esse ponto. A promessa de Deus era algo certo (Dt 2,25; 11,25). As palavras conclusivas dos espiões motivariam, encorajariam e exortariam essa audiência israelita, em particular, a avançar com ousadia para a retomada da terra, que havia sido conquistada com Josué e depois fora perdida no exílio.

Os primeiros passos de Josué poderiam ter deixado o povo envolto em dúvidas e desanimado, porque Canaã não fora completamente subjugada. O povo de Israel teve de conviver durante séculos com os inimigos ali ao seu lado. Essas palavras conclusivas reforçariam apaixonadamente que a promessa divina feita no início de tudo se concretizaria, se continuassem confiando em Deus e sendo-lhe fiéis.

O efeito que esses relatos causaram nos exilados em crise de fé, inclinados a uma atitude de fechamento aos estrangeiros e de preconceito em relação às mulheres, deve nos impactar da mesma forma hoje, principalmente em tempos em que constatamos a retomada da rigidez nos costumes, a falta de misericórdia com as diferenças e a crise da fidelidade a Deus.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, ALP; RIBEIRO, Susie H. Targumim, as traduções aramaicas do Antigo Testamento, e alguns paralelos com o Novo Testamento.
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WISEMAN, Donald John. Rahab of Jericho. Tyndale House Bulletin, Cambridge, v. 14, p. 8-11, Jun. 1964.

Aíla Luzia Pinheiro de Andrade*

*é graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - MG), onde também cursou mestrado e doutorado. Atualmente, leciona na Universidade Católica de Pernambuco e na Faculdade Católica do Rio Grande do Norte. Escreveu Palavra viva e eficaz, pela Paulus. E-mail: [email protected]